{"title":"RESENHA DE PIETER BRUEGEL: LE TABLEAU OU LA SPHÈRE – POUR UNE REFORME THÉOLOGICO-POLITIQUE DE L'ENTENDEMENT","authors":"Bernardo Bianchi","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.209312","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Trata-se aqui da resenha do livro Pieter Bruegel: le tableau ou la sphère infinie – pour une reforme théologico-politique de l’entendement, de Laurent Bove, publicado em 2019. O livro explorando, de um ponto de vista espinosista, o tema da “segunda natureza”, o qual, anunciado en passant em La stratégie du conatus: affirmation et résistance chez Spinoza, de 1996, ganhou centralidade em suas monografias publicadas na última década: Vauvenargues ou le séditieux, de 2010, e Albert Camus, de la transfiguration, de 2014. A leitura de Bove busca reconstituir o significado da obra de Pieter Bruegel, o Velho (1525/1530-1569), pintor flamengo cujo legado pertence à Bélgica e aos Países Baixos, a partir de três eixos fundamentais: histórico, artístico e filosófico. A partir de uma problematização da imagem da \"esfera infinita\", tal como empregada na obra de Nicolau de Cusa, Bove confere um lugar para a pintura de Bruegel enquanto arte filosófica. ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos Espinosanos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.209312","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Trata-se aqui da resenha do livro Pieter Bruegel: le tableau ou la sphère infinie – pour une reforme théologico-politique de l’entendement, de Laurent Bove, publicado em 2019. O livro explorando, de um ponto de vista espinosista, o tema da “segunda natureza”, o qual, anunciado en passant em La stratégie du conatus: affirmation et résistance chez Spinoza, de 1996, ganhou centralidade em suas monografias publicadas na última década: Vauvenargues ou le séditieux, de 2010, e Albert Camus, de la transfiguration, de 2014. A leitura de Bove busca reconstituir o significado da obra de Pieter Bruegel, o Velho (1525/1530-1569), pintor flamengo cujo legado pertence à Bélgica e aos Países Baixos, a partir de três eixos fundamentais: histórico, artístico e filosófico. A partir de uma problematização da imagem da "esfera infinita", tal como empregada na obra de Nicolau de Cusa, Bove confere um lugar para a pintura de Bruegel enquanto arte filosófica.
这是对Laurent Bove于2019年出版的《皮特·布鲁盖尔:无限空间的画面——为理解的政治学改革》一书的评论。这本书从斯宾诺莎主义者的角度探讨了“第二天性”的主题,这本书在1996年的《国家战略:肯定与抵抗》(La stratégie du conatus:assembly et réresistance chez Spinoza)中顺便宣布,在他过去十年出版的专著中占据了中心地位:Vauvenargues ou le séditieux,2010年,Albert Camus,de La transformation,2014年。博夫的阅读试图从三个基本轴:历史、艺术和哲学,重建佛兰德画家老彼得·勃鲁盖尔(1525/1530-1569)作品的意义。正如尼古拉斯·德·库萨(Nicolaus de Cusa)的作品中所采用的“无限球体”形象的问题化,Bove为勃鲁盖尔的绘画作为一种哲学艺术提供了一席之地。