Maria José Pires Barros Cardozo, Melcka Yulle Conceição Ramos, Ivaldina Santos Pereira
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Abstract
O presente artigo discorre sobre a relação entre a gestão democrática e a construção de uma cultura escolar inclusiva, por meio da atuação da comunidade escolar, em especial da professora da sala de aula regular e da professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), no âmbito da inclusão escolar das crianças autistas. Para tanto, realizamos revisão bibliográfica e documental, especificamente o Plano Municipal de Educação (2014-2024) e a Proposta Curricular da Educação Infantil e Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal De São Luís – MA (2023). Durante a pesquisa realizada em uma escola da rede pública municipal de São Luís, MA, que oferta a Educação Infantil, analisamos os princípios norteadores que orientam as decisões sobre o trabalho didático-pedagógico da escola, identificamos as adaptações administrativas, pedagógicas e curriculares realizadas, bem como analisamos a implementação do Plano Educacional Individualizado (PEI) das crianças com necessidades educacionais especiais. A base teórico-metodológica, de natureza qualitativa, possibilitou a análise dos dados advindos das observações e participação na gestão escolar e na sala de aula, aos quais demonstram que a construção da escola inclusiva requer a autonomia e a participação dos sujeitos da comunidade escolar na organização e gestão escolar, de forma que a instituição promova o acesso aos conhecimentos historicamente sistematizados, via processos de aprendizagem e desenvolvimento aos estudantes, sobretudo aqueles com necessidades educacionais especiais.