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Abstract
Este artigo tem por objetivo investigar a trajetória da filosofia no currículo escolar nacional, a partir das reformas educacionais brasileiras: Império e República (1827 a 1942). A posição estratégica da filosofia no ensino secundário do século XIX, aponta predomínio harmonioso na formação humanística até a instituição da República (1889), marcado pelos avanços do positivismo no campo sociopolítico-cultural. Mas, as primeiras reformas educacionais republicanas apontam a ausência do ensino de filosofia no currículo nacional, passando a ter um caráter facultativo (1915), e após a obrigatoriedade (1925). Tal investigação aponta uma relação de poder intrínseca nas reformas do império, católicos e governo, como a influência das ideias iluministas na república, positivistas e governo, sendo imperativa a legislação educacional do país.