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Abstract
Apresentamos um levantamento de línguas (ou possíveis línguas) indígenas de sinais encontradas hoje em uso no Brasil. É sabido que, além da Libras, o Brasil possui pelo menos duas línguas indígenas de sinais, que já puderam ser minimamente analisadas em suas estruturas: a língua de sinais Ka'apor (Kakumasu 1968; Ferreira-Brito 1984) e a língua terena de sinais (Sumaio 2014; Fargetti, Soares 2016; Soares 2018). Neste trabalho, não utilizamos o termo “língua emergente”, mas dividimos nossa classificação em: “línguas de sinais” e “possíveis” línguas de sinais. Esta classificação as respeita enquanto sistemas linguísticos, não importando a situação em que estejam. Sobre as “possíveis” línguas que estão sendo estudadas, citamos neste artigo: sinais dos Sateré-Mawé, sinais Guarani, sinais Kaingang da aldeia (SKA), os sinais Paiter-Suruí, os sinais dos Akwe-Xerente, línguas de sinais dos surdos pataxó do sul da Bahia, sinais usados por alunos moradores de zonas periféricas de Belém (região amazônica) e Ororubá. Além disso, queremos ressaltar que esses indígenas surdos devem ter seus direitos linguísticos e educacionais garantidos, e que já existem pesquisas sendo produzidas sobre essa temática.