José Mateus dos Santos Neto, Larissa Guerra Fernandes, Jordana Oliveira Silva, Juliana Roque de Souza Araujo, Gisela Gomes Fraga, Ana Flavia Candido Barbosa, Alissom Cândido Costa e Silva, Anderson Cândido Costa Silva, Osman Anderson Xavier Santos, Yana Maílla Pamplona Costa, Gabriela Garcia Vieira da Silva
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Abstract
A interdependência entre fatores demográficos e socioeconômicos no Brasil tem moldado o perfil de morbimortalidade do país, refletindo a transição epidemiológica em curso. Apesar da queda na mortalidade por doenças cardiovasculares e neoplasias, há um aumento preocupante nas doenças infecciosas, especialmente entre os idosos. O envelhecimento populacional, resultado da diminuição das taxas de mortalidade e natalidade desde 1970, sugere um futuro com uma população cada vez mais idosa e vulnerável a infecções. Este estudo analisa as internações por doenças infecciosas e parasitárias em idosos de dezembro de 2018 a dezembro de 2023. Utilizando dados do DATASUS/TABNET e o censo de 2022 do IBGE, foram analisadas variáveis como sexo, faixa etária e local de residência. Os resultados mostram um aumento significativo nas internações e mortalidade, com destaque para doenças bacterianas e virais, especialmente durante a pandemia de COVID-19. As mulheres e as populações branca e parda apresentaram taxas de mortalidade mais altas. A pandemia teve um impacto significativo na taxa de mortalidade, especialmente em 2020 e 2021. A análise destaca a importância de estratégias preventivas e cuidados especializados para a população idosa, visando melhorar a qualidade de vida e reduzir a morbimortalidade.