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Abstract
A apropriação de conhecimentos a respeito da Educação Especial e Inclusiva tem sido uma necessidade atualmente para todos os professores da Educação Básica, visto a quantidade expressiva de estudantes, especialmente das escolas públicas, que apresentam algum tipo de deficiência, dentre elas a Deficiência Intelectual (DI). Sabe-se que com estímulo e diversidade de recursos, a pessoa com DI pode alcançar excelentes resultados, mas questiona-se se os estímulos pedagógicos têm logrado êxito para o desenvolvimento de estudantes com essa limitação. Assim, intenta-se com este artigo, contribuir para o enriquecimento do trabalho pedagógico docente, ao analisar as produções recentes sobre o tema, e a partir desse levantamento, tecer considerações sobre o conceito de DI, identificar as políticas educacionais para estudantes nessa condição e compreender como a Teoria Histórico-Cultural de Vigotski auxilia no trabalho pedagógico com esse público, tendo em vista seu potencial mediador e interativo. A metodologia utilizada compreende uma abordagem qualitativa por meio de pesquisa de revisão bibliográfica. Os resultados da pesquisa evidenciam que os professores necessitam de apoio institucional para a realização de um trabalho mais efetivo com estudantes com DI, a fim de que eles não passem por uma inclusão excludente, visto que o Atendimento Educacional Especializado (AEE), através das salas multifuncionais, não são disponibilizados em todas as escolas municipais, dificultando o acesso desse público ao adequado acompanhamento profissional.