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Abstract
Presentes em diversos espaços sociais, filas são organizadas com o intuito de escalonar, individual e linearmente, sujeitos que se encontram em busca de algum serviço e atendimento, ou que intentam adentrar um recinto. Estas formações temporárias, regidas por convenções institucionais ou sociais, também estão presentes regularmente nas escolas. O objetivo do artigo é compreender a ocorrência das filas no cotidiano escolar. O estudo foi realizado com o uso do método regressivo-progressivo de Henri Lefebvre, a produção do material de pesquisa foi proveniente de textos literários, imagens e relatos da escola, e sua apropriação e restituição se deram na conversação histórico-genética posta a fragmentos deste material. O estudo aponta que a fila se constitui enquanto prática não contemporânea reproduzida no cotidiano escolar, e que sua ocorrência é resguardada pela tradição e antiguidade, preservando o controle, a vigilância, a fragmentação, as hierarquias, classificações, exclusões, silenciamento e tantas outras influências que já foram criticadas e refutadas.