J. Dalco-Miorin, S. Camponogara, T. Silva-de Mello, K. Petry, A. Bonfada-Torquetti, G. Loise-Dias
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Abstract
Introdução: As transferências de atenção efetivas permitem satisfazer as necessidades de continuidade do atendimento; porém, poucos estudos se centram em comunicar informação a esse respeito.
Objetivo: Analisar a evidência disponível na literatura sobre a transferência do atendimento pré-hospitalar entre equipes de saúde.
Metodologia: Revisão integrativa. A busca de estudos primários realizou-se em quatro bases de dados (PubMed, CINAHL, LILACS, Scopus). A amostra consistiu em 20 pesquisas, que se agruparam em duas categorias.
Resultados: A síntese da evidência apontou as estratégias empregadas pelas equipes de saúde para estandardizar a comunicação de informação durante a transferência da atenção pré-hospitalar e as circunstâncias que intervém neste momento. Dentre as estratégias salientamos o uso de um formulário de ambulância para utilizar nos serviços que continuarão o atendimento. Circunstâncias intermediárias incluem demoras na transferência e falhas na informação/comunicação.
Discussão. O uso de mnemônicos e protocolos para uma melhor transferência não é generalizado, mas existe consenso que a falta de processos de comunicação integrados contribui às falhas no atendimento.
Conclusão: As transferências efetivas de atendimento são complexas já que há vários fatores que interferem em seu processo, os quais dependem de negociações e acordos entre as equipes de saúde e os gestores.