Monike Alves Lemes, Giovanna Prezoto Garcia, Beatriz Laperuta do Carmo, Beatriz Azevedo Santiago, D. B. Teixeira, Francisco de Agostinho Junior, P. Cola
{"title":"Comportamento alimentar de crianças com transtorno do espectro autista","authors":"Monike Alves Lemes, Giovanna Prezoto Garcia, Beatriz Laperuta do Carmo, Beatriz Azevedo Santiago, D. B. Teixeira, Francisco de Agostinho Junior, P. Cola","doi":"10.1590/0047-2085000000414","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento alimentar de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. Métodos: Participaram deste estudo 21 crianças e adolescentes com TEA, na faixa etária de 2 a 14 anos de idade, de ambos os sexos. Foi aplicado um questionário sobre o comportamento alimentar com os 21 pais e/ou responsáveis das crianças. Esse instrumento é composto por 53 questões, distribuídas nas seguintes categorias: Motricidade na mastigação; Seletividade alimentar; Aspectos comportamentais; Sintomas gastrointestinais; Sensibilidade sensorial e Habilidades nas refeições. Resultados: A análise dos dados obtidos revela que as crianças com TEA apresentaram maiores alterações no comportamento alimentar nas categorias Seletividade alimentar (34,4%), Aspectos comportamentais (27,1%) e Motricidade na mastigação (21,9%). E houve correlação entre a categoria Motricidade na mastigação com todas as outras categorias. Houve também correlação entre seletividade alimentar com aspectos comportamentais e aspectos comportamentais com sensibilidade sensorial e habilidades nas refeições. Conclusão: Portanto, é possível observar que, no comportamento alimentar de crianças e adolescentes com TEA, há uma tendência a seletividade alimentar, comportamentos habituais durante as refeições e dificuldades motoras no que se refere à mastigação e à ingestão dos alimentos.","PeriodicalId":39594,"journal":{"name":"Jornal Brasileiro de Psiquiatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Jornal Brasileiro de Psiquiatria","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0047-2085000000414","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento alimentar de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. Métodos: Participaram deste estudo 21 crianças e adolescentes com TEA, na faixa etária de 2 a 14 anos de idade, de ambos os sexos. Foi aplicado um questionário sobre o comportamento alimentar com os 21 pais e/ou responsáveis das crianças. Esse instrumento é composto por 53 questões, distribuídas nas seguintes categorias: Motricidade na mastigação; Seletividade alimentar; Aspectos comportamentais; Sintomas gastrointestinais; Sensibilidade sensorial e Habilidades nas refeições. Resultados: A análise dos dados obtidos revela que as crianças com TEA apresentaram maiores alterações no comportamento alimentar nas categorias Seletividade alimentar (34,4%), Aspectos comportamentais (27,1%) e Motricidade na mastigação (21,9%). E houve correlação entre a categoria Motricidade na mastigação com todas as outras categorias. Houve também correlação entre seletividade alimentar com aspectos comportamentais e aspectos comportamentais com sensibilidade sensorial e habilidades nas refeições. Conclusão: Portanto, é possível observar que, no comportamento alimentar de crianças e adolescentes com TEA, há uma tendência a seletividade alimentar, comportamentos habituais durante as refeições e dificuldades motoras no que se refere à mastigação e à ingestão dos alimentos.
期刊介绍:
O Jornal Brasileiro de Psiquiatria se insere em programas de educação continuada e atualização e tem como missão divulgar trabalhos de pesquisa (realizados em instituições brasileiras e estrangeiras) cujos resultados tenham potencial para a investigação e prática clínica no campo da Psiquiatria. Criado em 1938, foi publicado até 1950, sob o título “Anais do Instituto de Psiquiatria”, sem periodicidade regular.