Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/1676-6849.21.2.130-142.bbo
M. Pithon
OBJETIVO: Relatar o caso clínico de uma paciente com má oclusão de Classe II esquelética e dentária, e mordida aberta anterior. CASO CLÍNICO: De posse dos elementos diagnósticos e avaliação clínica e facial, optou-se por um tratamento conjunto ortodôntico-cirúrgico. Após montagem do aparelho ortodôntico, seguiu-se com a exodontia de segundos pré-molares superiores (#15 e #25), primeiro pré-molar inferior esquerdo (#34) e primeiro molar inferior direito (#46). Mini-implante ortodôntico foi utilizado para retração inferior. Após descompensação pré-cirúrgica, a paciente foi encaminhada para realização dos procedimentos cirúrgicos, que envolveram impacção maxilar, avanço mandibular e mentoplastia. Após a etapa cirúrgica, a paciente retornou para finalizar o seu tratamento ortodôntico. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos ao fim do tratamento foram uma boa oclusão dentária, com guias de desoclusão, e melhoria no perfil e nos contornos faciais.
{"title":"Tratamento ortodôntico-cirúrgico de má oclusão de Classe II esquelética com mordida aberta anterior\u0000MATHEUS MELO PITHON","authors":"M. Pithon","doi":"10.14436/1676-6849.21.2.130-142.bbo","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.21.2.130-142.bbo","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Relatar o caso clínico de uma paciente com má oclusão de Classe II esquelética e dentária, e mordida aberta anterior. CASO CLÍNICO: De posse dos elementos diagnósticos e avaliação clínica e facial, optou-se por um tratamento conjunto ortodôntico-cirúrgico. Após montagem do aparelho ortodôntico, seguiu-se com a exodontia de segundos pré-molares superiores (#15 e #25), primeiro pré-molar inferior esquerdo (#34) e primeiro molar inferior direito (#46). Mini-implante ortodôntico foi utilizado para retração inferior. Após descompensação pré-cirúrgica, a paciente foi encaminhada para realização dos procedimentos cirúrgicos, que envolveram impacção maxilar, avanço mandibular e mentoplastia. Após a etapa cirúrgica, a paciente retornou para finalizar o seu tratamento ortodôntico. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos ao fim do tratamento foram uma boa oclusão dentária, com guias de desoclusão, e melhoria no perfil e nos contornos faciais.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45772270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/2675-486x.21.2.058-072.epa
Guilherme Thiesen
INTRODUÇÃO: A distalização sequencial por meio do sistema de alinhadores ortodônticos Invisalign® apresenta uma grande efetividade clínica, quando bem indicada. Entretanto, muitas vezes a correção de más oclusões de Classe II mais graves ou com características particulares requer o uso de dispositivos auxiliares, que potencializam ou propiciam a correção sagital adequada. OBJETIVO: Sendo assim, o intuito do presente artigo é relatar métodos auxiliares para maximizar o protocolo de distalização sequencial na maxila com Invisalign®, quer seja com o uso de recursos empregando elásticos intermaxilares, ou com diferentes meios de ancoragem esquelética.
{"title":"Correção de Classe II com alinhadores: como otimizar o tratamento com e sem uso de mini-implantes de ancoragem","authors":"Guilherme Thiesen","doi":"10.14436/2675-486x.21.2.058-072.epa","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.21.2.058-072.epa","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A distalização sequencial por meio do sistema de alinhadores ortodônticos Invisalign® apresenta uma grande efetividade clínica, quando bem indicada. Entretanto, muitas vezes a correção de más oclusões de Classe II mais graves ou com características particulares requer o uso de dispositivos auxiliares, que potencializam ou propiciam a correção sagital adequada. OBJETIVO: Sendo assim, o intuito do presente artigo é relatar métodos auxiliares para maximizar o protocolo de distalização sequencial na maxila com Invisalign®, quer seja com o uso de recursos empregando elásticos intermaxilares, ou com diferentes meios de ancoragem esquelética.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46988951","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/2675-486x.21.2.124-129.cont
A. Consolaro
OBJETIVO: Refletir sobre o significado clínico e biológico dos enxaguantes bucais, quando isoladamente usados fora do contexto de uma higiene bucal representada pela escovação com dentifrícios e fio dental. FUNDAMENTAÇÃO: Os biofilmes microbianos são protegidos por um manto protetor em forma de gel de polissacarídeos, pelo qual, à luz do conhecimento atual, não passam agentes de defesa ou produtos antibióticos e antissépticos. CONCLUSÕES: 1) Bochecho com enxaguante antes do procedimento bucal traz apenas a sensação de odor agradável e bem estar, mas não deve ser considerado uma antissepsia segura do meio bucal; 2) Isoladamente utilizados, os antissépticos não diminuem a microbiota, pelo pouco tempo de ação na boca e pelo fato de não destruírem ou desorganizarem os biofilmes microbianos; 3) Se, antes do bochecho, realizar-se uma escovação com dentifrício e uso de fio dental, pode atuar de forma eficiente sobre muitas bactérias planctônicas que se soltaram dos biofilmes microbianos durante os procedimentos mecânicos; 4) O ideal é uma sessão de higiene bucal com escovação com dentifrício e fio dental, podendo-se finalizar com o bochecho, antes de todo atendimento em qualquer das especialidades – seria mais seguro biologicamente, pela redução considerável dos biofilmes microbianos e das bactérias planctônicas.
{"title":"Enxaguantes bucais isoladamente usados antes do atendimento ao paciente: reflexões e implicações sobre o que representam","authors":"A. Consolaro","doi":"10.14436/2675-486x.21.2.124-129.cont","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.21.2.124-129.cont","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Refletir sobre o significado clínico e biológico dos enxaguantes bucais, quando isoladamente usados fora do contexto de uma higiene bucal representada pela escovação com dentifrícios e fio dental. FUNDAMENTAÇÃO: Os biofilmes microbianos são protegidos por um manto protetor em forma de gel de polissacarídeos, pelo qual, à luz do conhecimento atual, não passam agentes de defesa ou produtos antibióticos e antissépticos. CONCLUSÕES: 1) Bochecho com enxaguante antes do procedimento bucal traz apenas a sensação de odor agradável e bem estar, mas não deve ser considerado uma antissepsia segura do meio bucal; 2) Isoladamente utilizados, os antissépticos não diminuem a microbiota, pelo pouco tempo de ação na boca e pelo fato de não destruírem ou desorganizarem os biofilmes microbianos; 3) Se, antes do bochecho, realizar-se uma escovação com dentifrício e uso de fio dental, pode atuar de forma eficiente sobre muitas bactérias planctônicas que se soltaram dos biofilmes microbianos durante os procedimentos mecânicos; 4) O ideal é uma sessão de higiene bucal com escovação com dentifrício e fio dental, podendo-se finalizar com o bochecho, antes de todo atendimento em qualquer das especialidades – seria mais seguro biologicamente, pela redução considerável dos biofilmes microbianos e das bactérias planctônicas.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42304744","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/1676-6849.21.2.097-110.art
Analina Braga Apolinário, Sergio Luiz Mota Júnior, Daniela Gomes de Rezende Azevedo, Lara Passos Alvim, Fernanda Costa Ferreira, Tariza Gallicchio Moreira, Marco Abdo Gravina
INTRODUÇÃO: A cirurgia ortognática evoluiu muito nos últimos anos, minimizando os efeitos pós-cirúrgicos e aumentando a satisfação dos profissionais e pacientes que recorrem a esse procedimento. Quando corretamente indicada, possibilita a finalização dos tratamentos ortodônticos com uma oclusão funcional, estética agradável e menores taxas de recidiva. OBJETIVO: O presente artigo relata um caso clínico de retratamento ortodôntico-cirúrgico de um paciente portador de Classe II esquelética, retrognata e que apresentava um incisivo lateral superior supranumerário. CASO CLÍNICO: O tratamento inicial escolhido, que não obteve sucesso, foi de tentativa de camuflagem ortodôntica. Após reestudo do caso, o tratamento ortodôntico-cirúrgico foi proposto, por meio do avanço mandibular, considerando as características clínicas e esqueléticas do paciente. RESULTADOS: As correções propostas pelo ortodontista e pelo cirurgião bucomaxilofacial foram alcançadas, e o tratamento foi finalizado. CONCLUSÃO: Obtiveram-se resultados estéticos e funcionais satisfatórios.
{"title":"Cirurgia ortognática realizada após tentativa de correção da Classe II esquelética com camuflagem ortodôntica: relato de caso","authors":"Analina Braga Apolinário, Sergio Luiz Mota Júnior, Daniela Gomes de Rezende Azevedo, Lara Passos Alvim, Fernanda Costa Ferreira, Tariza Gallicchio Moreira, Marco Abdo Gravina","doi":"10.14436/1676-6849.21.2.097-110.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.21.2.097-110.art","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A cirurgia ortognática evoluiu muito nos últimos anos, minimizando os efeitos pós-cirúrgicos e aumentando a satisfação dos profissionais e pacientes que recorrem a esse procedimento. Quando corretamente indicada, possibilita a finalização dos tratamentos ortodônticos com uma oclusão funcional, estética agradável e menores taxas de recidiva. OBJETIVO: O presente artigo relata um caso clínico de retratamento ortodôntico-cirúrgico de um paciente portador de Classe II esquelética, retrognata e que apresentava um incisivo lateral superior supranumerário. CASO CLÍNICO: O tratamento inicial escolhido, que não obteve sucesso, foi de tentativa de camuflagem ortodôntica. Após reestudo do caso, o tratamento ortodôntico-cirúrgico foi proposto, por meio do avanço mandibular, considerando as características clínicas e esqueléticas do paciente. RESULTADOS: As correções propostas pelo ortodontista e pelo cirurgião bucomaxilofacial foram alcançadas, e o tratamento foi finalizado. CONCLUSÃO: Obtiveram-se resultados estéticos e funcionais satisfatórios.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45946976","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/2675-486x.21.2.074-085.rec
C. B. André
INTRODUÇÃO: Na terapia MARPE (Miniscrew-Assisted Rapid Palatal Expander), mesmo utilizando-se da cirurgia virtual (MARPE Guide), alguns casos são limítrofes. Pacientes com um aumento da interdigitação da sutura palatina mediana, variação de volume ósseo e de tecido mole, e presença de tórus palatino apresentam uma forte resistência durante o processo de expansão da maxila. Para esses casos, é necessário fragilizar as suturas palatina mediana e transpalatina, localizar seu posicionamento, identificar sua forma e direção. Para dar precisão a esse processo, foi criada a perfuração virtualmente guiada. OBJETIVO: O presente trabalho propõe-se a apresentar a técnica de corticoperfuração guiada de alta precisão, denominada Córtex Guide. MÉTODOS: A análise da maturação das suturas palatina mediana e zigomaticomaxilar é realizada por meio do arquivo DICOM da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Na sequência, a sutura transpalatina é analisada quanto à sua localização, direção e forma. Cada perfuração é minuciosamente conferida na simulação tridimensional, e verificada em cada corte da TCFC. A broca virtual é posicionada de tal maneira que atinja a bicorticalidade e, se possível, mantenha um distanciamento uniforme entre cada perfuração — em média, de 2 a 3 mm entre si. O design do guia da corticoperfuração (Córtex Guide) irá reproduzir em boca a perfuração digital de cada ponto criado, com a angulação e o limite de inserção. Após o design 3D, é criado um arquivo STL e impresso, para uma perfeita reprodução em boca das corticoperfurações. CONCLUSÃO: Com o uso da técnica de corticoperfuração guiada, respeita-se, com segurança e precisão, a anatomia do paciente, assim como as variações de espessura dos tecidos, assimetrias no palato e demais variações anatômicas.
{"title":"Planejamento digital cirúrgico guiado para perfuração das suturas: Córtex Guide","authors":"C. B. André","doi":"10.14436/2675-486x.21.2.074-085.rec","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.21.2.074-085.rec","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Na terapia MARPE (Miniscrew-Assisted Rapid Palatal Expander), mesmo utilizando-se da cirurgia virtual (MARPE Guide), alguns casos são limítrofes. Pacientes com um aumento da interdigitação da sutura palatina mediana, variação de volume ósseo e de tecido mole, e presença de tórus palatino apresentam uma forte resistência durante o processo de expansão da maxila. Para esses casos, é necessário fragilizar as suturas palatina mediana e transpalatina, localizar seu posicionamento, identificar sua forma e direção. Para dar precisão a esse processo, foi criada a perfuração virtualmente guiada. OBJETIVO: O presente trabalho propõe-se a apresentar a técnica de corticoperfuração guiada de alta precisão, denominada Córtex Guide. MÉTODOS: A análise da maturação das suturas palatina mediana e zigomaticomaxilar é realizada por meio do arquivo DICOM da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Na sequência, a sutura transpalatina é analisada quanto à sua localização, direção e forma. Cada perfuração é minuciosamente conferida na simulação tridimensional, e verificada em cada corte da TCFC. A broca virtual é posicionada de tal maneira que atinja a bicorticalidade e, se possível, mantenha um distanciamento uniforme entre cada perfuração — em média, de 2 a 3 mm entre si. O design do guia da corticoperfuração (Córtex Guide) irá reproduzir em boca a perfuração digital de cada ponto criado, com a angulação e o limite de inserção. Após o design 3D, é criado um arquivo STL e impresso, para uma perfeita reprodução em boca das corticoperfurações. CONCLUSÃO: Com o uso da técnica de corticoperfuração guiada, respeita-se, com segurança e precisão, a anatomia do paciente, assim como as variações de espessura dos tecidos, assimetrias no palato e demais variações anatômicas.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":"19 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41249091","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/1676-6849.21.2.113-122.art
Luana dos Santos Costa, W. Cavalcante, A. Cerqueira
OBJETIVO: Nota técnica de um fluxo de trabalho simplificado, de modo a facilitar a adesão do clínico ao planejamento virtual de cirurgia ortognática, sem comprometer a precisão da técnica. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão de literatura sobre os processos envolvidos no planejamento, desde a documentação clínica, tomografia computadorizada, digitalização das arcadas, até o estabelecimento do crânio composto e obtenção da oclusão final. RESULTADOS: As tomografias multislices, o escaneamento da face e das arcadas dentárias, e a orientação espacial baseada em dados clínicos (posição ajustada da cabeça) são os métodos mais simples e efetivos disponíveis para reproduzir no ambiente virtual, com fidelidade, as alterações observadas clinicamente nos pacientes. CONCLUSÕES: O protocolo proposto apresenta simplicidade ao alcance do clínico e subsídios para o planejamento digital e cirurgia virtual de excelência.
{"title":"Fluxo de trabalho em planejamento virtual de cirurgia","authors":"Luana dos Santos Costa, W. Cavalcante, A. Cerqueira","doi":"10.14436/1676-6849.21.2.113-122.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.21.2.113-122.art","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Nota técnica de um fluxo de trabalho simplificado, de modo a facilitar a adesão do clínico ao planejamento virtual de cirurgia ortognática, sem comprometer a precisão da técnica. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão de literatura sobre os processos envolvidos no planejamento, desde a documentação clínica, tomografia computadorizada, digitalização das arcadas, até o estabelecimento do crânio composto e obtenção da oclusão final. RESULTADOS: As tomografias multislices, o escaneamento da face e das arcadas dentárias, e a orientação espacial baseada em dados clínicos (posição ajustada da cabeça) são os métodos mais simples e efetivos disponíveis para reproduzir no ambiente virtual, com fidelidade, as alterações observadas clinicamente nos pacientes. CONCLUSÕES: O protocolo proposto apresenta simplicidade ao alcance do clínico e subsídios para o planejamento digital e cirurgia virtual de excelência.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42187983","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/2675-486x.21.2.038-056.ort
H. Villela
INTRODUÇÃO: A correção da má oclusão de Classe II em pacientes hiperdivergentes em crescimento precisa de uma abordagem diferente dos tratamentos ortodônticos tradicionais, que não apresentam bons resultados. OBJETIVO: O presente artigo apresenta, por meio do relato de um caso clínico, uma sugestão de protocolo para corrigir esse tipo de deformidade dentofacial, com a contenção do crescimento vertical da maxila. CASO CLÍNICO: Foi efetuada a intrusão da maxila, em uma paciente que se encontrava em crescimento, utilizando dois miniparafusos na região posterior do palato, associados a uma barra transpalatina colada nas coroas dos molares e dos pré-molares, juntamente com dois miniparafusos na região anterior. RESULTADOS: Essa abordagem intruiu a maxila, promovendo uma rotação anti-horária de 3° no plano oclusal (PHF.Pl Ocl de 11,5° para 8,5°). Essa mecânica ainda promoveu uma redução de 5,5° no plano mandibular (FMA de 31° para 25,5°) e de 1,5° no ANB (ANB de 6,0° para 4,5°). As compensações dentárias foram atenuadas com as prescrições individualizadas dos braquetes autoligáveis, com o objetivo de potencializar a correção ortopédica. A inclinação dos incisivos superiores aumentou 3° e os inferiores tiveram um aumento de 2,5° (1.Pp de 111° para 114° e IMPA de 96,5° para 99°). O prognóstico desse tratamento depende da quantidade de intrusão na maxila, associada ao potencial de crescimento da mandíbula.
{"title":"Tratamento da Classe II em paciente hiperdivergente com intrusão da maxila, utilizando aparelhos autoligáveis passivos com prescrição individualizada, associados a miniparafusos ortodônticos","authors":"H. Villela","doi":"10.14436/2675-486x.21.2.038-056.ort","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.21.2.038-056.ort","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A correção da má oclusão de Classe II em pacientes hiperdivergentes em crescimento precisa de uma abordagem diferente dos tratamentos ortodônticos tradicionais, que não apresentam bons resultados. OBJETIVO: O presente artigo apresenta, por meio do relato de um caso clínico, uma sugestão de protocolo para corrigir esse tipo de deformidade dentofacial, com a contenção do crescimento vertical da maxila. CASO CLÍNICO: Foi efetuada a intrusão da maxila, em uma paciente que se encontrava em crescimento, utilizando dois miniparafusos na região posterior do palato, associados a uma barra transpalatina colada nas coroas dos molares e dos pré-molares, juntamente com dois miniparafusos na região anterior. RESULTADOS: Essa abordagem intruiu a maxila, promovendo uma rotação anti-horária de 3° no plano oclusal (PHF.Pl Ocl de 11,5° para 8,5°). Essa mecânica ainda promoveu uma redução de 5,5° no plano mandibular (FMA de 31° para 25,5°) e de 1,5° no ANB (ANB de 6,0° para 4,5°). As compensações dentárias foram atenuadas com as prescrições individualizadas dos braquetes autoligáveis, com o objetivo de potencializar a correção ortopédica. A inclinação dos incisivos superiores aumentou 3° e os inferiores tiveram um aumento de 2,5° (1.Pp de 111° para 114° e IMPA de 96,5° para 99°). O prognóstico desse tratamento depende da quantidade de intrusão na maxila, associada ao potencial de crescimento da mandíbula.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46644494","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/1676-6849.21.2.086-094.exp
Anand Marya, Adith Venugopal, Nikhilesh R. Vaid
INTRODUÇÃO: A doença de Pierre-Marie e Santon, também conhecida como displasia cleidocraniana, é um distúrbio genético autossômico dominante raro. OBJETIVO: O presente artigo descreve uma variante extremamente rara da doença de Pierre-Marie e Santon que nunca foi documentada na literatura. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente com 15 anos de idade, sem diagnóstico prévio, compareceu para tratamento com a queixa principal de falta de dentes em ambas as arcadas. O exame clínico, das imagens 3D e a posterior análise de DNA levaram ao diagnóstico dessa variante rara. O manejo odontológico de tais casos é particularmente importante e deve constituir uma parte essencial da sua avaliação clínica. CONCLUSÃO: Uma equipe multidisciplinar deve ser envolvida no tratamento, a fim de se obter os melhores resultados possíveis. A displasia cleidocraniana é uma doença rara, com achados clínicos únicos em quase todos os pacientes, que devem ser estudados para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
{"title":"Opções de tratamento ortodôntico em paciente com variante genética extremamente rara de displasia cleidocraniana","authors":"Anand Marya, Adith Venugopal, Nikhilesh R. Vaid","doi":"10.14436/1676-6849.21.2.086-094.exp","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.21.2.086-094.exp","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A doença de Pierre-Marie e Santon, também conhecida como displasia cleidocraniana, é um distúrbio genético autossômico dominante raro. OBJETIVO: O presente artigo descreve uma variante extremamente rara da doença de Pierre-Marie e Santon que nunca foi documentada na literatura. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente com 15 anos de idade, sem diagnóstico prévio, compareceu para tratamento com a queixa principal de falta de dentes em ambas as arcadas. O exame clínico, das imagens 3D e a posterior análise de DNA levaram ao diagnóstico dessa variante rara. O manejo odontológico de tais casos é particularmente importante e deve constituir uma parte essencial da sua avaliação clínica. CONCLUSÃO: Uma equipe multidisciplinar deve ser envolvida no tratamento, a fim de se obter os melhores resultados possíveis. A displasia cleidocraniana é uma doença rara, com achados clínicos únicos em quase todos os pacientes, que devem ser estudados para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49545432","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/2675-486x.21.2.010-023.ent
D. Oliveira, Ildeu Andrade, J. A. M. Miguel, L. Nojima, Juan Martin Palomo, M. Pithon
São engraçados os caminhos por onde a vida nos leva. Antes de falar da magnífica carreira acadêmica do Prof. Dauro, gostaria de comentar sobre os caminhos que me levaram de seu admirador a seu amigo. Conheci-o nas palestras promovidas pela extinta SMO (Sociedade Mineira de Ortodontia), hoje denominada ABOR-MG. Nessa época distante, o professor Dauro tinha acabado de retornar ao Brasil depois de sua brilhante passagem pelo conceituado programa de residência da Saint Louis University. Nessa época, o que me chamava atenção era o volume de conhecimento transmitido quando da sua fala, assim como a fluência na língua inglesa. Anos depois, reencontramo-nos no Departamento de Ortodontia da UFRJ, eu como aluno de mestrado e ele, de doutorado. Nesse período, apesar da distância imposta pelas formalidades do departamento, ainda se mantinha tamanha admiração.
有趣的是生活带给我们的方式。在谈到Dauro教授辉煌的学术生涯之前，我想谈谈我从他的崇拜者到他的朋友的道路。我在已经灭绝的SMO（Sociedade Mineira de Orthodontia）（今天称为ABOR-MG）推广的讲座上见过他。在这个遥远的时刻，Dauro教授刚刚通过圣路易斯大学著名的住院医师项目，返回巴西。当时，引起我注意的是他演讲中传递的知识量，以及流利的英语。几年后，我们在UFRJ口腔正畸系再次见面，我是硕士生，他是博士生。在这一时期，尽管该部门的手续规定了距离，但这种钦佩仍然存在。
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Pub Date : 2022-05-25DOI: 10.14436/2675-486x.21.2.026-036.bio
Renato Parsekian Martins
INTRODUÇÃO: Desgastes interproximais (IPRs) são pro- cedimentos seguros e estabelecidos há décadas na Ortodontia. OBJETIVO: O presente artigo, em sua primeira parte, visa descrever as indicações de realização dos IPRs para ajustar discrepâncias de tamanho dentário, além de desmistificar a sua relação direta com qualquer abordagem de tratamento ortodôntico. São apresentados exemplos de como optar entre IPRs e abertura de espaços na arcada oposta, para ajustar essas discrepâncias.
{"title":"Desgastes interproximais no presente (e no passado também) - Parte I","authors":"Renato Parsekian Martins","doi":"10.14436/2675-486x.21.2.026-036.bio","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.21.2.026-036.bio","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Desgastes interproximais (IPRs) são pro- cedimentos seguros e estabelecidos há décadas na Ortodontia. OBJETIVO: O presente artigo, em sua primeira parte, visa descrever as indicações de realização dos IPRs para ajustar discrepâncias de tamanho dentário, além de desmistificar a sua relação direta com qualquer abordagem de tratamento ortodôntico. São apresentados exemplos de como optar entre IPRs e abertura de espaços na arcada oposta, para ajustar essas discrepâncias.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45894972","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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