Artur Eugênio Jacobus, C. Rocha, Janaina Kunzler, Juliana Dutra de Déos Machado
{"title":"UM OLHAR PARA A GESTÃO DA INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO","authors":"Artur Eugênio Jacobus, C. Rocha, Janaina Kunzler, Juliana Dutra de Déos Machado","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.14096","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este estudo objetiva conhecer e analisar a produção acadêmica sobre a gestão da inclusão no Ensino Superior brasileiro, identificando as ações realizadas nas instituições a fim de proporcionar a inclusão de estudantes com deficiência. A pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório-descritivo, foi realizada no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) entre maio e junho de 2020, contemplando artigos publicados entre 2011 e 2020. As análises foram desdobradas em duas etapas: análise bibliométrica e análise qualitativa. Identificou-se que, embora o ingresso de estudantes com deficiência no Ensino Superior venha crescendo anualmente, ainda há um longo percurso a ser trilhado para a construção de Instituições de Ensino Superior (IES) inclusivas. Constatou-se, igualmente, a presença não só de barreiras físicas, mas também de barreiras relacionadas à formação de professores para o trabalho com os estudantes com deficiências, à elaboração de materiais didáticos, à oferta de tecnologias assistivas, à criação de núcleos de atendimento especializado e ao desenvolvimento de políticas de inclusão educacional específicas para cada IES. Conclui-se, a partir dos artigos analisados, que o acesso, a permanência e a conclusão do curso por estudantes com deficiência no Ensino Superior brasileiro ainda configuram um campo que necessita receber mais atenção dos pesquisadores e que o aspecto mais urgente a ser transformado não é a arquitetura das instituições, mas a mentalidade dos profissionais que atuam na Educação Superior, em especial de seus gestores.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Olhres","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.14096","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este estudo objetiva conhecer e analisar a produção acadêmica sobre a gestão da inclusão no Ensino Superior brasileiro, identificando as ações realizadas nas instituições a fim de proporcionar a inclusão de estudantes com deficiência. A pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório-descritivo, foi realizada no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) entre maio e junho de 2020, contemplando artigos publicados entre 2011 e 2020. As análises foram desdobradas em duas etapas: análise bibliométrica e análise qualitativa. Identificou-se que, embora o ingresso de estudantes com deficiência no Ensino Superior venha crescendo anualmente, ainda há um longo percurso a ser trilhado para a construção de Instituições de Ensino Superior (IES) inclusivas. Constatou-se, igualmente, a presença não só de barreiras físicas, mas também de barreiras relacionadas à formação de professores para o trabalho com os estudantes com deficiências, à elaboração de materiais didáticos, à oferta de tecnologias assistivas, à criação de núcleos de atendimento especializado e ao desenvolvimento de políticas de inclusão educacional específicas para cada IES. Conclui-se, a partir dos artigos analisados, que o acesso, a permanência e a conclusão do curso por estudantes com deficiência no Ensino Superior brasileiro ainda configuram um campo que necessita receber mais atenção dos pesquisadores e que o aspecto mais urgente a ser transformado não é a arquitetura das instituições, mas a mentalidade dos profissionais que atuam na Educação Superior, em especial de seus gestores.