L. A. M. Campos, Cláudio Manoel Luiz De Santana, L. F. Domingos, Nathalia Melo De Carvalho, K. Silva, Scheila Farias De Paiva
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Abstract
A vacinação tem se mostrado a estratégia mais eficaz para combater a disseminação do novo coronavírus. No entanto, observa-se resistência de alguns grupos em relação a essa prática, por exemplo, do movimento antivacina. Por razões políticas, ideológicas e sociais, muitas pessoas defendem que as vacinas trariam mais prejuízos do que benefícios ao ser humano. Essas crenças podem ter consequências sociais relevantes, como a baixa imunização de uma comunidade e a dificuldade em conter o número de mortes. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o quanto adultos brasileiros se mostram favoráveis à vacinação. Participaram 122 pessoas, sendo 88,5% mulheres e 51,6% com pós-graduação completa. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e um instrumento para aferir a aderência a teorias conspiratórias antivacina. Os resultados indicaram uma amostra altamente favorável à vacinação, evidenciando que os participantes têm o hábito de se vacinar, de levar os filhos para se vacinar e não são filosoficamente contra a vacinação. Acredita-se que esses resultados tenham relação com as características da amostra, que se mostrou altamente escolarizada. Discute-se a necessidade de investigar crenças antivacina em amostras brasileiras com outras características, uma vez que essas crenças podem impactar na adesão a medidas de prevenção e controle de diversas doenças.