Tratamento da Classe II em paciente hiperdivergente com intrusão da maxila, utilizando aparelhos autoligáveis passivos com prescrição individualizada, associados a miniparafusos ortodônticos
{"title":"Tratamento da Classe II em paciente hiperdivergente com intrusão da maxila, utilizando aparelhos autoligáveis passivos com prescrição individualizada, associados a miniparafusos ortodônticos","authors":"H. Villela","doi":"10.14436/2675-486x.21.2.038-056.ort","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A correção da má oclusão de Classe II em pacientes hiperdivergentes em crescimento precisa de uma abordagem diferente dos tratamentos ortodônticos tradicionais, que não apresentam bons resultados. OBJETIVO: O presente artigo apresenta, por meio do relato de um caso clínico, uma sugestão de protocolo para corrigir esse tipo de deformidade dentofacial, com a contenção do crescimento vertical da maxila. CASO CLÍNICO: Foi efetuada a intrusão da maxila, em uma paciente que se encontrava em crescimento, utilizando dois miniparafusos na região posterior do palato, associados a uma barra transpalatina colada nas coroas dos molares e dos pré-molares, juntamente com dois miniparafusos na região anterior. RESULTADOS: Essa abordagem intruiu a maxila, promovendo uma rotação anti-horária de 3° no plano oclusal (PHF.Pl Ocl de 11,5° para 8,5°). Essa mecânica ainda promoveu uma redução de 5,5° no plano mandibular (FMA de 31° para 25,5°) e de 1,5° no ANB (ANB de 6,0° para 4,5°). As compensações dentárias foram atenuadas com as prescrições individualizadas dos braquetes autoligáveis, com o objetivo de potencializar a correção ortopédica. A inclinação dos incisivos superiores aumentou 3° e os inferiores tiveram um aumento de 2,5° (1.Pp de 111° para 114° e IMPA de 96,5° para 99°). O prognóstico desse tratamento depende da quantidade de intrusão na maxila, associada ao potencial de crescimento da mandíbula.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.21.2.038-056.ort","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Dentistry","Score":null,"Total":0}
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Abstract
INTRODUÇÃO: A correção da má oclusão de Classe II em pacientes hiperdivergentes em crescimento precisa de uma abordagem diferente dos tratamentos ortodônticos tradicionais, que não apresentam bons resultados. OBJETIVO: O presente artigo apresenta, por meio do relato de um caso clínico, uma sugestão de protocolo para corrigir esse tipo de deformidade dentofacial, com a contenção do crescimento vertical da maxila. CASO CLÍNICO: Foi efetuada a intrusão da maxila, em uma paciente que se encontrava em crescimento, utilizando dois miniparafusos na região posterior do palato, associados a uma barra transpalatina colada nas coroas dos molares e dos pré-molares, juntamente com dois miniparafusos na região anterior. RESULTADOS: Essa abordagem intruiu a maxila, promovendo uma rotação anti-horária de 3° no plano oclusal (PHF.Pl Ocl de 11,5° para 8,5°). Essa mecânica ainda promoveu uma redução de 5,5° no plano mandibular (FMA de 31° para 25,5°) e de 1,5° no ANB (ANB de 6,0° para 4,5°). As compensações dentárias foram atenuadas com as prescrições individualizadas dos braquetes autoligáveis, com o objetivo de potencializar a correção ortopédica. A inclinação dos incisivos superiores aumentou 3° e os inferiores tiveram um aumento de 2,5° (1.Pp de 111° para 114° e IMPA de 96,5° para 99°). O prognóstico desse tratamento depende da quantidade de intrusão na maxila, associada ao potencial de crescimento da mandíbula.