Gildiney Penaves de Alencar, J. Ferreira, Fabiana Maluf Rabacow, Elenir Rose Jardim Cury, Alexandra Maria de Carvalho
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Abstract
Investigar a relação entre comportamento sedentário e qualidade de vida de professores da educação básica. Método: Estudo realizado com 142 professores de oito escolas municipais de Campo Grande/MS. Foram avaliadas características sociodemográficas, profissionais e hábitos de vida. O comportamento sedentário (tempo sentado) foi avaliado por duas questões específicas do IPAQ-versão curta e a qualidade de vida pelo WHOQOL-bref. A estatística descritiva foi empregada para caracterizar as variáveis do estudo, enquanto as comparações realizadas com a aplicação dos testes de Wilcoxon, Friedman e Mann Whitney. Resultados: Os professores passam em média 270 minutos (±176,5) sentados em um dia de semana e 360 minutos (±239,1) em um dia de final de semana. Quase metade dos docentes não avaliou sua qualidade de vida de forma positiva (47,9%). Maiores escores de qualidade de vida foram encontrados em docentes com experiência profissional superior a 14 anos (p=0,025), que lecionam por até 20 horas semanais (p=0,020) e passam menos tempo sentados em um dia de semana (p=0,006). Conclusão: O excessivo tempo sentado foi associado com pior qualidade de vida entre os professores da educação básica. Diante disso, intervenções voltadas à diminuição do comportamento sedentário e promoção da qualidade de vida são demandas da população investigada.