Nei Fábio do Nascimento Andrade, Aline Fonseca Gomes, S. R. L. D. Carvalho
{"title":"QUALIDADE DE VIDA DOS BENEFICIÁRIOS DO PRONAF FLORESTA EM UBAÍRA BA","authors":"Nei Fábio do Nascimento Andrade, Aline Fonseca Gomes, S. R. L. D. Carvalho","doi":"10.22479/desenreg2019v13n21p01-14","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As políticas públicas são ferramentas de intervenção, principalmente do Estado, para trazer equidade social, econômica ou ambiental, ou para sanar desigualdades históricas, a exemplo daquelas voltadas para a agricultura familiar no Brasil. Dentre elas, destaca-se o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF, que tem como sua principal diretriz a melhora na qualidade de vida das famílias beneficiadas. O presente artigo teve como objetivo avaliar a eficácia de uma política pública percebendo se houve melhora do índice de qualidade de vida, e também traçar o perfil socioeconômico dos agricultores. A pesquisa foi realizada com 34 produtores rurais do município de Ubaíra BA, beneficiários de um subprograma do Pronaf, o Floresta, destinado para o plantio da lavoura de eucalipto em suas propriedades no ano de 2007. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa descritiva de natureza quantitativa e qualitativa, com aplicação de questionários com os agricultores e entrevistas com as entidades envolvidas na aplicação da política pública. Com os dados coletados através do questionário, além de se ter o perfil socioeconômico dos agricultores, foi possível criar um Índice de Qualidade de Vida – IQV baseado no utilizado por Fernandes (1999), buscando perceber a variação desse índice antes do financiamento, e agora, cerca de 11 anos depois, com o fechamento da cadeia produtiva da lavoura financiada. Através da análise dos resultados encontrados, percebe-se que a melhora da qualidade de vida foi pequena, e que, segundo os agricultores o Pronaf Floresta não foi o responsável por essa mudança.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":"171 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Textura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22479/desenreg2019v13n21p01-14","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
As políticas públicas são ferramentas de intervenção, principalmente do Estado, para trazer equidade social, econômica ou ambiental, ou para sanar desigualdades históricas, a exemplo daquelas voltadas para a agricultura familiar no Brasil. Dentre elas, destaca-se o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF, que tem como sua principal diretriz a melhora na qualidade de vida das famílias beneficiadas. O presente artigo teve como objetivo avaliar a eficácia de uma política pública percebendo se houve melhora do índice de qualidade de vida, e também traçar o perfil socioeconômico dos agricultores. A pesquisa foi realizada com 34 produtores rurais do município de Ubaíra BA, beneficiários de um subprograma do Pronaf, o Floresta, destinado para o plantio da lavoura de eucalipto em suas propriedades no ano de 2007. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa descritiva de natureza quantitativa e qualitativa, com aplicação de questionários com os agricultores e entrevistas com as entidades envolvidas na aplicação da política pública. Com os dados coletados através do questionário, além de se ter o perfil socioeconômico dos agricultores, foi possível criar um Índice de Qualidade de Vida – IQV baseado no utilizado por Fernandes (1999), buscando perceber a variação desse índice antes do financiamento, e agora, cerca de 11 anos depois, com o fechamento da cadeia produtiva da lavoura financiada. Através da análise dos resultados encontrados, percebe-se que a melhora da qualidade de vida foi pequena, e que, segundo os agricultores o Pronaf Floresta não foi o responsável por essa mudança.