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Abstract
A ecocrítica se destaca entre os mais relevantes desdobramentos nos estudos literários contemporâneos, sobretudo no que tange ao campo da literatura comparada, da reflexão pós-colonial e do debate sobre literatura-mundial; trata-se, no entanto, de uma perspectiva teórica e analítica ainda pouco consolidada no Brasil, especialmente no âmbito da teoria e da crítica literárias. Tendo em conta a proliferação de categorias que de um modo geral pretendem observar o impacto (geológico) do humano em suas diversas subjetividades e através de perspectivas críticas distintas – antropoceno, capitaloceno plantationceno ou chthuluceno (Moore, 2016; Haraway 2015), entre outras – o ambiente, a ser entendido em sua inevitável convergência entre pessoas, animais, natureza e sistema-mundial capitalista, se configura como um tema e um problema também literário, oferecendo a possibilidades de se (re)definir a literatura – suas estéticas, formas e gêneros, bem como seus paradigmas críticos e conceituais – a partir de uma perspectiva eco-ambientalista.