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Abstract
O ensino superior tem importância crucial na formação da sociedade e forte impacto social. As universidades presenciais, enquanto comunidade, são um cenário adequado para implementar estratégias de promoção da saúde e bem-estar. A expansão da modalidade da Educação a Distância (EaD) deve considerar a implementação de políticas institucionais para o cuidado da saúde dos acadêmicos da Ead. O presente estudo trata-se de um estudo transversal, quantitativo e exploratório, que objetivou identificar a autopercepção da saúde dos acadêmicos dos cursos da EaD, relacionar com o autorrelato de doenças crônicas e mapear por regiões brasileiras. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e exploratório, realizado com acadêmicos uma universidade privada com sede no estado do Paraná, e polos em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Por adesão espontânea, 8.531 alunos participaram do estudo respondendo questionário estruturado no formulário Google Forms. Identificou-se que embora os acadêmicos tenham apresentado tendência de autopercepção de saúde positiva, as doenças crônicas autorrelatadas têm impacto na percepção de saúde desses estudantes. Aqueles que residem nas regiões Sudeste e Sul apresentaram melhor autopercepção de saúde, embora tenham autorrelatado maior incidência de doenças crônicas, quando comparados às demais regiões brasileiras. Concluímos que o melhor acesso aos serviços de saúde, maior renda e a idade mais avançada, influenciaram positivamente a autopercepção da saúde. Os resultados deste estudo, em vista da expansão significativa da Educação a Distância, podem contribuir no planejamento de estratégias institucionais para promoção da saúde dos estudantes universitários da EaD.