Fernandes BRUNA KELLY DE MELO, Fernandes DANIELLE DE MELO, Costa MICHELANIA DA SILVA
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Abstract
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, o contágio se dá pelas vias aéreas e secreções contaminadas, é uma patologia de notificação compulsória e deve ser notificada ao SINAN. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar as terapêuticas e diretrizes no controle e erradicação da hanseníase utilizados no SUS. Diante do exposto apresenta-se como ideia principal orientar a população sobre fatores diversos relacionados a doença, inclusive o tratamento e diagnóstico precoce. Metodologia: O referido trabalho foi uma revisão bibliográfica realizada através de busca na biblioteca virtual de saúde (BVS) utilizando os descritores “hanseníase”,” terapêutica”,” SUS”, “erradicação”. Resultados: Observou-se que a farmacoterapia utilizada é a recomendada pelo SUS para o esquema padrão de Poliquimioterapia em pacientes Paucibacilar e Multibacilar, havendo também medicações de substituição em casos especiais e nos casos de resistência medicamentosa, o PEP-Hans que é a profilaxia pós-exposição, consiste em administrar a rifampicina dose única aos contatos dos hansênicos. Durante a pandemia da Covid- 19 houve o receio de que o acompanhamento farmacoterapêutico e o monitoramento epidemiológico fossem interrompidos, porém, as unidades de saúde foram reorganizadas para continuar atendendo os hansênicos e seus familiares nos serviços do SUS. A CONITEC/MS aprovou a implementação da claritromicina no esquema de substituição a terapia padrão com rifampicina, clofazimina e dapsona, e solicitou a retirada da rifampicina dose única utilizada como prevenção aos contatos próximos. Conclusão: A hanseníase é considerada um problema de saúde pública e o controle epidemiológico poderia acontecer também através de medidas educativas à nossa população.