{"title":"A Educação Especial e os Cursos Técnicos: a Visão dos Docentes sobre os Processos de Adaptação Curricular","authors":"Marcelio Adriano Diogo, Marlise Geller","doi":"10.1590/1980-54702022v28e0122","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO: A chegada de estudantes com deficiência nos cursos técnicos dos Institutos Federais tem aumentado com a aprovação da Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016, que prevê reserva de vagas para esse público. Neste texto, analisa-se a visão dos docentes do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), divididos na área técnica e propedêutica, em relação à presença dos estudantes com deficiência, particularmente a intelectual, nos cursos técnicos e a respeito das possíveis adaptações curriculares nos itinerários formativos desses estudantes. O referencial teórico mostrou o deslocamento em relação aos termos adaptações/adequações curriculares para fexibilização, diferenciação e acessibilidade curricular, que implica um entendimento mais amplo dos seus significados. A pesquisa, feita a partir das 81 respostas obtidas em um questionário com perguntas abertas e em escala Likert, teve como suporte metodológico a análise de conteúdo de Bardin (2010), com categorização a posteriori e critério semântico na separação das respostas. Por fim, a organização e a discussão dos resultados foram realizadas, problematizando-se as contribuições dos participantes da pesquisa. Os resultados mostraram diferenças no entendimento da importância do uso das adaptações entre docentes das áreas técnica e propedêutica, mas também revelaram igual discordância com aquelas que suprimem conteúdos das disciplinas e preocupação com o refexo disso na formação do estudante.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Educacao Especial","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1980-54702022v28e0122","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO: A chegada de estudantes com deficiência nos cursos técnicos dos Institutos Federais tem aumentado com a aprovação da Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016, que prevê reserva de vagas para esse público. Neste texto, analisa-se a visão dos docentes do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), divididos na área técnica e propedêutica, em relação à presença dos estudantes com deficiência, particularmente a intelectual, nos cursos técnicos e a respeito das possíveis adaptações curriculares nos itinerários formativos desses estudantes. O referencial teórico mostrou o deslocamento em relação aos termos adaptações/adequações curriculares para fexibilização, diferenciação e acessibilidade curricular, que implica um entendimento mais amplo dos seus significados. A pesquisa, feita a partir das 81 respostas obtidas em um questionário com perguntas abertas e em escala Likert, teve como suporte metodológico a análise de conteúdo de Bardin (2010), com categorização a posteriori e critério semântico na separação das respostas. Por fim, a organização e a discussão dos resultados foram realizadas, problematizando-se as contribuições dos participantes da pesquisa. Os resultados mostraram diferenças no entendimento da importância do uso das adaptações entre docentes das áreas técnica e propedêutica, mas também revelaram igual discordância com aquelas que suprimem conteúdos das disciplinas e preocupação com o refexo disso na formação do estudante.
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Educação Especial é mantida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE, que foi criada em 1993, na cidade do Rio de Janeiro, durante a realização do III Seminário de Educação. A Sede da ABPEE é móvel, acompanha a Diretoria eleita e terá como domicílio temporário o mesmo endereço profissional do Presidente, durante sua gestão. Atualmente, a sede da ABPEE está localizada na cidade de Marília, onde a Revista Brasileira de Educação Especial é impressa, em parceria com a Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp.