{"title":"ENSINO DE ESPANHOL EM MUNICÍPIOS DE FRONTEIRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA, EDUCAÇÃO INTERCULTURAL BILÍNGUE","authors":"Rosangela Kuspiosz Calliari, Cibele Krause Lemke","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12888","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo é o recorte de uma dissertação de mestrado que pesquisou a oferta do ensino de Língua Espanhola nas escolas estaduais paranaenses, após a revogação da Lei 11.161/2005, com enfoque principal nas escolas municipais e estaduais paranaenses dos municípios que fazem linha de fronteira com a Argentina. A pesquisa se apoia em estudos de Ferrari (2011) Krause-Lemke (2010), Sturza (2006). Caracterizada como multimetodológica (CRESWELL; CLARK, 2007), teve como objetivo analisar se, nas escolas estaduais/municipais de linha de fronteira entre Paraná e Argentina, há, de fato, a implementação do ensino da língua espanhola. Para tanto, foram realizadas pesquisas dentro das Secretarias de Educação dos municípios de linha de fronteira e junto à Secretaria de Educação do Paraná (Seed). Com o estudo também demonstramos qual o espaço que a língua espanhola ocupa dentro das instituições de ensino paranaenses, após a revogação da Lei 11.161. Os resultados deste trabalho apontaram um declínio na oferta do espanhol dentro dos CELEMs das escolas estaduais paranaenses nos últimos cinco anos. Com relação às escolas dos municípios de linha de fronteira, a língua inglesa sobrepõe a espanhola, para ser ensinada sob a justificativa de sua hegemonia. Concluímos que, em regiões de fronteira, o aprendizado da língua espanhola seria imprescindível, uma vez que nossos alunos têm contato direto com a referida língua, porém, são tolhidos do seu aprendizado, devido à implementação de políticas educacionais restritivas.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Olhres","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12888","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo é o recorte de uma dissertação de mestrado que pesquisou a oferta do ensino de Língua Espanhola nas escolas estaduais paranaenses, após a revogação da Lei 11.161/2005, com enfoque principal nas escolas municipais e estaduais paranaenses dos municípios que fazem linha de fronteira com a Argentina. A pesquisa se apoia em estudos de Ferrari (2011) Krause-Lemke (2010), Sturza (2006). Caracterizada como multimetodológica (CRESWELL; CLARK, 2007), teve como objetivo analisar se, nas escolas estaduais/municipais de linha de fronteira entre Paraná e Argentina, há, de fato, a implementação do ensino da língua espanhola. Para tanto, foram realizadas pesquisas dentro das Secretarias de Educação dos municípios de linha de fronteira e junto à Secretaria de Educação do Paraná (Seed). Com o estudo também demonstramos qual o espaço que a língua espanhola ocupa dentro das instituições de ensino paranaenses, após a revogação da Lei 11.161. Os resultados deste trabalho apontaram um declínio na oferta do espanhol dentro dos CELEMs das escolas estaduais paranaenses nos últimos cinco anos. Com relação às escolas dos municípios de linha de fronteira, a língua inglesa sobrepõe a espanhola, para ser ensinada sob a justificativa de sua hegemonia. Concluímos que, em regiões de fronteira, o aprendizado da língua espanhola seria imprescindível, uma vez que nossos alunos têm contato direto com a referida língua, porém, são tolhidos do seu aprendizado, devido à implementação de políticas educacionais restritivas.