{"title":"Transgressive anthropological pedagogies: (re)making anthropology from the stitching of fieldwork notebooks","authors":"Ana Clara Damásio, Mariane da Silva Pisani","doi":"10.5007/2175-8034.2024.e93946","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\nO objetivo do artigo foi problematizar alguns dos processos de formação em antropologia para cientistas sociais e antropólogos(as) no ensino superior a partir de experiências distintas, mas complementares entre si, vivenciadas por duas educadoras-antropólogas em suas respectivas instituições de ensino. O artigo aborda como a partir de uma atividade pedagógica transgressora, a costura de cadernos de campo, as educadoras-antropólogas puderam trabalhar noções como etnografia, trabalho de campo, subjetividades, autoridade etnográfica e diferenças. Os relatos apresentados foram produzidos na retomada das atividades presenciais em duas universidades públicas brasileiras, a UnB e a UFPI, logo após a instauração de medidas de flexibilização da pandemia e retomada dos contatos presenciais em sala de aula. Assim, é possível perceber que a Antropologia, assim como os processos de ensino-aprendizado, podem ser compreendidos como atividades artesanais, uma vez que a artesanalidade do processo etnográfico não está presente apenas no campo, mas também em sala de aula. \n\n\n","PeriodicalId":265208,"journal":{"name":"Ilha Revista de Antropologia","volume":"30 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ilha Revista de Antropologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93946","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo do artigo foi problematizar alguns dos processos de formação em antropologia para cientistas sociais e antropólogos(as) no ensino superior a partir de experiências distintas, mas complementares entre si, vivenciadas por duas educadoras-antropólogas em suas respectivas instituições de ensino. O artigo aborda como a partir de uma atividade pedagógica transgressora, a costura de cadernos de campo, as educadoras-antropólogas puderam trabalhar noções como etnografia, trabalho de campo, subjetividades, autoridade etnográfica e diferenças. Os relatos apresentados foram produzidos na retomada das atividades presenciais em duas universidades públicas brasileiras, a UnB e a UFPI, logo após a instauração de medidas de flexibilização da pandemia e retomada dos contatos presenciais em sala de aula. Assim, é possível perceber que a Antropologia, assim como os processos de ensino-aprendizado, podem ser compreendidos como atividades artesanais, uma vez que a artesanalidade do processo etnográfico não está presente apenas no campo, mas também em sala de aula.