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Abstract
Este artigo analisa as capacidades do Estado brasileiro na gestão da Política de Juventude. Tendo como referência a literatura sobre capacidades estatais, foi empreendida pesquisa de natureza qualitativa com base na análise documental. Verificou-se que a combinação de fatores como institucionalização recente e frágil coordenação interinstitucional explicam as dificuldades de gestão e o fraco desempenho da Política Nacional de Juventude no período de 2003 a 2014. Por outro lado, a criação de processos participativos, tais como conselho e conferências nacionais, rompeu com a histórica invisibilização do público jovem, contribuindo para o reconhecimento e a inclusão da juventude nas esferas institucionais.