Suzete Antonieta Lizote, Marisa Luciana Schvabe de Morais, N. Fontana
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Abstract
O bem-estar subjetivo é um tema que busca compreender como o indivíduo avalia a satisfação em sua vida, a qual considera aspectos pessoais, vivências, valores e expectativas. Este estudo teve como objetivo identificar o bem-estar subjetivo e a autonomia no home-office dos professores universitários em tempos de pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. A amostra de 54 docentes de uma Universidade Comunitária do Sul do Brasil foi gerada pela aplicação da Escala de Bem-Estar Subjetivo de Albuquerque e Tróccoli (2004). Ela esteve dividida em aspectos positivos, negativos e satisfação com a vida e foi acrescentada uma dimensão denominada autonomia no home-office em tempos de pandemia da COVID-19. Os resultados apontaram que a maioria dos docentes, ou seja, 68,51%, apresentou um moderado bem-estar subjetivo, sendo os aspectos negativos superiores aos positivos com 16,66% e 14,81%, respectivamente. Por fim, se observou elevada autonomia no home-office com 66,67% das respostas. Conclui-se, portanto, que esses achados, de certa forma, são satisfatórios, pois, percebe-se que, mesmo tendo os afetos negativos sido mais presentes do que os aspectos positivos do bem-estar subjetivo, os docentes pesquisados estão comprometidos e buscando desempenhar suas atividades da melhor forma possível. Para as instituições que estão tendo que se adaptar em vários aspectos, isso é um fator determinante, pois são as pessoas os bens ativos mais importantes de uma organização.