Rosemary Roggero, Gisele Pereira Kubo, Sandy Catherine Weiss de Almeida
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Abstract
O artigo focaliza a gestão educacional e da escola pública, durante o período de isolamento social indicado para a contenção da pandemia de COVID-19, pelas autoridades de saúde. Considera o contexto de crise da escola pública, quanto à sua função social e observa os processos político administrativos e burocráticos que pautam a atuação do diretor. O objetivo contribuir para o debate sobre gestão educacional e escolar, buscando identificar as contradições da práxis, considerando o princípio da gestão democrática. A base empírica se constitui por meio de análise de documentação normativa exarada pelo poder público municipal de São Paulo durante a pandemia, e por meio de entrevistas realizadas com nove diretores de escola de diferentes regiões da cidade, durante o mês de julho/2020, convidando-os para expressarem suas vivências, nesse contexto. A análise permite enxergar as contradições da práxis entre a gestão educacional e a gestão escolar por meio de três agrupamentos temáticos: a pseudogestão democrática, a função gerencialista do diretor de escola e a multifuncionalidade da escola. As considerações finais chamam a atenção para a necessidade de uma escuta ativa por parte dos órgãos centrais quanto às reais características de cada território, bem como a disponibilidade de financiamento público para a realização do projeto pedagógico e a efetivação da autonomia da unidade escolar, pautada nos princípios de gestão democrática e na função social da escola como aspectos relevantes, mais do que já se sabia antes.