E. M. Souza, Emanuel de Souza Pereira, Vitor Prates Lorenzo, Eliatânia Clementino Costa, Daniel Ferreira Amaral, Marília Victória de Souza Moreira, Enzo Loandos Oliveira
{"title":"Atividade larvicida do extrato aquoso e do hidrolato das folhas de Melosa frente ao Aedes aegypti","authors":"E. M. Souza, Emanuel de Souza Pereira, Vitor Prates Lorenzo, Eliatânia Clementino Costa, Daniel Ferreira Amaral, Marília Victória de Souza Moreira, Enzo Loandos Oliveira","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18890","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O inseto Aedes aegypti é o vetor do vírus que causa arboviroses como Dengue, Febre Amarela Urbana, Zika e Chikungunya. Atualmente o combate e controle desse mosquito ocorre por meio de larvicidas e inseticidas sintéticos, eliminação de criadouros e campanhas de conscientização. Diante disso, faz-se necessário estudos a procura por métodos alternativos de baixo custo e que não agrida o meio ambiente, a exemplo de larvicidas botânicos. Nesse cenário, a Caatinga, apresenta muitas espécies importantes para prospecção de moléculas inseticidas e larvicidas. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar in vitro o efeito larvicida do extrato aquoso e do hidrolato de Ruellia asperula frente às larvas do mosquito A. aegypti. Os ensaios experimentais foram realizados no Laboratório de Química do Campus Petrolina Zona Rural. Para obtenção dos resultados, foram realizados dois bioensaios: um para avaliar o efeito do extrato aquoso (folhas secas) e outro para avaliar o efeito do hidrolato (folhas frescas) sobre a fase larval (L2/L3) de A. aegypti, com delineamento inteiramente casualizado, sete tratamentos (0,1, 2, 3, 4, 5 e 6% do extrato) em triplicata; e cinco tratamentos (0, 12,5, 25, 50 e 100% do hidrolato) em triplicata. Sendo analisada a taxa de mortalidade larval em 24h, 48h e 72h. Cada unidade amostral foi constituída por um béquer de vidro (50 mL) com dez larvas, totalizando trinta larvas por tratamento. Os bioensaios revelaram potencial larvicida, o extrato aquoso de melosa após 24h de exposição ocasionou mortalidade de 96, 67% (T4) e 100% (T6 e T7) das larvas. Já o hidrolato de melosa com a concentração de 100% de hidrolato levou a mortalidade de 100% das larvas em 24h. Os achados deste estudo revelaram que o extrato aquoso e o hidrolato de R. asperula, são promissores larvicidas naturais e podem auxiliar no controle do A, aegypti. Entretando, mais pesquisas que envolvam análise da composição química, toxicidade e citotoxicidade, e viabilidade econômica desses produtos são necessárias.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"122 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ouricuri","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18890","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O inseto Aedes aegypti é o vetor do vírus que causa arboviroses como Dengue, Febre Amarela Urbana, Zika e Chikungunya. Atualmente o combate e controle desse mosquito ocorre por meio de larvicidas e inseticidas sintéticos, eliminação de criadouros e campanhas de conscientização. Diante disso, faz-se necessário estudos a procura por métodos alternativos de baixo custo e que não agrida o meio ambiente, a exemplo de larvicidas botânicos. Nesse cenário, a Caatinga, apresenta muitas espécies importantes para prospecção de moléculas inseticidas e larvicidas. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar in vitro o efeito larvicida do extrato aquoso e do hidrolato de Ruellia asperula frente às larvas do mosquito A. aegypti. Os ensaios experimentais foram realizados no Laboratório de Química do Campus Petrolina Zona Rural. Para obtenção dos resultados, foram realizados dois bioensaios: um para avaliar o efeito do extrato aquoso (folhas secas) e outro para avaliar o efeito do hidrolato (folhas frescas) sobre a fase larval (L2/L3) de A. aegypti, com delineamento inteiramente casualizado, sete tratamentos (0,1, 2, 3, 4, 5 e 6% do extrato) em triplicata; e cinco tratamentos (0, 12,5, 25, 50 e 100% do hidrolato) em triplicata. Sendo analisada a taxa de mortalidade larval em 24h, 48h e 72h. Cada unidade amostral foi constituída por um béquer de vidro (50 mL) com dez larvas, totalizando trinta larvas por tratamento. Os bioensaios revelaram potencial larvicida, o extrato aquoso de melosa após 24h de exposição ocasionou mortalidade de 96, 67% (T4) e 100% (T6 e T7) das larvas. Já o hidrolato de melosa com a concentração de 100% de hidrolato levou a mortalidade de 100% das larvas em 24h. Os achados deste estudo revelaram que o extrato aquoso e o hidrolato de R. asperula, são promissores larvicidas naturais e podem auxiliar no controle do A, aegypti. Entretando, mais pesquisas que envolvam análise da composição química, toxicidade e citotoxicidade, e viabilidade econômica desses produtos são necessárias.