{"title":"Infraestrutura de saneamento básico da população indígena urbana no Brasil: 2016 a 2019","authors":"Barbara Coelho Barbosa da Cunha, L. Raupp","doi":"10.31406/relap2022.v16.e202120","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Analisou-se a presença do saneamento básico nas áreas urbanas do Brasil, segundo cor / raça, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), 2016-2019. Utilizou-se, além da estatística descritiva, regressão logística múltipla (RLM) ajustada, a fim de comparar a presença da infraestrutura sanitária entre indígenas e não indígenas. Os resultados apontam menores percentuais dos serviços de saneamento entre domicílios pretos e indígenas, particularmente para o esgotamento sanitário no Norte. Das 96 comparações realizadas através de RLM no tocante à presença da infraestrutura sanitária, em 78,1 % não houve diferença significativa entre indígenas e não indígenas, em 18,8 % os domicílios indígenas apresentaram vantagem estatística significativa e, em 3,1 % os indígenas estavam em desvantagem. Como conclusão, verifica-se a permanência da não universalização dos serviços de saneamento. Além disso, os resultados sugerem diminuição das iniquidades relacionadas ao saneamento básico entre indígenas e não indígenas.","PeriodicalId":30944,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Poblacion","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4000,"publicationDate":"2022-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Latinoamericana de Poblacion","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31406/relap2022.v16.e202120","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"DEMOGRAPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Analisou-se a presença do saneamento básico nas áreas urbanas do Brasil, segundo cor / raça, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), 2016-2019. Utilizou-se, além da estatística descritiva, regressão logística múltipla (RLM) ajustada, a fim de comparar a presença da infraestrutura sanitária entre indígenas e não indígenas. Os resultados apontam menores percentuais dos serviços de saneamento entre domicílios pretos e indígenas, particularmente para o esgotamento sanitário no Norte. Das 96 comparações realizadas através de RLM no tocante à presença da infraestrutura sanitária, em 78,1 % não houve diferença significativa entre indígenas e não indígenas, em 18,8 % os domicílios indígenas apresentaram vantagem estatística significativa e, em 3,1 % os indígenas estavam em desvantagem. Como conclusão, verifica-se a permanência da não universalização dos serviços de saneamento. Além disso, os resultados sugerem diminuição das iniquidades relacionadas ao saneamento básico entre indígenas e não indígenas.