{"title":"A autoetnografia como processo formativo em Antropologia: deficiência, percepção e aprendizagem","authors":"Ceres Karam Brum","doi":"10.5007/2175-8034.2024.e93927","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo se constitui em um relato de experiência com a autoetnografia, como método e narrativa, para a realização de uma investigação sobre deficiência visual. Ao enfocar o processo de reconhecimento do nistagmo e da visão monocular como minha forma de estar no mundo, objetivo realizar uma reflexão a respeito dos lugares do trabalho de campo na formação de antropólogas, o espaço do self na pesquisa etnográfica e a dimensão transformadora da autoetnografia na aceitação da deficiência como modo de estar no mundo e universo perceptivo. Pretendo enfocar o trabalho de campo em sua dinâmica como um universo fenomenológico de aprendizado situacional enriquecido pela percepção da autoetnografia no sentido de ser um passo imprescindível na concretização da Antropologia como uma filosofia do humano.","PeriodicalId":265208,"journal":{"name":"Ilha Revista de Antropologia","volume":"30 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ilha Revista de Antropologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93927","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo se constitui em um relato de experiência com a autoetnografia, como método e narrativa, para a realização de uma investigação sobre deficiência visual. Ao enfocar o processo de reconhecimento do nistagmo e da visão monocular como minha forma de estar no mundo, objetivo realizar uma reflexão a respeito dos lugares do trabalho de campo na formação de antropólogas, o espaço do self na pesquisa etnográfica e a dimensão transformadora da autoetnografia na aceitação da deficiência como modo de estar no mundo e universo perceptivo. Pretendo enfocar o trabalho de campo em sua dinâmica como um universo fenomenológico de aprendizado situacional enriquecido pela percepção da autoetnografia no sentido de ser um passo imprescindível na concretização da Antropologia como uma filosofia do humano.