{"title":"EDUCAÇÃO, SUJEITOS E LUGAR DE FALA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DOS ESTUDOS CULTURAIS","authors":"Taís Mendes Carneiro, J. Fonseca","doi":"10.55028/gepfip.v1i13.20443","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo aborda os desafios enfrentados pela educação contemporânea em um contexto de pós-modernidade, destacando a importância dos Estudos Culturais e da Interseccionalidade na compreensão teórica na reflexão sobre as questões relativas aos sujeitos da educação. Enfatiza a necessidade de considerar o ambiente escolar como um espaço cultural de diversidades, reconhecendo as influências do meio social, das redes sociais e da família sobre os indivíduos na comunidade escolar ressaltando a necessidade de ampliar os espaços de fala no ambiente escolar, promovendo a escuta afetiva como instrumento para compreender e adequar as subjetividades dos estudantes.Intenta-se estender o debate para o âmbito político, apontando que a escola pública, como instituição cultural e acadêmica gerida pelo Estado, está sujeita às políticas públicas que refletem as escolhas de governantes, que algumas vezes não são benéficas para a educação. Por vezes, o reflexo disso são situações conflitivas, pois não é usual ter um estudo prévio, ou uma consulta interna comunidade para debater a funcionalidade de tais ações neste que é um ambiente cultural tão plural. Observa-se, deste modo, que a gestão democrática tão defendida em legislação e no discurso da Formação Continuada de professores, distancia-se da sua função, por desconsiderar o mais importante, o parecer daqueles que diariamente estão colocando em prática vivências, saber cientifico e procedimentos metodológicos e técnicos. Pretende-se ainda discutir sobre as influências das redes sociais na formação de opinião e na disseminação de ideologias; nesse tocante é mencionada a atuação da extrema direita, o discurso de ódio e a manipulação de informações para justificar determinadas agendas.Busca-se ainda enfatizar a importância de integrar perspectivas teóricas dos Estudos Culturais, através de revisão bibliográfica, nas práticas educacionais afim de criar ambientes inclusivos, no qual se celebra a riqueza das experiências individuais e se respeita a integralidade de cada indivíduo.","PeriodicalId":508852,"journal":{"name":"Revista Diálogos Interdisciplinares","volume":" 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Diálogos Interdisciplinares","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55028/gepfip.v1i13.20443","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo aborda os desafios enfrentados pela educação contemporânea em um contexto de pós-modernidade, destacando a importância dos Estudos Culturais e da Interseccionalidade na compreensão teórica na reflexão sobre as questões relativas aos sujeitos da educação. Enfatiza a necessidade de considerar o ambiente escolar como um espaço cultural de diversidades, reconhecendo as influências do meio social, das redes sociais e da família sobre os indivíduos na comunidade escolar ressaltando a necessidade de ampliar os espaços de fala no ambiente escolar, promovendo a escuta afetiva como instrumento para compreender e adequar as subjetividades dos estudantes.Intenta-se estender o debate para o âmbito político, apontando que a escola pública, como instituição cultural e acadêmica gerida pelo Estado, está sujeita às políticas públicas que refletem as escolhas de governantes, que algumas vezes não são benéficas para a educação. Por vezes, o reflexo disso são situações conflitivas, pois não é usual ter um estudo prévio, ou uma consulta interna comunidade para debater a funcionalidade de tais ações neste que é um ambiente cultural tão plural. Observa-se, deste modo, que a gestão democrática tão defendida em legislação e no discurso da Formação Continuada de professores, distancia-se da sua função, por desconsiderar o mais importante, o parecer daqueles que diariamente estão colocando em prática vivências, saber cientifico e procedimentos metodológicos e técnicos. Pretende-se ainda discutir sobre as influências das redes sociais na formação de opinião e na disseminação de ideologias; nesse tocante é mencionada a atuação da extrema direita, o discurso de ódio e a manipulação de informações para justificar determinadas agendas.Busca-se ainda enfatizar a importância de integrar perspectivas teóricas dos Estudos Culturais, através de revisão bibliográfica, nas práticas educacionais afim de criar ambientes inclusivos, no qual se celebra a riqueza das experiências individuais e se respeita a integralidade de cada indivíduo.