Avaliação do fluxo parietal pela ultrassonografia com Doppler em cores no diagnóstico de atividade na doença inflamatória intestinal em pacientes pediátricos
Marco Aurélio Castellano, Vanessa Scheeffer, Vanessa Petersen, Themis Reverbel da Silveira
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Abstract
Resumo Objetivo: Avaliar a atividade da doença inflamatória intestinal (DII) por ultrassonografia (US) com Doppler em cores, comparada à concentração de calprotectina fecal (CF) em pacientes pediátricos. Materiais e Métodos: Em uma série consecutiva, no período entre 2014 e 2020, foram avaliados 53 exames de 44 pacientes pediátricos: 28 casos de doença de Crohn, 15 de colite ulcerativa e um de colite indeterminada. O diagnóstico da DII foi feito pelos critérios de Porto. O fluxo parietal foi a alteração estudada mais detalhadamente e classificada pelo pesquisador principal e por dois radiologistas pediátricos cegados aos valores de CF e de US Doppler. Baixo fluxo parietal foi definido pela captação de até 2 sinais de US Doppler/cm2, fluxo moderado entre 3 e 5 sinais/cm2 e alto fluxo mais de 5 sinais/cm2. Resultados: Houve concordância substancial entre os radiologistas (kappa = 0,73). Nos exames com baixo fluxo parietal a CF média foi 92 μg/g (intervalo interquartil: 33-661 μg/g) e nos exames com alto fluxo a CF média foi 2.286 μg/g (intervalo interquartil: 1.728-5.612 μg/g). Na amostra total, a US demonstrou sensibilidade de 89,7% e especificidade de 92,0% para detecção da atividade inflamatória, 95,5% e 90,9% na doença de Crohn e 81,3% e 100,0% na colite ulcerativa, respectivamente. Conclusão: Houve forte correlação entre a US da parede intestinal e os valores da concentração de CF na avaliação da atividade inflamatória na DII de pacientes pediátricos.