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Abstract
Este artigo parte de Um pequeno herói, livro de Dostoiévski escrito em 1849, que versa sobre o final da infância de um garoto. Na história, o artista antecipa questões que Freud só levou ao público décadas depois, e que concernem ao infantil ou ao que dele resta. Esse resto, desprezado pela ciência em sua formalização matemática, é material de trabalho do psicanalista. Aposta-se, portanto, em uma maneira de se servir da literatura em psicanálise que vá além do “roça-roça literário” denunciado por Lacan (1971), e que se volte àquilo que resta à maneira do “truque analítico”, um truque que é ao mesmo tempo lógico, poético e ético.