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Abstract
Este artigo se debruça sobre o curta-metragem Agahü: o sal do Xingu (2020) do cineasta indígena Takumã Kuikuro e seu contexto de produção na Terra Indígena do Xingu, Mato Grosso, Brasil. O documentário dialoga com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mais especificamente com o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, de maneira a enfatizar que o “sal tradicional” conjuga ciência, arte, fé. Especial destaque é dado à dinâmica de produção imagética, considerando desdobramentos audiovisuais e político-sociais a partir da elaboração do roteiro, de escolhas de tradução e montagem. O foco também recai sobre a relação que a sociedade kuikuro tem com o sal tradicional. A resistência, a partir da insistência por um modo de vida Kuikuro, é entendida pelo viés da sustentabilidade ambiental diante da defesa do direito de colher seu alimento.
本文主要介绍土著电影制作人takuma Kuikuro的短片agahu: o sal do Xingu(2020)及其在巴西马托格罗索州兴古土著土地上的制作背景。这部纪录片与《世界人权宣言》,特别是思想、良心和宗教自由的权利进行了对话,以强调“传统盐”结合了科学、艺术和信仰。特别强调图像制作的动态,考虑视听和政治社会发展,从剧本的发展,翻译和编辑的选择。重点还在于kuikuro社会与传统盐的关系。这种抵制,源于对Kuikuro生活方式的坚持,被环境可持续性的偏见所理解,面对着对获取食物权利的捍卫。