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Abstract
Trata-se de um estudo de caso sobre a necessidade de identificação e flexibilização curricular ao estudante que apresenta características de altas habilidades/superdotação (AH/SD). O estudante participante dessa pesquisa reside e estuda em uma cidade localizada no interior do estado do Paraná, e foi identificado como Bob, para preservar sua identidade. Analisar o trabalho pedagógico com o estudante e se os professores se encontravam preparados para identificarem estudantes superdotados em sala de aula, se tornou a problemática dessa pesquisa. Objetivou-se, portanto, apresentar os desafios de um estudante de 12 anos de idade com altas habilidades nas áreas intelectual e acadêmica durante sua trajetória escolar, desde a Educação Infantil até o 8º ano do Ensino Fundamental II, inclusive sobre o período de ensino remoto necessário no ano de 2020. Considerou-se ainda, sua identificação tardia e os desafios enfrentados nos colégios em que estudou. Concluiu-se que a literatura, segundo autores como Renzulli, Virgolim, Sabatella e Delou entre outros, apresenta em suas pesquisas que poucos estudantes com tais habilidades têm sido devidamente identificados nas escolas públicas e privadas, afinal, a maioria dos profissionais da educação não reconhecem as necessidades especiais desses estudantes e não compreendem que a área das altas habilidades/superdotação, carregada de mitos e informações descontextualizadas, está inserida no contexto da Educação Especial.