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Abstract
O texto parte de um trecho escrito em uma Prova Platô realizada durante o minicurso Nem toda mulher é bunda, nem toda professora é branca, na Semana de Integração Acadêmica da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, pois além de chamar atenção, junto aos burburinhos, em sala de aula, durante sua realização, e gerar comentários nas folhas da própria prova, abre-se uma fenda para questionar sobre os entendimentos e delimitações do que compreende-se como identidade, tensionando, também, o entendimento acerca dos patriarcados (Lerner, 2019) e suas tecnologias. Assim, o artigo tem por metodologia a análise empírica de capturas oriundas da prova, objetivando desestruturar ideias fixas de violências, seus atores e suas vítimas a partir da ideia de precarização ontológica (Butler, 2018), defendendo a luta coletiva como meio para as múltiplas existências. Como resultado, apesar de não propor uma ideia salvacionista, o artigo implica a necessidade de levantar questionamentos sobre os patriarcados e seus atravessamentos.