Pub Date : 2023-10-23DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.15417
Paulo Antonio de Oliveira Temoteo, Susane Silva Tostes, Ricardo Campos Queixas, Marina Battistetti Festozo
Este artigo tem o objetivo de relatar e analisar o trabalho educativo desenvolvido em uma escola estadual do sul de Minas Gerais, no âmbito do Estágio Supervisionado realizado em um curso de Ciências Biológicas. Consideramos “trabalho” como atividade vital do ser humano e que, por meio dele, homens e mulheres transformam a natureza e a si mesmos. Valemo-nos da Pesquisa Qualitativa como fundamento de nossa investigação, com relatos a partir da observação participante, tomando as experiências vivenciadas como objeto de estudo. Amparados pela Pedagogia Histórico-Crítica e também de abordagens críticas sobre o Estágio Supervisionado na formação docente, observamos e discutimos elementos importantes à compreensão do trabalho educativo: as condições do trabalho docente; as práticas pedagógicas dentro de sala de aula e alguns de seus obstáculos; observações do ambiente para além da sala de aula; um projeto de horta desenvolvido na Escola; reflexões sobre a individualização das responsabilidades e os desafios para as práticas pedagógicas; e, finalmente, o Projeto Político Pedagógico e sua articulação com o trabalho educativo. A partir dessas discussões, entendemos e defendemos o Estágio Supervisionado como atividade potente para vivência-reflexão do trabalho educativo, um importante momento para a construção da identidade, valorização e formação de docentes como intelectuais críticos.
{"title":"TRABALHO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: reflexões a partir do estágio supervisionado","authors":"Paulo Antonio de Oliveira Temoteo, Susane Silva Tostes, Ricardo Campos Queixas, Marina Battistetti Festozo","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.15417","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.15417","url":null,"abstract":"Este artigo tem o objetivo de relatar e analisar o trabalho educativo desenvolvido em uma escola estadual do sul de Minas Gerais, no âmbito do Estágio Supervisionado realizado em um curso de Ciências Biológicas. Consideramos “trabalho” como atividade vital do ser humano e que, por meio dele, homens e mulheres transformam a natureza e a si mesmos. Valemo-nos da Pesquisa Qualitativa como fundamento de nossa investigação, com relatos a partir da observação participante, tomando as experiências vivenciadas como objeto de estudo. Amparados pela Pedagogia Histórico-Crítica e também de abordagens críticas sobre o Estágio Supervisionado na formação docente, observamos e discutimos elementos importantes à compreensão do trabalho educativo: as condições do trabalho docente; as práticas pedagógicas dentro de sala de aula e alguns de seus obstáculos; observações do ambiente para além da sala de aula; um projeto de horta desenvolvido na Escola; reflexões sobre a individualização das responsabilidades e os desafios para as práticas pedagógicas; e, finalmente, o Projeto Político Pedagógico e sua articulação com o trabalho educativo. A partir dessas discussões, entendemos e defendemos o Estágio Supervisionado como atividade potente para vivência-reflexão do trabalho educativo, um importante momento para a construção da identidade, valorização e formação de docentes como intelectuais críticos.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135460842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-21DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.14813
Graziélli Teixeira da Rocha Santos, Cristovam da Silva Alves
O início da trajetória profissional docente é um momento decisivo, que envolve sentimentos como expectativas e inseguranças causadas pelo novo. A descoberta desse universo docente pode ser complexa, distinta do que os professores imaginavam quando ainda eram acadêmicos. O estudo possui como objetivo geral propor estratégias para o melhor acolhimento de professores iniciantes em um Centro de Estudo Tecnológico. A metodologia escolhida foi uma abordagem qualitativa. Esse artigo é parte de uma dissertação de mestrado na qual foram pesquisadas duas escolas de nível médio e técnico, situadas no estado de São Paulo. Sessenta e um professores responderam a três questionários e oito docentes considerados iniciantes, segundo Huberman (1989), ou seja, lecionando há até 3 anos nessa instituição, participaram de um grupo de discussão com 3 encontros. A análise dos dados empregada foi a do materialismo histórico-dialético, baseada em Vygotsky, com base nos Núcleos de Significação (NS) propostos por Aguiar e Ozella (2006, 2013). Neste texto discute-se um Núcleo de Significação intitulado: Estratégias para o acolhimento do docente iniciante em escolas técnicas. Conclui-se que um programa de mentoria pensado para o Centro de Estudo Tecnológico pesquisado cooperaria para um acolhimento do docente inexperiente de modo humanizado, proporcionando-lhe maior segurança.
{"title":"ESTRATÉGIAS PARA O ACOLHIMENTO DO PROFESSOR INICIANTE EM ESCOLAS TÉCNICAS: aspectos do início da trajetória docente","authors":"Graziélli Teixeira da Rocha Santos, Cristovam da Silva Alves","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14813","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14813","url":null,"abstract":"O início da trajetória profissional docente é um momento decisivo, que envolve sentimentos como expectativas e inseguranças causadas pelo novo. A descoberta desse universo docente pode ser complexa, distinta do que os professores imaginavam quando ainda eram acadêmicos. O estudo possui como objetivo geral propor estratégias para o melhor acolhimento de professores iniciantes em um Centro de Estudo Tecnológico. A metodologia escolhida foi uma abordagem qualitativa. Esse artigo é parte de uma dissertação de mestrado na qual foram pesquisadas duas escolas de nível médio e técnico, situadas no estado de São Paulo. Sessenta e um professores responderam a três questionários e oito docentes considerados iniciantes, segundo Huberman (1989), ou seja, lecionando há até 3 anos nessa instituição, participaram de um grupo de discussão com 3 encontros. A análise dos dados empregada foi a do materialismo histórico-dialético, baseada em Vygotsky, com base nos Núcleos de Significação (NS) propostos por Aguiar e Ozella (2006, 2013). Neste texto discute-se um Núcleo de Significação intitulado: Estratégias para o acolhimento do docente iniciante em escolas técnicas. Conclui-se que um programa de mentoria pensado para o Centro de Estudo Tecnológico pesquisado cooperaria para um acolhimento do docente inexperiente de modo humanizado, proporcionando-lhe maior segurança.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135511695","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-21DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.15028
Lukas Adriel Francisco Alves, Maria Marta da Silva
O objetivo desse artigo é compreender as contribuições oriundas do movimento de reelaboração de uma SDA para a aprendizagem da docência no Clube de Matemática (CluMat), as quais demonstram indícios da contribuição de uma Situação Desencadeadora da Aprendizagem (SDA) para a aprendizagem da atividade pedagógica. O Clube de Matemática da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sudoeste – Sede: Quirinópolis (CluMat-UEG)[1] é o contexto da investigação e os sujeitos foram 30 (trinta) licenciandos que participam do Clube. Tal espaço, alicerça-se nos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural e da Teoria da Atividade. Na busca de alcançar o objetivo dado, optou-se pelo experimento formativo como estrutura metodológica, e os dados foram coletados por meio de gravações audiovisuais e questionários, durante todos os encontros do ano letivo de 2022. Logo, a estrutura da análise de dados escolhida foi: unidade, episódio e flashes. Os resultados demonstram que os sujeitos compreendem o significado da atividade pedagógica a partir da coletividade que pertenciam, e assim atribuíram novos sentidos ao processo de aprendizagem que vivenciavam.
{"title":"A CONSTITUIÇÃO DA ATIVIDADE PEDAGÓGICA NO CLUBE DE MATEMÁTICA","authors":"Lukas Adriel Francisco Alves, Maria Marta da Silva","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.15028","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.15028","url":null,"abstract":"O objetivo desse artigo é compreender as contribuições oriundas do movimento de reelaboração de uma SDA para a aprendizagem da docência no Clube de Matemática (CluMat), as quais demonstram indícios da contribuição de uma Situação Desencadeadora da Aprendizagem (SDA) para a aprendizagem da atividade pedagógica. O Clube de Matemática da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sudoeste – Sede: Quirinópolis (CluMat-UEG)[1] é o contexto da investigação e os sujeitos foram 30 (trinta) licenciandos que participam do Clube. Tal espaço, alicerça-se nos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural e da Teoria da Atividade. Na busca de alcançar o objetivo dado, optou-se pelo experimento formativo como estrutura metodológica, e os dados foram coletados por meio de gravações audiovisuais e questionários, durante todos os encontros do ano letivo de 2022. Logo, a estrutura da análise de dados escolhida foi: unidade, episódio e flashes. Os resultados demonstram que os sujeitos compreendem o significado da atividade pedagógica a partir da coletividade que pertenciam, e assim atribuíram novos sentidos ao processo de aprendizagem que vivenciavam.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135511703","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-21DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.14735
Fernando Guimarães Oliveira da Silva
O sistema escolar brasileiro arquitetou-se física e simbolicamente em padrões coloniais da opressão de pessoas que se localizam nos marcadores sociais de classe, raça, gênero, sexualidades e outras diferenças. Este estudo é oriundo de dois eventos marcantes em minha condição política docente: um, sobre a minha experiência de trabalho vivida em dez anos de atuação nas áreas de educação, assistência social e saúde mental na adolescência; e a outra, ao lecionar a disciplina “Escola e sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes (SGDCA)”, junto ao programa de pós-graduação em educação, de uma Universidade Estadual. Para realizar um olhar científico, político e institucional, pesquisei engajado nas letras decoloniais para abordar por meio do: levantamento bibliográfico, a experiência vivida e a escrevivência do tempo de trabalho, os elementos necessários para cunhar três movimentos de sentipensar falsbordiano: 1) Acreditar; 2) Embriagar e 3) Afrontar e resistir; que apontam recomendações para a construção de um sistema de proteção escolar.
{"title":"PREMISSAS DECOLONIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR","authors":"Fernando Guimarães Oliveira da Silva","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14735","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14735","url":null,"abstract":"O sistema escolar brasileiro arquitetou-se física e simbolicamente em padrões coloniais da opressão de pessoas que se localizam nos marcadores sociais de classe, raça, gênero, sexualidades e outras diferenças. Este estudo é oriundo de dois eventos marcantes em minha condição política docente: um, sobre a minha experiência de trabalho vivida em dez anos de atuação nas áreas de educação, assistência social e saúde mental na adolescência; e a outra, ao lecionar a disciplina “Escola e sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes (SGDCA)”, junto ao programa de pós-graduação em educação, de uma Universidade Estadual. Para realizar um olhar científico, político e institucional, pesquisei engajado nas letras decoloniais para abordar por meio do: levantamento bibliográfico, a experiência vivida e a escrevivência do tempo de trabalho, os elementos necessários para cunhar três movimentos de sentipensar falsbordiano: 1) Acreditar; 2) Embriagar e 3) Afrontar e resistir; que apontam recomendações para a construção de um sistema de proteção escolar.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135511713","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.15087
Iraji de Oliveira Romeiro, V. Moretti
Este texto[1] apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado fundamentada na perspectiva Histórico-Cultural, tendo como objetivo verificar como o movimento do pensamento teórico do professor de matemática sobre o conceito de fração pode impactar na escolha, adequação ou utilização dos materiais didáticos oficiais da rede pública de educação do Estado de São Paulo. O método utilizado para verificar o movimento do pensamento do professor se pautou no materialismo histórico dialético materializado por meio de um experimento formativo no formato de uma formação de professores de matemática da rede pública estadual de São Paulo, entendendo a formação docente como uma relação dialética entre a atividade de ensino e a atividade de aprendizagem. Para estruturar a formação de professores tomamos como referência o conceito de Atividade Orientadora de Ensino. Como resultados dos dados da realidade apreendida identificamos que o professor, ao se deparar com as situações desencadeadoras de aprendizagem que permitam a revelação das relações histórico-lógicas do conceito de fração permite um movimento em direção do pensamento teórico sobre frações. Com isso, os docentes analisam de forma intencional e crítica os materiais didáticos, transformando o significado e o sentido sobre desses materiais na prática pedagógica. Concluímos que, a partir do desenvolvimento do pensamento teórico, o professor tomou os materiais didáticos oficiais como instrumento mediador da sua atividade de ensino. [1]Artigo ampliado a partir de trabalho apresentado no XIII ENEM 2019, Cuiabá/MT/Brasil. [1]Artigo ampliado a partir de trabalho apresentado no XIII ENEM 2019, Cuiabá/MT/Brasil.
{"title":"MATERIAL DIDÁTICO COMO INSTRUMENTO MEDIADOR NA ATIVIDADE DE ENSINO DO CONCEITO DE FRAÇÃO","authors":"Iraji de Oliveira Romeiro, V. Moretti","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.15087","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.15087","url":null,"abstract":"Este texto[1] apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado fundamentada na perspectiva Histórico-Cultural, tendo como objetivo verificar como o movimento do pensamento teórico do professor de matemática sobre o conceito de fração pode impactar na escolha, adequação ou utilização dos materiais didáticos oficiais da rede pública de educação do Estado de São Paulo. O método utilizado para verificar o movimento do pensamento do professor se pautou no materialismo histórico dialético materializado por meio de um experimento formativo no formato de uma formação de professores de matemática da rede pública estadual de São Paulo, entendendo a formação docente como uma relação dialética entre a atividade de ensino e a atividade de aprendizagem. Para estruturar a formação de professores tomamos como referência o conceito de Atividade Orientadora de Ensino. Como resultados dos dados da realidade apreendida identificamos que o professor, ao se deparar com as situações desencadeadoras de aprendizagem que permitam a revelação das relações histórico-lógicas do conceito de fração permite um movimento em direção do pensamento teórico sobre frações. Com isso, os docentes analisam de forma intencional e crítica os materiais didáticos, transformando o significado e o sentido sobre desses materiais na prática pedagógica. Concluímos que, a partir do desenvolvimento do pensamento teórico, o professor tomou os materiais didáticos oficiais como instrumento mediador da sua atividade de ensino.\u0000 \u0000[1]Artigo ampliado a partir de trabalho apresentado no XIII ENEM 2019, Cuiabá/MT/Brasil.\u0000 \u0000[1]Artigo ampliado a partir de trabalho apresentado no XIII ENEM 2019, Cuiabá/MT/Brasil.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69958633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A música é de todas as artes, a mais subjetiva, pois particulariza as emoções, possibilita a expressão do ser humano e contribui para a humanização. O papel da escola é proporcionar a aquisição de diferentes tipos de linguagem estética, incluindo a musical. O Objetivo do estudo é apresentar situações de ensino na escola considerando a música como fonte sonora, na apreciação na diversidade dos gêneros musicais e na contextualização da música como produto cultural e histórico. Para tanto, explicita-se o processo de humanização, ancorado nas funções psicológica superiores e na situação social do desenvolvimento. Coloca-se a favor da questão, uma sequência didática aplicada por uma professora da Educação Infantil, com a música Outono-Allegro de Antônio Vivaldi, adotando para validação dos fundamentos teóricos, um texto escrito por uma mãe, direcionado à professora, explicitando elementos da humanização defendidos pela Psicologia Histórico Cultural. Os resultados denotam que o processo de humanização do homem é uma possibilidade, pois existem formas de ensino, que elevam esse patamar, incluindo-se os conteúdos da educação musical como linguagem em práticas de contextualização e sentido. A educação musical sensibiliza, alterando a realidade material da criança por meio de uma ação docente que recria e transforma o próprio sujeito.
{"title":"O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL MEDIADO PELOS CONTEÚDOS DA MÚSICA","authors":"Gislaine Rossler Rodrigues Gobbo, Karina Locilha Cocato","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14440","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14440","url":null,"abstract":"A música é de todas as artes, a mais subjetiva, pois particulariza as emoções, possibilita a expressão do ser humano e contribui para a humanização. O papel da escola é proporcionar a aquisição de diferentes tipos de linguagem estética, incluindo a musical. O Objetivo do estudo é apresentar situações de ensino na escola considerando a música como fonte sonora, na apreciação na diversidade dos gêneros musicais e na contextualização da música como produto cultural e histórico. Para tanto, explicita-se o processo de humanização, ancorado nas funções psicológica superiores e na situação social do desenvolvimento. Coloca-se a favor da questão, uma sequência didática aplicada por uma professora da Educação Infantil, com a música Outono-Allegro de Antônio Vivaldi, adotando para validação dos fundamentos teóricos, um texto escrito por uma mãe, direcionado à professora, explicitando elementos da humanização defendidos pela Psicologia Histórico Cultural. Os resultados denotam que o processo de humanização do homem é uma possibilidade, pois existem formas de ensino, que elevam esse patamar, incluindo-se os conteúdos da educação musical como linguagem em práticas de contextualização e sentido. A educação musical sensibiliza, alterando a realidade material da criança por meio de uma ação docente que recria e transforma o próprio sujeito.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48569623","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.14482
Fabrício Santos Dias de Abreu, P. Pederiva
O presente artigo busca analisar o conjunto de textos escritos, entre os anos 20 e 30 do século XX, em que L. S. Vigotski (1896-1934) aborda a questão da deficiência intelectual na tentativa de apontar que o teórico inaugura uma interpretação à frente do seu tempo histórico e que muitas das discussões engendradas por ele tomaram vigor apenas no século XXI com o advento das políticas de inclusão e acessibilidade. O esforço é demonstrar que a totalidade desses escritos aponta para a necessidade de reformulação de atitudes pedagógicas e terapêuticas que focalizam suas práticas apenas nos processos biológicos ou naquilo que se considera deficitário e passível de ajustamentos. O entendimento revolucionário encontra-se em afirmar que as leis que regem o desenvolvimento do ser social não fazem distinções de pessoas, são únicas para todos os indivíduos, e dependem necessariamente da qualidade dos processos mediacionais que se efetivam no intercâmbio entre os humanos. Onde outras teorias postulam a defesa de uma educação reduzida, em conteúdos e interações, a Teoria Histórico-Cultural sustenta que as dificuldades oriundas da deficiência intelectual podem ser compensadas por meio do pleno desenvolvimento social que se efetiva em um meio inclusivo e colaborativo.
本文分析一套搜索的文字,在20世纪20到30年代,在l s Vigotski(1896 - -1934)解决问题的智障人士试图用理论为解释历史领先于他的时代,谁为他设计了很多的讨论只在21世纪随着政策的包容和可访问性。努力表明,所有这些著作都表明,有必要重新制定教学和治疗态度,只把他们的实践集中在生物过程或被认为是缺陷和可调整的。革命性的理解在于肯定支配社会存在发展的法则不区分人,它们对所有个体都是独特的,必然依赖于在人与人之间的交流中发生的中介过程的质量。其他理论假设在内容和互动方面为减少的教育辩护,而历史文化理论认为,智力残疾带来的困难可以通过在包容和协作的环境中有效的全面社会发展来弥补。
{"title":"DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: um resgate aos textos de Vigotski","authors":"Fabrício Santos Dias de Abreu, P. Pederiva","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14482","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14482","url":null,"abstract":"O presente artigo busca analisar o conjunto de textos escritos, entre os anos 20 e 30 do século XX, em que L. S. Vigotski (1896-1934) aborda a questão da deficiência intelectual na tentativa de apontar que o teórico inaugura uma interpretação à frente do seu tempo histórico e que muitas das discussões engendradas por ele tomaram vigor apenas no século XXI com o advento das políticas de inclusão e acessibilidade. O esforço é demonstrar que a totalidade desses escritos aponta para a necessidade de reformulação de atitudes pedagógicas e terapêuticas que focalizam suas práticas apenas nos processos biológicos ou naquilo que se considera deficitário e passível de ajustamentos. O entendimento revolucionário encontra-se em afirmar que as leis que regem o desenvolvimento do ser social não fazem distinções de pessoas, são únicas para todos os indivíduos, e dependem necessariamente da qualidade dos processos mediacionais que se efetivam no intercâmbio entre os humanos. Onde outras teorias postulam a defesa de uma educação reduzida, em conteúdos e interações, a Teoria Histórico-Cultural sustenta que as dificuldades oriundas da deficiência intelectual podem ser compensadas por meio do pleno desenvolvimento social que se efetiva em um meio inclusivo e colaborativo.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69958222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.14479
Michele Morgane de Melo Mattos, V. Lione
Este artigo apresenta parte dos resultados de uma dissertação de mestrado e tem como objetivo destacar os desafios e possibilidades do brincar das crianças com o Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil, visando contribuir com o processo de inclusão escolar. Com base na teoria histórico-cultural e nos fundamentos da Defectologia, desenvolvidos por Vigotski, foi realizada uma pesquisa-ação com quatro crianças com TEA em duas escolas de Educação Infantil do município do Rio de Janeiro, utilizando como instrumentos a entrevista semiestruturada – com pais, docentes e estagiárias que lidam com as crianças com TEA – e a observação participante. Em geral, os resultados demonstraram as seguintes características em seus modos de brincar: ausência ou pouca funcionalidade no brincar, brincadeiras repetitivas e estereotipadas, hiperfoco, movimentação excessiva, pouca ou nenhuma interação com outras crianças. Constatou-se, também, a necessidade de formação docente continuada, assim como inclusão dos interesses e singularidades da criança com TEA nas propostas pedagógicas. Com base nos resultados apresentados, conclui-se como fundamental trazer para o centro do planejamento os interesses das crianças com TEA e ampliar as suas possibilidades de brincar por meio de atividades lúdicas que considerem suas individualidades. A Educação Infantil é um cenário favorável ao lúdico porque se constitui de propostas pedagógicas que têm como eixos norteadores as interações e brincadeira, podendo contribuir com o desenvolvendo da percepção, da imaginação, da fantasia e da interação social, habilidades que podem ser prejudicadas na criança com TEA.
{"title":"O BRINCAR DAS CRIANÇAS COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL","authors":"Michele Morgane de Melo Mattos, V. Lione","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14479","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14479","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta parte dos resultados de uma dissertação de mestrado e tem como objetivo destacar os desafios e possibilidades do brincar das crianças com o Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil, visando contribuir com o processo de inclusão escolar. Com base na teoria histórico-cultural e nos fundamentos da Defectologia, desenvolvidos por Vigotski, foi realizada uma pesquisa-ação com quatro crianças com TEA em duas escolas de Educação Infantil do município do Rio de Janeiro, utilizando como instrumentos a entrevista semiestruturada – com pais, docentes e estagiárias que lidam com as crianças com TEA – e a observação participante. Em geral, os resultados demonstraram as seguintes características em seus modos de brincar: ausência ou pouca funcionalidade no brincar, brincadeiras repetitivas e estereotipadas, hiperfoco, movimentação excessiva, pouca ou nenhuma interação com outras crianças. Constatou-se, também, a necessidade de formação docente continuada, assim como inclusão dos interesses e singularidades da criança com TEA nas propostas pedagógicas. Com base nos resultados apresentados, conclui-se como fundamental trazer para o centro do planejamento os interesses das crianças com TEA e ampliar as suas possibilidades de brincar por meio de atividades lúdicas que considerem suas individualidades. A Educação Infantil é um cenário favorável ao lúdico porque se constitui de propostas pedagógicas que têm como eixos norteadores as interações e brincadeira, podendo contribuir com o desenvolvendo da percepção, da imaginação, da fantasia e da interação social, habilidades que podem ser prejudicadas na criança com TEA. ","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69957941","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.14519
Mateus Carmona Maciel, L. L. Dellazzana-Zanon
Este estudo teve como objetivo investigar os projetos de vida de adolescentes da Educação de Jovens e Adultos. Participaram do estudo 16 adolescentes de 15 a 18 anos estudantes de uma região de nível socioeconômico baixo de Campinas, SP. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista de Dados Sociodemográficos e Entrevista Semiestruturada sobre Projetos de Vida. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, utilizando o modelo aberto de categorização. Foram elencadas as seguintes categorias: Trabalho, Bens Materiais, Relacionamento Afetivo, Reconhecimento e Autonomia, Ajuda a Outrem e Estudo. Observou-se que a maior parte dos projetos de vida dos adolescentes objetiva conquista de um trabalho, estabilidade financeira, aquisição de bens e acesso a serviços básicos. Além disso, observou-se que os adolescentes constroem seus projetos de vida com o objetivo de ajudar suas famílias de origem e suas comunidades a construírem uma vida melhor e mais digna. Este estudo chama atenção para importância do trabalho com projetos de vida como uma possível ferramenta emancipadora e transformadora da realidade desses sujeitos e de suas famílias.
{"title":"ADOLESCÊNCIA À MARGEM: projeto de vida na educação de jovens e adultos","authors":"Mateus Carmona Maciel, L. L. Dellazzana-Zanon","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14519","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14519","url":null,"abstract":"Este estudo teve como objetivo investigar os projetos de vida de adolescentes da Educação de Jovens e Adultos. Participaram do estudo 16 adolescentes de 15 a 18 anos estudantes de uma região de nível socioeconômico baixo de Campinas, SP. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista de Dados Sociodemográficos e Entrevista Semiestruturada sobre Projetos de Vida. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, utilizando o modelo aberto de categorização. Foram elencadas as seguintes categorias: Trabalho, Bens Materiais, Relacionamento Afetivo, Reconhecimento e Autonomia, Ajuda a Outrem e Estudo. Observou-se que a maior parte dos projetos de vida dos adolescentes objetiva conquista de um trabalho, estabilidade financeira, aquisição de bens e acesso a serviços básicos. Além disso, observou-se que os adolescentes constroem seus projetos de vida com o objetivo de ajudar suas famílias de origem e suas comunidades a construírem uma vida melhor e mais digna. Este estudo chama atenção para importância do trabalho com projetos de vida como uma possível ferramenta emancipadora e transformadora da realidade desses sujeitos e de suas famílias.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69958282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-29DOI: 10.34024/olhares.2023.v11.14445
Ágatha de Souza Niero, J. Rosa
O pensamento empírico é ponto de partida para o desenvolvimento do pensamento teórico ou pensamento empírico obstaculiza o desenvolvimento do pensamento teórico? Para contribuir com as reflexões em torno deste debate, o presente trabalho tem o objetivo de investigar como pesquisadores brasileiros interpretam a relação entre pensamento empírico e pensamento teórico em Davídov no contexto da Educação Matemática. No presente artigo apresenta-se os resultados de um estudo organizado com base em uma revisão de literatura integrativa. Na perspectiva davidoviana o pensamento teórico sustenta-se na lógica dialética e o pensamento empírico na lógica formal. Nesse sentido, a realização do estudo se orienta por meio de uma busca sistemática realizada no Google Acadêmico, com o uso dos descritores: “lógica formal tradicional”, “lógica dialética”, “pensamento empírico”, “pensamento teórico”, “matemática” e “Davídov”. Nos trabalhos analisados constatou-se pouca discussão sobre a especificidade da lógica e como esta influência no processo de formação dos diferentes tipos de pensamento, no entanto, todos corroboram com Davídov no sentido de que o pensamento empírico obstaculiza o desenvolvimento do pensamento teórico.
{"title":"O PENSAMENTO EMPÍRICO OBSTACULIZA O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO TEÓRICO? INTERPRETAÇÕES E POSSIBILIDADES","authors":"Ágatha de Souza Niero, J. Rosa","doi":"10.34024/olhares.2023.v11.14445","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2023.v11.14445","url":null,"abstract":"O pensamento empírico é ponto de partida para o desenvolvimento do pensamento teórico ou pensamento empírico obstaculiza o desenvolvimento do pensamento teórico? Para contribuir com as reflexões em torno deste debate, o presente trabalho tem o objetivo de investigar como pesquisadores brasileiros interpretam a relação entre pensamento empírico e pensamento teórico em Davídov no contexto da Educação Matemática. No presente artigo apresenta-se os resultados de um estudo organizado com base em uma revisão de literatura integrativa. Na perspectiva davidoviana o pensamento teórico sustenta-se na lógica dialética e o pensamento empírico na lógica formal. Nesse sentido, a realização do estudo se orienta por meio de uma busca sistemática realizada no Google Acadêmico, com o uso dos descritores: “lógica formal tradicional”, “lógica dialética”, “pensamento empírico”, “pensamento teórico”, “matemática” e “Davídov”. Nos trabalhos analisados constatou-se pouca discussão sobre a especificidade da lógica e como esta influência no processo de formação dos diferentes tipos de pensamento, no entanto, todos corroboram com Davídov no sentido de que o pensamento empírico obstaculiza o desenvolvimento do pensamento teórico.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47405762","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}