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Abstract
Muitos elementos na dinâmica dos mecanismos de ressocialização incidem em produções de desigualdade. Nossa intenção de trabalho busca, sobretudo, focar na produção das desigualdades determinadas pelo sistema prisional, a partir da questão ressocialização, buscando compreender elementos que demarcam a condição de gênero e como o sistema prisional produz diferenciações de “tratamento penal”, nessa relação de acesso as políticas de execução penal no sistema prisonal brasileiro. Para esse feito, recorre-se ao modelo analítico da sociologia do guichet, que aduz uma interpretação própria ao sistema prisional, conferindo um novo status analítico ao tema, buscando inventariar condicionalidades atribuídas nessa relação entre quem demanda o serviço estatal e quem o opera.