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Abstract
O artigo versa sobre masculinidades e docência na Educação Infantil. A docência é uma profissão ocupada majoritariamente por por mulheres; a ínfima presença masculina na docência, principalmente na Educação Infantil, evidencia a divisão sexual do trabalho e o gênero esperado para trabalhar em creches e pré-escolas. O objeto de estudo são professores homens que exercem profissão fora do “masculino padrão” e trabalham com bebês e crianças na rede municipal da cidade de Campinas/SP. A pesquisa busca compreender o ingresso, a permanência e a atuação destes profissionais na Educação Infantil. Utilizamos a abordagem qualitativa e, como procedimento metodológico, o encontro narrativo e a revisão bibliográfica. Para melhor entendimento dos dados obtidos e posterior análise, recorremos a Bento (2011), Louro (1997; 2010), Sayão (2005), Monteiro e Altamann(2014), Finco (2013), Connell (1995), dentre outros/as autores/as. Os resultados indicam que o ingresso de homens na Educação Infantil perpassa por preconceito e estranhamento, mas também é capaz de romper expectativa de gênero na comunidade escolar.