A. F. Costa, M. Dahmouche, José Sergio Damico, S. Mano, Sibele Cazelli
{"title":"Memórias dos visitantes do Museu Nacional: lembranças que não se apagam","authors":"A. F. Costa, M. Dahmouche, José Sergio Damico, S. Mano, Sibele Cazelli","doi":"10.11606/1982-02672023v31e18","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Observatório de Museus e Centros de Ciência e Tecnologia (OMCC&T) realizou uma pesquisa intitulada Lembranças, memórias, presenças que marcam: o que forma o público de um museu de ciência?. Foram 619 formulários respondidos por visitantes de seis diferentes museus, dos quais 87 pessoas foram sorteadas para serem entrevistadas sobre suas recordações vinculadas a visitas a museus. À vista de que mais de 70% das memórias se referem especificamente ao Museu Nacional, estabeleceu-se um recorte com foco nesses entrevistados. Por meio da análise documental, que incluíram regimentos, relatórios institucionais, acervo fotográfico e matérias jornalísticas, a pesquisa investigou a história da instituição, obtendo importantes elementos que ajudam a compreender a construção da relação do Museu com seus diferentes públicos ao longo de seus duzentos anos. A abordagem histórica destaca, entre outras informações, a localização original e atual da instituição e seus problemas correlatos; a participação da mídia no processo divulgação; a configuração do acervo grandioso do Museu; o compartilhamento do território com um parque público e jardim zoológico, os quais conferiram ao local características de lazer familiar e social, bem como muitos visitantes ao longo das décadas. As falas dos entrevistados formaram o segundo pilar do estudo, que detalhou os vínculos emocionais de suas lembranças. Os relatos se caracterizaram pela valorização das ligações familiares, das sensações de felicidade, de assombro com a grandiosidade da arquitetura do palácio e com o acervo, além da profunda tristeza vivenciada pelo incêndio que destruiu a maior parte do patrimônio do Museu Nacional.","PeriodicalId":29988,"journal":{"name":"Anais do Museu Paulista Historia e Cultura Material","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do Museu Paulista Historia e Cultura Material","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/1982-02672023v31e18","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q2","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O Observatório de Museus e Centros de Ciência e Tecnologia (OMCC&T) realizou uma pesquisa intitulada Lembranças, memórias, presenças que marcam: o que forma o público de um museu de ciência?. Foram 619 formulários respondidos por visitantes de seis diferentes museus, dos quais 87 pessoas foram sorteadas para serem entrevistadas sobre suas recordações vinculadas a visitas a museus. À vista de que mais de 70% das memórias se referem especificamente ao Museu Nacional, estabeleceu-se um recorte com foco nesses entrevistados. Por meio da análise documental, que incluíram regimentos, relatórios institucionais, acervo fotográfico e matérias jornalísticas, a pesquisa investigou a história da instituição, obtendo importantes elementos que ajudam a compreender a construção da relação do Museu com seus diferentes públicos ao longo de seus duzentos anos. A abordagem histórica destaca, entre outras informações, a localização original e atual da instituição e seus problemas correlatos; a participação da mídia no processo divulgação; a configuração do acervo grandioso do Museu; o compartilhamento do território com um parque público e jardim zoológico, os quais conferiram ao local características de lazer familiar e social, bem como muitos visitantes ao longo das décadas. As falas dos entrevistados formaram o segundo pilar do estudo, que detalhou os vínculos emocionais de suas lembranças. Os relatos se caracterizaram pela valorização das ligações familiares, das sensações de felicidade, de assombro com a grandiosidade da arquitetura do palácio e com o acervo, além da profunda tristeza vivenciada pelo incêndio que destruiu a maior parte do patrimônio do Museu Nacional.