Gabriela Gomes Mantovani, Vanessa Fortunato de Paiva, Jefferson Andronio Ramundo Staduto
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Abstract
O artigo teve como objetivo mensurar e analisar as disparidades e discriminação de rendimentos entre grupos socialmente vulneráveis no mercado de trabalho brasileiro, por gênero, cor da pele e orientação sexual. Foram utilizados os microdados da PNAD-C para 2019, regressões quantílicas incondicionais (RIF regressions) e decomposição quantílica (RIF decomposition). Os resultados das regressões mostraram que homens e brancos recebem mais que mulheres e não brancos, sendo que os trabalhadores com baixos rendimentos e as mulheres foram os mais afetados. Pela decomposição de rendimentos quantílica constatou-se que: i) a discriminação foi responsável pela maioria da diferença de remuneração entre homens e mulheres; ii) o efeito explicado foi o fomentador das disparidades de renda entre brancos e não brancos e entre homossexuais e heterossexuais; e iii) tem-se a presença de discriminação por gênero e cor da pele, embora o mesmo não possa ser afirmado para a análise da orientação sexual.