Josni Tauffer, Bruna Tais Zack, Manoela Cristina Berticelli, Maria Júlia Navarro Kassim, Sabrina de Kássia Meneguesso Carmello, M. Maraschin
{"title":"Perfil dos casos de violência interpessoal e/ou autoprovocada atendidos em um hospital público do Paraná, 2014 a 2018","authors":"Josni Tauffer, Bruna Tais Zack, Manoela Cristina Berticelli, Maria Júlia Navarro Kassim, Sabrina de Kássia Meneguesso Carmello, M. Maraschin","doi":"10.17058/JEIC.V1I1.14476","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Justificativa e objetivos: descrever o perfil epidemiológico das violências interpessoais e/ou \nautoprovocadas atendidas em um hospital público do Paraná entre 2014 e 2018. Métodos: \nestudo descritivo de fonte de dados secundários, coletados a partir do banco de dados do \nSistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e notificados pelo Núcleo de \nVigilância Epidemiológico Hospitalar (NVEH). Resultados: foram notificados 1645 casos de \nviolência. Destes, 1488 (90,4%) casos foram considerados interpessoais e 157 (9,6%) \nautoprovocados. A faixa etária predominante foi de 1 a 4 anos (26,6%) e a cor/raça branca \n(83,2%) predominou. O tipo de violência predominante foi negligência/abandono e \nprevaleceram violências ocorridas na residência. O grau de parentesco com a vítima \npredominante foi pai e mãe. Conclusão: O tipo de violência predominante foi \nnegligência/abandono. Quanto às características da vítima, não houve diferença entre \nmasculino e feminino, incluiu indivíduos predominantemente brancos, escolaridade não \ninformada, idades entre 1 e 4 anos e residentes na área urbana. Quanto ao autor da violência, \nprevaleceram os casos em que a mãe foi notificada como autora, e o meio da agressão foram \nos casos caracterizados como outro tipo de agressão.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2020-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17058/JEIC.V1I1.14476","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"INFECTIOUS DISEASES","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Justificativa e objetivos: descrever o perfil epidemiológico das violências interpessoais e/ou
autoprovocadas atendidas em um hospital público do Paraná entre 2014 e 2018. Métodos:
estudo descritivo de fonte de dados secundários, coletados a partir do banco de dados do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e notificados pelo Núcleo de
Vigilância Epidemiológico Hospitalar (NVEH). Resultados: foram notificados 1645 casos de
violência. Destes, 1488 (90,4%) casos foram considerados interpessoais e 157 (9,6%)
autoprovocados. A faixa etária predominante foi de 1 a 4 anos (26,6%) e a cor/raça branca
(83,2%) predominou. O tipo de violência predominante foi negligência/abandono e
prevaleceram violências ocorridas na residência. O grau de parentesco com a vítima
predominante foi pai e mãe. Conclusão: O tipo de violência predominante foi
negligência/abandono. Quanto às características da vítima, não houve diferença entre
masculino e feminino, incluiu indivíduos predominantemente brancos, escolaridade não
informada, idades entre 1 e 4 anos e residentes na área urbana. Quanto ao autor da violência,
prevaleceram os casos em que a mãe foi notificada como autora, e o meio da agressão foram
os casos caracterizados como outro tipo de agressão.