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Abstract
A aparição de um novo vírus, que mobilizou o mundo inteiro, configurou-se como um acontecimento de real como nos diz Soler (2018), na medida em que marcou um antes e um depois com efeitos ainda incalculáveis. Diante dessa contingência, fomos convocados a responder não somente como sujeitos de nossa vida pessoal, mas também como analistas. Como dar seguimento às análises diante da urgência do isolamento social e do confinamento? Se, para muitos pacientes adultos e adolescentes, o trabalho de escuta a distância, de forma online, parecia poder se sustentar, como proceder com aqueles que transitam pela infância, já que sua produção coloca o corpo em cena através do brincar? A partir de recortes de dois casos clínicos, o presente artigo discute os limites e as possibilidades da análise online de crianças no contexto da pandemia, à luz dos conceitos fundamentais que orientam a clínica psicanalítica.