V. F. Gomes, C. Sathler, Marisa de Fátima Lomba de Farias
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Abstract
Objetivamos apresentar, por meio da análise discursiva, alguns efeitos de sentido percebidos nos projetos político-pedagógicos (PPP) das graduações em Psicologia, de 15 Instituições de Ensino Superior, sobre gênero, sexualidade, raça e classe em perspectiva interseccional. A hipótese é a de que mesmo buscando atender orientações normativas do Estado sobre a transversalidade dos direitos humanos nos currículos, os cursos revelam o tácito acordo com o pacto narcísico da branquitude. Concluímos que gênero, raça, sexualidade e classe estão presentes, majoritariamente nos PPP, como resposta às orientações legais. A transversalidade não representa mudança ou ruptura com/nas estruturas sociais, mas emerge na escrita como artifício e produz a falsa sensação de compromisso social.