Pub Date : 2024-07-09DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19594
Robson Marques dos Santos, Juracy Marques dos Santos, José Radamés Benevides de Melo
As riquezas minerais e a diversidade social, ecológica e ambiental sertaneja são retratadas neste artigo cujo principal objetivo foi analisar as cadeias textual-discursivas do livro Amputações das Montanhas do Sertão: Ecocídio e Mineração na Bahia, uma publicação do ano de 2021 do coletivo de autores do Movimento Salve as Serras, e descrever as construções ideológicas determinantes para a salvaguarda ou destruição da socioecobiodiversidade da cadeia montanhosa e subsolo das serras da porção norte do sertão da Bahia. O estudo assumiu a abordagem teórico-metodológica do plurilinguismo dialogizado do Círculo de Bakthin, Volochínov e Medvedev e adotou suas categorias analíticas como ferramentas para examinar as construções ideológicas do Movimento Salve as Serras nos contextos sociais, políticos, econômicos, ecológicos, ambientais e acadêmicos nas serras sertanejas da Bahia. Os resultados das análises revelaram que as atividades dos setores minerários e garimpeiros, com a conivência e cumplicidade do Estado baiano, destroem as montanhas, contaminam corpos hídricos e solos, alteram o subsolo, promovem injustiça social e econômica, geram conflitos socioambientais nos territórios e comunidades tradicionais serranos da porção norte do sertão da Bahia e que as mobilizações do Movimento Salve Serras relatam e denunciam crimes de etno e ecocídio e ilegalidades, sendo estas mobilizações fundamentais para a salvaguarda da socioecobiodiversidade dessa cadeia montanhosa na Bahia, que é parte da Cordilheira do Espinhaço, no semiárido brasileiro.
{"title":"Desterrar","authors":"Robson Marques dos Santos, Juracy Marques dos Santos, José Radamés Benevides de Melo","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19594","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19594","url":null,"abstract":"As riquezas minerais e a diversidade social, ecológica e ambiental sertaneja são retratadas neste artigo cujo principal objetivo foi analisar as cadeias textual-discursivas do livro Amputações das Montanhas do Sertão: Ecocídio e Mineração na Bahia, uma publicação do ano de 2021 do coletivo de autores do Movimento Salve as Serras, e descrever as construções ideológicas determinantes para a salvaguarda ou destruição da socioecobiodiversidade da cadeia montanhosa e subsolo das serras da porção norte do sertão da Bahia. O estudo assumiu a abordagem teórico-metodológica do plurilinguismo dialogizado do Círculo de Bakthin, Volochínov e Medvedev e adotou suas categorias analíticas como ferramentas para examinar as construções ideológicas do Movimento Salve as Serras nos contextos sociais, políticos, econômicos, ecológicos, ambientais e acadêmicos nas serras sertanejas da Bahia. Os resultados das análises revelaram que as atividades dos setores minerários e garimpeiros, com a conivência e cumplicidade do Estado baiano, destroem as montanhas, contaminam corpos hídricos e solos, alteram o subsolo, promovem injustiça social e econômica, geram conflitos socioambientais nos territórios e comunidades tradicionais serranos da porção norte do sertão da Bahia e que as mobilizações do Movimento Salve Serras relatam e denunciam crimes de etno e ecocídio e ilegalidades, sendo estas mobilizações fundamentais para a salvaguarda da socioecobiodiversidade dessa cadeia montanhosa na Bahia, que é parte da Cordilheira do Espinhaço, no semiárido brasileiro.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"63 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141665063","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-09DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18890
E. M. Souza, Emanuel de Souza Pereira, Vitor Prates Lorenzo, Eliatânia Clementino Costa, Daniel Ferreira Amaral, Marília Victória de Souza Moreira, Enzo Loandos Oliveira
O inseto Aedes aegypti é o vetor do vírus que causa arboviroses como Dengue, Febre Amarela Urbana, Zika e Chikungunya. Atualmente o combate e controle desse mosquito ocorre por meio de larvicidas e inseticidas sintéticos, eliminação de criadouros e campanhas de conscientização. Diante disso, faz-se necessário estudos a procura por métodos alternativos de baixo custo e que não agrida o meio ambiente, a exemplo de larvicidas botânicos. Nesse cenário, a Caatinga, apresenta muitas espécies importantes para prospecção de moléculas inseticidas e larvicidas. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar in vitro o efeito larvicida do extrato aquoso e do hidrolato de Ruellia asperula frente às larvas do mosquito A. aegypti. Os ensaios experimentais foram realizados no Laboratório de Química do Campus Petrolina Zona Rural. Para obtenção dos resultados, foram realizados dois bioensaios: um para avaliar o efeito do extrato aquoso (folhas secas) e outro para avaliar o efeito do hidrolato (folhas frescas) sobre a fase larval (L2/L3) de A. aegypti, com delineamento inteiramente casualizado, sete tratamentos (0,1, 2, 3, 4, 5 e 6% do extrato) em triplicata; e cinco tratamentos (0, 12,5, 25, 50 e 100% do hidrolato) em triplicata. Sendo analisada a taxa de mortalidade larval em 24h, 48h e 72h. Cada unidade amostral foi constituída por um béquer de vidro (50 mL) com dez larvas, totalizando trinta larvas por tratamento. Os bioensaios revelaram potencial larvicida, o extrato aquoso de melosa após 24h de exposição ocasionou mortalidade de 96, 67% (T4) e 100% (T6 e T7) das larvas. Já o hidrolato de melosa com a concentração de 100% de hidrolato levou a mortalidade de 100% das larvas em 24h. Os achados deste estudo revelaram que o extrato aquoso e o hidrolato de R. asperula, são promissores larvicidas naturais e podem auxiliar no controle do A, aegypti. Entretando, mais pesquisas que envolvam análise da composição química, toxicidade e citotoxicidade, e viabilidade econômica desses produtos são necessárias.
{"title":"Atividade larvicida do extrato aquoso e do hidrolato das folhas de Melosa frente ao Aedes aegypti","authors":"E. M. Souza, Emanuel de Souza Pereira, Vitor Prates Lorenzo, Eliatânia Clementino Costa, Daniel Ferreira Amaral, Marília Victória de Souza Moreira, Enzo Loandos Oliveira","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18890","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18890","url":null,"abstract":"O inseto Aedes aegypti é o vetor do vírus que causa arboviroses como Dengue, Febre Amarela Urbana, Zika e Chikungunya. Atualmente o combate e controle desse mosquito ocorre por meio de larvicidas e inseticidas sintéticos, eliminação de criadouros e campanhas de conscientização. Diante disso, faz-se necessário estudos a procura por métodos alternativos de baixo custo e que não agrida o meio ambiente, a exemplo de larvicidas botânicos. Nesse cenário, a Caatinga, apresenta muitas espécies importantes para prospecção de moléculas inseticidas e larvicidas. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar in vitro o efeito larvicida do extrato aquoso e do hidrolato de Ruellia asperula frente às larvas do mosquito A. aegypti. Os ensaios experimentais foram realizados no Laboratório de Química do Campus Petrolina Zona Rural. Para obtenção dos resultados, foram realizados dois bioensaios: um para avaliar o efeito do extrato aquoso (folhas secas) e outro para avaliar o efeito do hidrolato (folhas frescas) sobre a fase larval (L2/L3) de A. aegypti, com delineamento inteiramente casualizado, sete tratamentos (0,1, 2, 3, 4, 5 e 6% do extrato) em triplicata; e cinco tratamentos (0, 12,5, 25, 50 e 100% do hidrolato) em triplicata. Sendo analisada a taxa de mortalidade larval em 24h, 48h e 72h. Cada unidade amostral foi constituída por um béquer de vidro (50 mL) com dez larvas, totalizando trinta larvas por tratamento. Os bioensaios revelaram potencial larvicida, o extrato aquoso de melosa após 24h de exposição ocasionou mortalidade de 96, 67% (T4) e 100% (T6 e T7) das larvas. Já o hidrolato de melosa com a concentração de 100% de hidrolato levou a mortalidade de 100% das larvas em 24h. Os achados deste estudo revelaram que o extrato aquoso e o hidrolato de R. asperula, são promissores larvicidas naturais e podem auxiliar no controle do A, aegypti. Entretando, mais pesquisas que envolvam análise da composição química, toxicidade e citotoxicidade, e viabilidade econômica desses produtos são necessárias.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"122 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141666340","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-04DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18854
Régis Cardoso Silva, Robson Santos, Dilton Pacheco, Rafael Martins, V. Citadini-Zanette, Ronaldo Josué Faller
Con el objetivo de aumentar nuestro conocimiento sobre los bosques arenosos de restinga en Rio Grande do Sul, realizamos un estudio florístico y fitosociológico del componente arbustivo de un capón de restinga en el Parque Estadual de Itapeva (PEVA). Este estudio utilizó el método de parcelas, incluyendo todos los individuos con un DAS (diámetro a la altura del suelo) mínimo de 2,5 cm y totalizando un área de 0,5 ha. La composición florística dio como resultado una riqueza total de 81 especies. La densidad total de arbustos en el capão fue de 4.240 ind/ha. La familia con mayor riqueza específica fue Myrtaceae y entre las especies con mayor valor de importancia estuvieron Myrsine umbellata Mart. y Sorocea bonplandii (Baill.) W. C. Burger. En regeneración natural, las 10 primeras especies representaron el 54% de la regeneración natural total, con tasas que oscilaron entre el 13,5% y el 0,2%. La elevada riqueza observada demostró la contribución de la "Porta de Torres" como importante corredor migratorio de especies atlánticas en la vegetación de Rio Grande do Sul, añadiendo nuevas informaciones sobre la florística y estructura comunitaria de la Restinga de Rio Grande do Sul. Los resultados presentados contribuirán a nuevos estudios sobre la dinámica del PEVA y a programas de gestión, preservación y recuperación ambiental.
{"title":"Florística y estructura del componente Arbustivo y Arbóreo en el Parque Estatal de Itapeva, RS","authors":"Régis Cardoso Silva, Robson Santos, Dilton Pacheco, Rafael Martins, V. Citadini-Zanette, Ronaldo Josué Faller","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18854","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a18854","url":null,"abstract":"Con el objetivo de aumentar nuestro conocimiento sobre los bosques arenosos de restinga en Rio Grande do Sul, realizamos un estudio florístico y fitosociológico del componente arbustivo de un capón de restinga en el Parque Estadual de Itapeva (PEVA). Este estudio utilizó el método de parcelas, incluyendo todos los individuos con un DAS (diámetro a la altura del suelo) mínimo de 2,5 cm y totalizando un área de 0,5 ha. La composición florística dio como resultado una riqueza total de 81 especies. La densidad total de arbustos en el capão fue de 4.240 ind/ha. La familia con mayor riqueza específica fue Myrtaceae y entre las especies con mayor valor de importancia estuvieron Myrsine umbellata Mart. y Sorocea bonplandii (Baill.) W. C. Burger. En regeneración natural, las 10 primeras especies representaron el 54% de la regeneración natural total, con tasas que oscilaron entre el 13,5% y el 0,2%. La elevada riqueza observada demostró la contribución de la \"Porta de Torres\" como importante corredor migratorio de especies atlánticas en la vegetación de Rio Grande do Sul, añadiendo nuevas informaciones sobre la florística y estructura comunitaria de la Restinga de Rio Grande do Sul. Los resultados presentados contribuirán a nuevos estudios sobre la dinámica del PEVA y a programas de gestión, preservación y recuperación ambiental.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":" 27","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141677498","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-01DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19618
Leomar Da Silva de Lima, Elaine De Lima de Jesus, Izabella Martins da Costa Rodrigues
A utilização de plantas medicinais como prática terapêutica tradicional, no qual o conhecimento popular se destaca na confecção e uso de preparações a partir de insumos caseiros, vêm aumentando no Brasil, onde esse conhecimento se transmite oralmente entre as gerações passadas e futuras. O objetivo deste trabalho é registrar o conhecimento acerca dos preparos caseiros de plantas medicinais utilizados na comunidade Lages, município de Porto de Pedras (09º 09’ 30” S e 35º 17’ 42” O), estado de Alagoas, nordeste do Brasil. A pesquisa ocorreu entre setembro e dezembro de 2016 após o parecer positivo do Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes. Entrevistas semiestruturadas com a população e com especialistas locais apontam o chá, lambedor, emplastro e banho como os principais preparos caseiros. Todas as partes do corpo vegetal são utilizadas, sendo a folha a mais relevante para os preparos. As espécies vegetais: Mentha sp. (hortelã da folha miúda); Lippia alba (Mill.) N. E. Br. (cidreira); Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. (capim santo); Alpinia zerumbet (Pers.) B.L Burtt. & R.M.Sm. (colônia); Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. (hortelã da folha grossa); Schinus terebinthifolia Raddi (aroeira) e Cnidoscolus urens (L.) Arthur (cansanção branca) foram as mais mencionadas. Os resultados mostraram que há uma grande abrangência a respeito do emprego de preparações caseiras no local estudado, onde a utilização dessas fontes terapêuticas encontra-se difundida e consolidada entre os moradores.
{"title":"Etnomedicina de uma comunidade Alagoana","authors":"Leomar Da Silva de Lima, Elaine De Lima de Jesus, Izabella Martins da Costa Rodrigues","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19618","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19618","url":null,"abstract":"A utilização de plantas medicinais como prática terapêutica tradicional, no qual o conhecimento popular se destaca na confecção e uso de preparações a partir de insumos caseiros, vêm aumentando no Brasil, onde esse conhecimento se transmite oralmente entre as gerações passadas e futuras. O objetivo deste trabalho é registrar o conhecimento acerca dos preparos caseiros de plantas medicinais utilizados na comunidade Lages, município de Porto de Pedras (09º 09’ 30” S e 35º 17’ 42” O), estado de Alagoas, nordeste do Brasil. A pesquisa ocorreu entre setembro e dezembro de 2016 após o parecer positivo do Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes. Entrevistas semiestruturadas com a população e com especialistas locais apontam o chá, lambedor, emplastro e banho como os principais preparos caseiros. Todas as partes do corpo vegetal são utilizadas, sendo a folha a mais relevante para os preparos. As espécies vegetais: Mentha sp. (hortelã da folha miúda); Lippia alba (Mill.) N. E. Br. (cidreira); Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. (capim santo); Alpinia zerumbet (Pers.) B.L Burtt. & R.M.Sm. (colônia); Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. (hortelã da folha grossa); Schinus terebinthifolia Raddi (aroeira) e Cnidoscolus urens (L.) Arthur (cansanção branca) foram as mais mencionadas. Os resultados mostraram que há uma grande abrangência a respeito do emprego de preparações caseiras no local estudado, onde a utilização dessas fontes terapêuticas encontra-se difundida e consolidada entre os moradores.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"86 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141697265","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-01DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19636
Michell Anderson Souza Andrade, Erika da Justa Teixeira Rocha, Auzuir Ripardo de Alexandria
A crescente demanda por energia, exacerbada pelas mudanças climáticas, enfatiza a necessidade de fontes sustentáveis, como a energia eólica, que tem destaque no Brasil, especialmente no Ceará, líder nacional com significativa capacidade instalada. Contudo, a expansão da energia eólica gera resíduos, principalmente pás de turbinas, cujo descarte apresenta desafios ambientais. Este estudo, fundamentado em uma revisão de literatura e análise de dados de fontes relevantes, investiga a viabilidade social de reutilizar pás eólicas desativadas na construção de habitações populares em Fortaleza, promovendo sustentabilidade ambiental e atendendo à necessidade de moradia acessível. Os resultados indicam que, embora a reutilização das pás em estruturas habitacionais seja viável, a complexidade de sua composição e geometria apresenta desafios significativos. A literatura revela diversas possibilidades de reutilização, desde elementos estruturais até mobiliário urbano, demonstrando que, com as abordagens adequadas, as pás eólicas podem contribuir para a redução de resíduos e a melhoria das condições habitacionais em áreas precárias. Conclui-se que a colaboração entre governo, sociedade civil e setor privado é crucial para implementar soluções inovadoras que integrem sustentabilidade ambiental e justiça social, transformando resíduos em recursos valiosos para enfrentar o déficit habitacional.
{"title":"Reutilização de compósitos eólicos em moradias populares","authors":"Michell Anderson Souza Andrade, Erika da Justa Teixeira Rocha, Auzuir Ripardo de Alexandria","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19636","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a19636","url":null,"abstract":"A crescente demanda por energia, exacerbada pelas mudanças climáticas, enfatiza a necessidade de fontes sustentáveis, como a energia eólica, que tem destaque no Brasil, especialmente no Ceará, líder nacional com significativa capacidade instalada. Contudo, a expansão da energia eólica gera resíduos, principalmente pás de turbinas, cujo descarte apresenta desafios ambientais. Este estudo, fundamentado em uma revisão de literatura e análise de dados de fontes relevantes, investiga a viabilidade social de reutilizar pás eólicas desativadas na construção de habitações populares em Fortaleza, promovendo sustentabilidade ambiental e atendendo à necessidade de moradia acessível. Os resultados indicam que, embora a reutilização das pás em estruturas habitacionais seja viável, a complexidade de sua composição e geometria apresenta desafios significativos. A literatura revela diversas possibilidades de reutilização, desde elementos estruturais até mobiliário urbano, demonstrando que, com as abordagens adequadas, as pás eólicas podem contribuir para a redução de resíduos e a melhoria das condições habitacionais em áreas precárias. Conclui-se que a colaboração entre governo, sociedade civil e setor privado é crucial para implementar soluções inovadoras que integrem sustentabilidade ambiental e justiça social, transformando resíduos em recursos valiosos para enfrentar o déficit habitacional.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"50 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141695226","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-28DOI: 10.59360/ouricuri.vol14.i1.a18744
Jade Mourão, Ana Maria Coelho Golobovante, Alfredo Pedroso dos Santos-Júnior
A ofiofagia é um hábito alimentar relativamente bem reportado na dieta da jararaca-da-Amazônia (Bothrops atrox). Entretanto, serpentes aquáticas ainda não foram registradas como itens alimentares na dieta desta serpente, sobretudo em indivíduos adultos. Nesse trabalho, relatamos o primeiro registro de predação da cobra-d’água Helicops polyleps por Bothrops atrox. O evento de predação ocorreu em um ambiente de floresta inundável de várzea, na Amazônia oriental. Nosso registro expande o conhecimento sobre a história natural e a composição da dieta, de uma das serpentes mais abundantes da Amazônia
{"title":"Primeiro registro de predação da jararaca Bothrops atrox (Squamata: Viperidae) sobre uma serpente aquática (Squamata: Dipsadidae: Helicops polyleps) na Amazônia Oriental","authors":"Jade Mourão, Ana Maria Coelho Golobovante, Alfredo Pedroso dos Santos-Júnior","doi":"10.59360/ouricuri.vol14.i1.a18744","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i1.a18744","url":null,"abstract":"A ofiofagia é um hábito alimentar relativamente bem reportado na dieta da jararaca-da-Amazônia (Bothrops atrox). Entretanto, serpentes aquáticas ainda não foram registradas como itens alimentares na dieta desta serpente, sobretudo em indivíduos adultos. Nesse trabalho, relatamos o primeiro registro de predação da cobra-d’água Helicops polyleps por Bothrops atrox. O evento de predação ocorreu em um ambiente de floresta inundável de várzea, na Amazônia oriental. Nosso registro expande o conhecimento sobre a história natural e a composição da dieta, de uma das serpentes mais abundantes da Amazônia","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"6 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140420910","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-30DOI: 10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17494
Jaiane Pereira de França, Ana Paula Penha Guedes
Este estudo teve como objetivo analisar a ictiofauna de poças de maré em duas praias da microrregião de Salvador, abordando possíveis diferenças na composição de espécies entre os ambientes. Foram realizadas amostragens mensais utilizando a técnica de censo visual entre setembro de 2017 a agosto de 2018. Cada poça foi filmada usando uma câmera subaquática e os parâmetros ambientais da água medidos. Em laboratório, os vídeos foram analisados e os peixes quantificados e identificados. As poças de maré da Praia da Pituba foram consideradas menores e apresentaram valores maiores de salinidade e condutividade quando comparadas as poças da Praia de Itapuã. A curva do coletor mostrou uma tendência a estabilidade para ambos os locais. Vinte e cinco espécies encontradas, sendo que uma não foi identificada, dentro de 17 famílias, sendo Pomacentridae a mais representativa. Dezenove espécies foram comuns em ambas as praias, enquanto três espécies foram encontradas apenas em Itapuã e uma espécie apenas na Pituba. Abudefduf saxatilis (Linnaeus, 1758) e Stegastes fuscus (Cuvier, 1830) foram classificadas como espécies constantes, enquanto Acanthurus bahianus Castelnau, 1855 foi classificada como acessória em ambas as praias. As espécies mais abundantes foram A. saxatilis, Stegastes variabilis (Castelnau, 1855) e A. bahianus em Itapuã e S. fuscus, A. saxatilis e A. bahianus na Pituba. A análise de ordenação mostrou uma separação na composição da ictiofauna entre as duas praias, com Halichoeres maculipinna (Müller & Troschel, 1848), Halichoeres poeyi (Steindachner, 1867) e S. variabilis mais associadas a Itapuã e Haemulon parra (Desmarest, 1823), Scartella cristata (Linnaeus, 1758) e S. fuscus à Pituba. Esse estudo ampliou o conhecimento sobre a composição da ictiofauna de poças de maré em praias da microrregião de Salvador, mostrando que os locais estudados necessitam de um monitoramento em prol da conservação das espécies presentes nesses ambientes considerados suscetíveis e vulneráveis as condicionantes ambientais e a ação antrópica.
{"title":"Ictiofauna de Poças de Maré de duas praias da microrregião de Salvador, Bahia, Brasil","authors":"Jaiane Pereira de França, Ana Paula Penha Guedes","doi":"10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17494","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17494","url":null,"abstract":"Este estudo teve como objetivo analisar a ictiofauna de poças de maré em duas praias da microrregião de Salvador, abordando possíveis diferenças na composição de espécies entre os ambientes. Foram realizadas amostragens mensais utilizando a técnica de censo visual entre setembro de 2017 a agosto de 2018. Cada poça foi filmada usando uma câmera subaquática e os parâmetros ambientais da água medidos. Em laboratório, os vídeos foram analisados e os peixes quantificados e identificados. As poças de maré da Praia da Pituba foram consideradas menores e apresentaram valores maiores de salinidade e condutividade quando comparadas as poças da Praia de Itapuã. A curva do coletor mostrou uma tendência a estabilidade para ambos os locais. Vinte e cinco espécies encontradas, sendo que uma não foi identificada, dentro de 17 famílias, sendo Pomacentridae a mais representativa. Dezenove espécies foram comuns em ambas as praias, enquanto três espécies foram encontradas apenas em Itapuã e uma espécie apenas na Pituba. Abudefduf saxatilis (Linnaeus, 1758) e Stegastes fuscus (Cuvier, 1830) foram classificadas como espécies constantes, enquanto Acanthurus bahianus Castelnau, 1855 foi classificada como acessória em ambas as praias. As espécies mais abundantes foram A. saxatilis, Stegastes variabilis (Castelnau, 1855) e A. bahianus em Itapuã e S. fuscus, A. saxatilis e A. bahianus na Pituba. A análise de ordenação mostrou uma separação na composição da ictiofauna entre as duas praias, com Halichoeres maculipinna (Müller & Troschel, 1848), Halichoeres poeyi (Steindachner, 1867) e S. variabilis mais associadas a Itapuã e Haemulon parra (Desmarest, 1823), Scartella cristata (Linnaeus, 1758) e S. fuscus à Pituba. Esse estudo ampliou o conhecimento sobre a composição da ictiofauna de poças de maré em praias da microrregião de Salvador, mostrando que os locais estudados necessitam de um monitoramento em prol da conservação das espécies presentes nesses ambientes considerados suscetíveis e vulneráveis as condicionantes ambientais e a ação antrópica.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139199885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17969
Edivania Granja da Silva Oliveira
O Continente Americano – “Novo Mundo” é área antiga de habitação de nativos, denominados de forma errônea de índios quando os europeus invadiram a América a partir do século XV. Especificamente, a porção territorial na América colonizada pelos portugueses desde o século XVI, foi e é local de habitação de indígenas, possuíam e possuem conhecimentos técnico-científicos milenares sobre o Ambiente em que habitavam e habitam.
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Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17849
Jamille Leite Dantas, T. E. Silva, Eliane Maria de Souza Nogueira
O semiárido do Nordeste brasileiro é caracterizado por elevada temperatura durante todo o ano, devido ao baixo índice pluviométrico, além de apresentar um período de estiagem bastante longo. Mas, apesar dessa semiaridez, essa região possui um número bastante considerável de rios, lagos e reservatórios e, consequentemente, uma comunidade zooplanctônica bastante diversa. Assim, o objetivo desse estudo foi inventariar os trabalhos publicados que tratam sobre a utilização da comunidade zooplanctônica como ferramenta de estudo em ambientes aquáticos continentais no semiárido nordestino. Trata-se de uma pesquisa básica, exploratória e bibliográfica com abordagem bibliométrica, com buscas realizadas nas bases de dados Scopus, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, durante o período de 2007 a 2021. Neste sentido, os resultados apontam que espécies da comunidade zooplanctônica como sendo bons indicadores de qualidade ambiental em ecossistemas aquáticos do semiárido nordestino. Todavia, a produção literária continua baixa quando comparada com as demais regiões do Brasil e a distribuição por estados nas diversas regiões não é uniforme, destacando-se Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Neste contexto, vislumbra-se a necessidade de se realizar mais pesquisas nos demais estados, assim como estudar a qualidade da água utilizando o zooplâncton como bioindicador, configurando-se como instrumento essencial, especialmente pelo baixo custo que representa.
{"title":"Uso do zooplâncton como ferramenta para estudo da qualidade de água em ecossistemas do semiárido do nordeste brasileiro","authors":"Jamille Leite Dantas, T. E. Silva, Eliane Maria de Souza Nogueira","doi":"10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17849","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol13.i2.a17849","url":null,"abstract":"O semiárido do Nordeste brasileiro é caracterizado por elevada temperatura durante todo o ano, devido ao baixo índice pluviométrico, além de apresentar um período de estiagem bastante longo. Mas, apesar dessa semiaridez, essa região possui um número bastante considerável de rios, lagos e reservatórios e, consequentemente, uma comunidade zooplanctônica bastante diversa. Assim, o objetivo desse estudo foi inventariar os trabalhos publicados que tratam sobre a utilização da comunidade zooplanctônica como ferramenta de estudo em ambientes aquáticos continentais no semiárido nordestino. Trata-se de uma pesquisa básica, exploratória e bibliográfica com abordagem bibliométrica, com buscas realizadas nas bases de dados Scopus, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, durante o período de 2007 a 2021. Neste sentido, os resultados apontam que espécies da comunidade zooplanctônica como sendo bons indicadores de qualidade ambiental em ecossistemas aquáticos do semiárido nordestino. Todavia, a produção literária continua baixa quando comparada com as demais regiões do Brasil e a distribuição por estados nas diversas regiões não é uniforme, destacando-se Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Neste contexto, vislumbra-se a necessidade de se realizar mais pesquisas nos demais estados, assim como estudar a qualidade da água utilizando o zooplâncton como bioindicador, configurando-se como instrumento essencial, especialmente pelo baixo custo que representa.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"45 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139358586","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-28DOI: 10.59360/ouricuri.vol13.i1.a16210
K. S. Santos, Camila Silva Pereira Jorge, G. M. Freitas, Juarez da Silva Paz, Welton Dias Castro, Josemar Rodrigues de Souza
Produzido a partir dos estudos realizados no componente curricular Tecnologias da Informação e Difusão Social do Conhecimento do Doutorado em Difusão do Conhecimento (UFBA - UNEB - IFBA -UEFS - LNCC - SENAI CIMATEC) com discentes e docentes da Educação básica na Bahia, este artigo, apresenta o recorte que objetiva identificar os desafios do uso de tecnologias digitais por docentes do Estado da Bahia frente à problemática da COVID-19. Para tanto, utilizou-se a estratégia da Aprendizagem Baseada em Problemas e a aplicação de um questionário semiestruturado. Os resultados evidenciam o desafio do ensino na utilização de tecnologias digitais em processos educacionais remotos. Dessa forma, ficou evidente que o ensino remoto proporcionou abertura da educação para métodos alternativos de ensino e aspectos inovadores do fazer pedagógico.
{"title":"TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA","authors":"K. S. Santos, Camila Silva Pereira Jorge, G. M. Freitas, Juarez da Silva Paz, Welton Dias Castro, Josemar Rodrigues de Souza","doi":"10.59360/ouricuri.vol13.i1.a16210","DOIUrl":"https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol13.i1.a16210","url":null,"abstract":"Produzido a partir dos estudos realizados no componente curricular Tecnologias da Informação e Difusão Social do Conhecimento do Doutorado em Difusão do Conhecimento (UFBA - UNEB - IFBA -UEFS - LNCC - SENAI CIMATEC) com discentes e docentes da Educação básica na Bahia, este artigo, apresenta o recorte que objetiva identificar os desafios do uso de tecnologias digitais por docentes do Estado da Bahia frente à problemática da COVID-19. Para tanto, utilizou-se a estratégia da Aprendizagem Baseada em Problemas e a aplicação de um questionário semiestruturado. Os resultados evidenciam o desafio do ensino na utilização de tecnologias digitais em processos educacionais remotos. Dessa forma, ficou evidente que o ensino remoto proporcionou abertura da educação para métodos alternativos de ensino e aspectos inovadores do fazer pedagógico.","PeriodicalId":173732,"journal":{"name":"Revista Ouricuri","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114360709","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}