J. Costa, Mara Viana Cardoso Amaral, G. Santos, Tatiana de Oliveira Vieira, Gilmar Mercês de Jesus, Graciete Oliveira Vieira, A. M. A. D. Oliveira
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Abstract
RESUMO
Justificativa e objetivos: o estilo de vida das crianças relacionado à alimentação trouxe mudanças no estado de peso e no padrão alimentar. Objetivou-se averiguar a associação entre o padrão de consumo alimentar e o excesso de peso em pré-escolares aos seis anos de idade. Métodos: análise transversal, de uma coorte prospectiva de nascimento, em 2004, em Feira de Santana-BA. Verificou-se a frequência do consumo alimentar, caracterizado por padrões e estabelecido por meio do questionário de frequência alimentar, validado em um estudo prévio, em padrão 1: leite, verduras, cereais, leguminosas, frutas e pescados; padrão 2: salgadinhos, refrigerantes/sucos artificiais, óleos, doces e cafés/chás; padrão 3: embutidos, fast food, ketchup/maionese e ovo; padrão 4: carnes vermelhas e frango. O excesso de peso foi definido segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde. A associação principal foi avaliada mediante Teste Qui-Quadrado de Pearson e regressão de Poisson. Resultados: investigaram-se 618 crianças. O excesso de peso ocorreu em 28,6%, e a frequência do padrão 3 foi de 68%. Na análise bivariada, somente o padrão 3 se associou com o excesso de peso da criança (RP: 1,23; IC95%: 1,01-1,63). Na análise multivariada, a prevalência de crianças que consumiam o padrão 3 com excesso de peso foi de 50% (RPajustado: 1,50; IC95%: 1,01–1,93). Conclusão: o consumo moderado/alto de embutidos, fast food, ketchup/maionese e ovo se associou com o excesso de peso entre as crianças.