{"title":"Subordinando o problema à interpretação: da abordagem informacional à hermenêutica nos estudos em design (com especial atenção aos anos 1973 e 1992)","authors":"Daniel B. Portugal, Wandyr Hagge","doi":"10.35522/eed.v31i2.1713","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A emergência do design como campo científico é comumente remetida ao movimento Design Methods, que buscou sistematizar e formalizar o processo criativo por meio do qual designers projetam. Por volta da mesma época, de forma independente, Herbert Simon propôs a ideia de uma ciência do artificial como caminho para compreender melhor os empreendimentos humanos. Ambas as abordagens partilham de um solo comum: apoiam suas construções sobre a base epistêmica das ciências naturais. Este artigo critica a fundamentação dos estudos em design sobre essa base cientificista, contrapondo a ela uma abordagem hermenêutica. Defende um pensamento que não separa o pensar do fazer e que atenta para os horizontes interpretativos, historicamente situados, que definem o design.","PeriodicalId":34511,"journal":{"name":"Estudos em Design","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos em Design","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35522/eed.v31i2.1713","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A emergência do design como campo científico é comumente remetida ao movimento Design Methods, que buscou sistematizar e formalizar o processo criativo por meio do qual designers projetam. Por volta da mesma época, de forma independente, Herbert Simon propôs a ideia de uma ciência do artificial como caminho para compreender melhor os empreendimentos humanos. Ambas as abordagens partilham de um solo comum: apoiam suas construções sobre a base epistêmica das ciências naturais. Este artigo critica a fundamentação dos estudos em design sobre essa base cientificista, contrapondo a ela uma abordagem hermenêutica. Defende um pensamento que não separa o pensar do fazer e que atenta para os horizontes interpretativos, historicamente situados, que definem o design.