A. H. A. D. Moraes, Izabelly Correia dos Santos Brayner
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Abstract
A língua é um código linguístico que possui um caráter simbólico-político e está presente nas relações sociais e, consequentemente, na história das sociedades. Este artigo objetiva tecer reflexões acerca de políticas educacionais e linguísticas que orientam o ensino das línguas adicionais para pessoas surdas no Brasil de forma a instigar uma melhoria nas práticas educacionais inclusivas que respeitem as especificidades linguísticas das comunidades surdas brasileiras. Para tanto, fundamentamos nossas discussões em Moutinho (2016), Quadros (2017), Rocha e Melo (2019), e Tílio (2019), entre outros. A metodologia adotada foi bibliográfica e documental de natureza exploratória/qualitativa de documentos, leis e decretos. Como resultados, encontramos um apagamento das diferenças em propostas de documentos que orientam o ensino de línguas para surdos e que não há ainda oferta de condições favoráveis para o pleno desenvolvimento linguístico de surdos em línguas adicionais nem o investimento adequado na formação de profissionais mediadores desse processo.