Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.51161/iii-conbracif/9043
Oliveira NATHÁLIA CESAR DE
Introdução: O documento “transformando o nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável” popularmente denominado por ODS, propõe um conjunto de objetivos e metas que visam enfrentar questões centrais para o futuro da humanidade e do planeta, dentre as quais uma contribuição focada em saúde até o ano de 2030. Neste contexto, a ODS da saúde incentiva a adequação de melhores modos saudáveis para se viver por meio de conteúdo ambicioso e amplo o suficiente para que cada país o assuma de maneira específica e adequada sua realidade nacional. Portanto, é relevante a compreensão da vasta interrelação e interdependência dos ODS no âmbito da saúde que no Brasil se alicerça através das disposições da Política Nacional de Saúde, do Sistema Único de Saúde e em específico, da Assistência Farmacêutica, que por sua vez, demanda cada vez mais o uso de estratégias eficazes para o alcance das premissas de suas ODS. Objetivos: Identificar como a Assistência Farmacêutica corrobora no atendimento as disposições da Política Nacional de Saúde e com isso conduz ao alcance da ODS3. Material e Métodos: Pesquisa bibliográfica, com objetivos descritivos e natureza qualitativa, alicerçada em materiais físicos e digitais retirados da base de dados de periódicos acadêmicos, de jornais e revistas especializadas, do site do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, dentre outras fontes, em publicações datadas dentre 2013 a 2022 salvo legislações. Resultados e Discussões: Ficou evidente que a Assistência Farmacêutica integra as políticas públicas da saúde e juntas corroboram no alcance da ODS-3 embasando-se principalmente na orientação educacional ao uso racional de medicamentos seja junto às equipes multiprofissionais do setor, seja junto à população. Conclusão: O estudo evidenciou a importância da Assistência Farmacêutica no alcance dos objetivos do desenvolvimento sustentável voltados à saúde para o qual se conclui também a necessidade de se dar continuidade à estudos neste universo que possam alertar cada vez mais a população brasileira de seus direitos e deveres relacionados a seu comprometimento com a saúde individual e coletiva.
{"title":"ODS 3 E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE COM ÊNFASE NAS POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA","authors":"Oliveira NATHÁLIA CESAR DE","doi":"10.51161/iii-conbracif/9043","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/iii-conbracif/9043","url":null,"abstract":"Introdução: O documento “transformando o nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável” popularmente denominado por ODS, propõe um conjunto de objetivos e metas que visam enfrentar questões centrais para o futuro da humanidade e do planeta, dentre as quais uma contribuição focada em saúde até o ano de 2030. Neste contexto, a ODS da saúde incentiva a adequação de melhores modos saudáveis para se viver por meio de conteúdo ambicioso e amplo o suficiente para que cada país o assuma de maneira específica e adequada sua realidade nacional. Portanto, é relevante a compreensão da vasta interrelação e interdependência dos ODS no âmbito da saúde que no Brasil se alicerça através das disposições da Política Nacional de Saúde, do Sistema Único de Saúde e em específico, da Assistência Farmacêutica, que por sua vez, demanda cada vez mais o uso de estratégias eficazes para o alcance das premissas de suas ODS. Objetivos: Identificar como a Assistência Farmacêutica corrobora no atendimento as disposições da Política Nacional de Saúde e com isso conduz ao alcance da ODS3. Material e Métodos: Pesquisa bibliográfica, com objetivos descritivos e natureza qualitativa, alicerçada em materiais físicos e digitais retirados da base de dados de periódicos acadêmicos, de jornais e revistas especializadas, do site do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, dentre outras fontes, em publicações datadas dentre 2013 a 2022 salvo legislações. Resultados e Discussões: Ficou evidente que a Assistência Farmacêutica integra as políticas públicas da saúde e juntas corroboram no alcance da ODS-3 embasando-se principalmente na orientação educacional ao uso racional de medicamentos seja junto às equipes multiprofissionais do setor, seja junto à população. Conclusão: O estudo evidenciou a importância da Assistência Farmacêutica no alcance dos objetivos do desenvolvimento sustentável voltados à saúde para o qual se conclui também a necessidade de se dar continuidade à estudos neste universo que possam alertar cada vez mais a população brasileira de seus direitos e deveres relacionados a seu comprometimento com a saúde individual e coletiva.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"121 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88259923","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.51161/iii-conbracif/8967
Russo FELIPO GIOVANI FEITOSA, Souza ANNA BEATRIZ RABELO DE, Maia ERIKA HELEN MOLINO, Russo JOÃO VICTOR MEDEIROS, Pereira MARCUS CESAR, Russo GABRIEL MORAIS
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica crônica relacionada ao aumento da glicemia devido a resistência à insulina. Quando descontrolada, pode causar diversas complicações sistêmicas, inclusive na cavidade oral. A doença periodontal (DP) é uma patologia que consiste na infecção crônica do periodonto relacionada com o biofilme dental. Os hipoglicemiantes orais são os fármacos de escolha do tratamento da DM2. As drogas utilizadas podem ser do grupo das sulfonureias, biguanidas, glitazonas e meglitinidas. Objetivo: Determinar o impacto do uso de hipoglicemiantes orais na prevenção da manifestação ou agravo de doenças periodontais em pacientes com Diabetes Mellitus. Material e métodos: Revisão bibliográfica integrativa através de pesquisa em banco de dados científicos como LILACS, Google acadêmico e SCIELO buscando artigos relacionados ao tema publicados entre 2017 e 2022. Resultados: A relação entre o diabetes e a doença periodontal já vem sendo descrita nos últimos 50 anos. Sabe-se que o diabetes descontrolado pode desencadear a doença periodontal ou agravá-la. Já a doença periodontal pode prejudicar o tratamento e controle da diabetes. Os produtos finais da glicação na hiperglicemia ativam macrófagos e levam a produção de citocinas inflamatórias que aceleram a destruição do periodonto. Estudos mostram maior prevalência de DP em pacientes diabéticos que não fazem uso de hipoglicemiantes orais. Estes medicamentos reduzem a glicemia em pacientes com DM2 por mecanismos de ação diversos como aumento da secreção de insulina, redução da absorção da absorção intestinal da glicose e estimulação dos receptores de insulina nos tecidos. Destaca-se a metformina com estudos que sugerem sua atuação na redução da perda óssea alveolar. Conclusão: Pacientes com DM2 controlada com o uso de hiperglicemiantes orais tem menor risco de desenvolver ou agravar DP. Por outro lado, o devido tratamento e controle da DP ajuda no controle da DM2. Assim, existe uma associação epidemiológica entre ambas doenças evidenciando a importância da elaboração de um plano de tratamento multidisciplinar envolvendo o cirurgião-dentista, médicos e outros profissionais de saúde que acompanham este paciente.
{"title":"USO DE HIPOGLICEMIANTES ORAIS EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA PERIODONTAL","authors":"Russo FELIPO GIOVANI FEITOSA, Souza ANNA BEATRIZ RABELO DE, Maia ERIKA HELEN MOLINO, Russo JOÃO VICTOR MEDEIROS, Pereira MARCUS CESAR, Russo GABRIEL MORAIS","doi":"10.51161/iii-conbracif/8967","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/iii-conbracif/8967","url":null,"abstract":"Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica crônica relacionada ao aumento da glicemia devido a resistência à insulina. Quando descontrolada, pode causar diversas complicações sistêmicas, inclusive na cavidade oral. A doença periodontal (DP) é uma patologia que consiste na infecção crônica do periodonto relacionada com o biofilme dental. Os hipoglicemiantes orais são os fármacos de escolha do tratamento da DM2. As drogas utilizadas podem ser do grupo das sulfonureias, biguanidas, glitazonas e meglitinidas. Objetivo: Determinar o impacto do uso de hipoglicemiantes orais na prevenção da manifestação ou agravo de doenças periodontais em pacientes com Diabetes Mellitus. Material e métodos: Revisão bibliográfica integrativa através de pesquisa em banco de dados científicos como LILACS, Google acadêmico e SCIELO buscando artigos relacionados ao tema publicados entre 2017 e 2022. Resultados: A relação entre o diabetes e a doença periodontal já vem sendo descrita nos últimos 50 anos. Sabe-se que o diabetes descontrolado pode desencadear a doença periodontal ou agravá-la. Já a doença periodontal pode prejudicar o tratamento e controle da diabetes. Os produtos finais da glicação na hiperglicemia ativam macrófagos e levam a produção de citocinas inflamatórias que aceleram a destruição do periodonto. Estudos mostram maior prevalência de DP em pacientes diabéticos que não fazem uso de hipoglicemiantes orais. Estes medicamentos reduzem a glicemia em pacientes com DM2 por mecanismos de ação diversos como aumento da secreção de insulina, redução da absorção da absorção intestinal da glicose e estimulação dos receptores de insulina nos tecidos. Destaca-se a metformina com estudos que sugerem sua atuação na redução da perda óssea alveolar. Conclusão: Pacientes com DM2 controlada com o uso de hiperglicemiantes orais tem menor risco de desenvolver ou agravar DP. Por outro lado, o devido tratamento e controle da DP ajuda no controle da DM2. Assim, existe uma associação epidemiológica entre ambas doenças evidenciando a importância da elaboração de um plano de tratamento multidisciplinar envolvendo o cirurgião-dentista, médicos e outros profissionais de saúde que acompanham este paciente.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74557723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.51161/iii-conbracif/8951
Russo FELIPO GIOVANI FEITOSA, Souza ANNA BEATRIZ RABELO DE, Maia ERIKA HELEN MOLINO, Russo JOÃO VICTOR MEDEIROS, Pereira MARCUS CESAR, Russo GABRIEL MORAIS
Introdução: Apesar dos avanços tecnológicos e descobertas a malária ainda tem causado preocupação nos governos de vários países, sendo a doença infecto parasitária de mais ampla distribuição no mundo, sendo a que mais causa mortes no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu relatório (World malaria report) de 2021, referida enfermidade causou 241 milhões de infecções e destas 627 mil evoluíram para óbito, por abandono do tratamento e outra fração pelo o fato do parasita ter ganhando resistência aos tratamentos convencionais que se tem disponível. Objetivo: este resumo tem como objetivo avaliar o estado da arte sobre as posologias de primeira escolha descritas em literatura dos medicamentos empregados nos tratamentos da malária utilizados, os quais vêm sendo utilizados nos últimos dez anos. Material e métodos:-se as seguintes metodologias de busca e parâmetros: a) definição do argumento (tratamento convencional de primeira escolha contra a malária); b) escolha das palavras chaves (tratamento, malária, medicamentos, plasmodium); c) período das publicações (20/06/2012 a 20/06/2022); d) identificação publicações. Resultados: Em esta revisão pode se constatar que em diversas referências, há disponibilidade de muitos esquemas terapêuticos medicamentoso com a associação de diversas moléculas para o tratamento contra a malária, sendo os tratamentos de primeira escolha as seguintes associações: cloroquina e primaquina sendo o primeiro dia cloroquina e primaquina associados, segundo e terceiro dia somente cloroquina, do quarto ao sétimo dia somente primaquina para o tratamento de Plasmodium vivax, outro recurso terapêutico descrito na literatura e Quinina, Doxiciclina e Primaquina com intercalação de drogas sendo a quinina, doxiciclina nos primeiros três dias, do quarto ao quinto dia somente doxiciclina e no sexto dia a primaquina fechando o esquema terapêutico contra Plasmodium falciparum, outra associação e mefloquina com primaquina com o primeiro dia sendo mefloquina e do segundo ao sétimo dia sendo primaquina completando o esquema terapêutico contra Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum, outra terapia e o uso de cloroquina por três dias contra Plasmodium malariae. Conclusão: Concluiu-se que os tratamentos de primeira escolha disponíveis contra a malária ainda possuem uma eficácia relevante contra casos da doença.
{"title":"REVISÃO DAS PRINCIPAIS QUIMIOTERAPIAS EMPREGADAS CONTRA A MALÁRIA","authors":"Russo FELIPO GIOVANI FEITOSA, Souza ANNA BEATRIZ RABELO DE, Maia ERIKA HELEN MOLINO, Russo JOÃO VICTOR MEDEIROS, Pereira MARCUS CESAR, Russo GABRIEL MORAIS","doi":"10.51161/iii-conbracif/8951","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/iii-conbracif/8951","url":null,"abstract":"Introdução: Apesar dos avanços tecnológicos e descobertas a malária ainda tem causado preocupação nos governos de vários países, sendo a doença infecto parasitária de mais ampla distribuição no mundo, sendo a que mais causa mortes no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu relatório (World malaria report) de 2021, referida enfermidade causou 241 milhões de infecções e destas 627 mil evoluíram para óbito, por abandono do tratamento e outra fração pelo o fato do parasita ter ganhando resistência aos tratamentos convencionais que se tem disponível. Objetivo: este resumo tem como objetivo avaliar o estado da arte sobre as posologias de primeira escolha descritas em literatura dos medicamentos empregados nos tratamentos da malária utilizados, os quais vêm sendo utilizados nos últimos dez anos. Material e métodos:-se as seguintes metodologias de busca e parâmetros: a) definição do argumento (tratamento convencional de primeira escolha contra a malária); b) escolha das palavras chaves (tratamento, malária, medicamentos, plasmodium); c) período das publicações (20/06/2012 a 20/06/2022); d) identificação publicações. Resultados: Em esta revisão pode se constatar que em diversas referências, há disponibilidade de muitos esquemas terapêuticos medicamentoso com a associação de diversas moléculas para o tratamento contra a malária, sendo os tratamentos de primeira escolha as seguintes associações: cloroquina e primaquina sendo o primeiro dia cloroquina e primaquina associados, segundo e terceiro dia somente cloroquina, do quarto ao sétimo dia somente primaquina para o tratamento de Plasmodium vivax, outro recurso terapêutico descrito na literatura e Quinina, Doxiciclina e Primaquina com intercalação de drogas sendo a quinina, doxiciclina nos primeiros três dias, do quarto ao quinto dia somente doxiciclina e no sexto dia a primaquina fechando o esquema terapêutico contra Plasmodium falciparum, outra associação e mefloquina com primaquina com o primeiro dia sendo mefloquina e do segundo ao sétimo dia sendo primaquina completando o esquema terapêutico contra Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum, outra terapia e o uso de cloroquina por três dias contra Plasmodium malariae. Conclusão: Concluiu-se que os tratamentos de primeira escolha disponíveis contra a malária ainda possuem uma eficácia relevante contra casos da doença.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"87 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84750918","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.51161/iii-conbracif/8676
Antunes ANDRÉA STEINHORST, Megliorini LEONARDO DE SOUZA
Introdução: Os agentes tópicos são o tratamento de primeira escolha para doenças relacionadas a cavidade oral por serem eficazes e seguros, porém apresentam como desafio a efetividade da liberação da droga no local da lesão, tendo em vista que, medicações tópicas são facilmente removidas da área alvo. Tal limitação pode ser minimizada pelo desenvolvimento de plataformas mucoadesivas que permaneçam em contato prolongado com a mucosa, liberando gradativamente o fármaco sobre a lesão. Objetivo: Esse trabalho teve por objetivo descrever os polímeros mais utilizados em plataformas mucoadesivas para liberação de fármacos na cavidade oral, os mecanismos, teorias e métodos envolvidos na mucoadesão, através de uma revisão narrativa exploratória e descritiva da literatura cientifica. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, exploratória e descritiva. Resultados: O sucesso de formulações mucoadesivas depende principalmente da seleção dos polímeros adequados, o qual precisa apresentar excelentes propriedades adesivas na mucosa, biocompatibilidade e capacidade de liberação do fármaco. Os polímeros mais amplamente estudados para mucoadesão têm sido as moléculas aniônicas hidrofílicas, de alto peso molecular, como os carbômeros e polímeros de segunda geração, como os polímeros tiolados, lectinas e lecitinas, além dos polissacarídeos naturais como a pectina e a quitosana, os quais têm sido cada vez mais empregados devido às suas propriedades de agir como excipientes na liberação controlada, protegendo o fármaco, aumentando a estabilidade da preparação farmacêutica, aumentando a biodisponibilidade do mesmo, ocorrendo sua degradação pelo organismo enquanto o fármaco é liberado, sendo possível manter a concentração de fármaco constante no organismo durante períodos relativamente longos. Conclusão: O crescimento de estudos envolvendo novas plataformas de liberação controlada de fármacos poderá contribuir para aumentar a segurança e a eficácia de um fármaco, trazendo diversos benefícios ao paciente, tais como: liberação controlada e unidirecional da droga no sentido da mucosa, boa resistência à ação da saliva e da fala, além de criar uma barreira protetora na lesão, auxiliando na cicatrização e reduzindo a dor causada por impacto, podendo ser utilizadas no tratamento de enfermidades locais ou sistêmicas, evitando o metabolismo de primeira passagem.
{"title":"PLATAFORMAS MUCO ADESIVAS POLIMÉRICAS PARA LIBERAÇÃO CONTROLADA DE FÁRMACOS NA CAVIDADE ORAL","authors":"Antunes ANDRÉA STEINHORST, Megliorini LEONARDO DE SOUZA","doi":"10.51161/iii-conbracif/8676","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/iii-conbracif/8676","url":null,"abstract":"Introdução: Os agentes tópicos são o tratamento de primeira escolha para doenças relacionadas a cavidade oral por serem eficazes e seguros, porém apresentam como desafio a efetividade da liberação da droga no local da lesão, tendo em vista que, medicações tópicas são facilmente removidas da área alvo. Tal limitação pode ser minimizada pelo desenvolvimento de plataformas mucoadesivas que permaneçam em contato prolongado com a mucosa, liberando gradativamente o fármaco sobre a lesão. Objetivo: Esse trabalho teve por objetivo descrever os polímeros mais utilizados em plataformas mucoadesivas para liberação de fármacos na cavidade oral, os mecanismos, teorias e métodos envolvidos na mucoadesão, através de uma revisão narrativa exploratória e descritiva da literatura cientifica. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, exploratória e descritiva. Resultados: O sucesso de formulações mucoadesivas depende principalmente da seleção dos polímeros adequados, o qual precisa apresentar excelentes propriedades adesivas na mucosa, biocompatibilidade e capacidade de liberação do fármaco. Os polímeros mais amplamente estudados para mucoadesão têm sido as moléculas aniônicas hidrofílicas, de alto peso molecular, como os carbômeros e polímeros de segunda geração, como os polímeros tiolados, lectinas e lecitinas, além dos polissacarídeos naturais como a pectina e a quitosana, os quais têm sido cada vez mais empregados devido às suas propriedades de agir como excipientes na liberação controlada, protegendo o fármaco, aumentando a estabilidade da preparação farmacêutica, aumentando a biodisponibilidade do mesmo, ocorrendo sua degradação pelo organismo enquanto o fármaco é liberado, sendo possível manter a concentração de fármaco constante no organismo durante períodos relativamente longos. Conclusão: O crescimento de estudos envolvendo novas plataformas de liberação controlada de fármacos poderá contribuir para aumentar a segurança e a eficácia de um fármaco, trazendo diversos benefícios ao paciente, tais como: liberação controlada e unidirecional da droga no sentido da mucosa, boa resistência à ação da saliva e da fala, além de criar uma barreira protetora na lesão, auxiliando na cicatrização e reduzindo a dor causada por impacto, podendo ser utilizadas no tratamento de enfermidades locais ou sistêmicas, evitando o metabolismo de primeira passagem.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88683418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.51161/iii-conbracif/8881
Fernandes BRUNA KELLY DE MELO, Fernandes DANIELLE DE MELO, Costa MICHELANIA DA SILVA
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, o contágio se dá pelas vias aéreas e secreções contaminadas, é uma patologia de notificação compulsória e deve ser notificada ao SINAN. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar as terapêuticas e diretrizes no controle e erradicação da hanseníase utilizados no SUS. Diante do exposto apresenta-se como ideia principal orientar a população sobre fatores diversos relacionados a doença, inclusive o tratamento e diagnóstico precoce. Metodologia: O referido trabalho foi uma revisão bibliográfica realizada através de busca na biblioteca virtual de saúde (BVS) utilizando os descritores “hanseníase”,” terapêutica”,” SUS”, “erradicação”. Resultados: Observou-se que a farmacoterapia utilizada é a recomendada pelo SUS para o esquema padrão de Poliquimioterapia em pacientes Paucibacilar e Multibacilar, havendo também medicações de substituição em casos especiais e nos casos de resistência medicamentosa, o PEP-Hans que é a profilaxia pós-exposição, consiste em administrar a rifampicina dose única aos contatos dos hansênicos. Durante a pandemia da Covid- 19 houve o receio de que o acompanhamento farmacoterapêutico e o monitoramento epidemiológico fossem interrompidos, porém, as unidades de saúde foram reorganizadas para continuar atendendo os hansênicos e seus familiares nos serviços do SUS. A CONITEC/MS aprovou a implementação da claritromicina no esquema de substituição a terapia padrão com rifampicina, clofazimina e dapsona, e solicitou a retirada da rifampicina dose única utilizada como prevenção aos contatos próximos. Conclusão: A hanseníase é considerada um problema de saúde pública e o controle epidemiológico poderia acontecer também através de medidas educativas à nossa população.
{"title":"TERAPÊUTICA E DIRETRIZES DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA HANSENÍASE UTILIZADOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE","authors":"Fernandes BRUNA KELLY DE MELO, Fernandes DANIELLE DE MELO, Costa MICHELANIA DA SILVA","doi":"10.51161/iii-conbracif/8881","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/iii-conbracif/8881","url":null,"abstract":"Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, o contágio se dá pelas vias aéreas e secreções contaminadas, é uma patologia de notificação compulsória e deve ser notificada ao SINAN. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar as terapêuticas e diretrizes no controle e erradicação da hanseníase utilizados no SUS. Diante do exposto apresenta-se como ideia principal orientar a população sobre fatores diversos relacionados a doença, inclusive o tratamento e diagnóstico precoce. Metodologia: O referido trabalho foi uma revisão bibliográfica realizada através de busca na biblioteca virtual de saúde (BVS) utilizando os descritores “hanseníase”,” terapêutica”,” SUS”, “erradicação”. Resultados: Observou-se que a farmacoterapia utilizada é a recomendada pelo SUS para o esquema padrão de Poliquimioterapia em pacientes Paucibacilar e Multibacilar, havendo também medicações de substituição em casos especiais e nos casos de resistência medicamentosa, o PEP-Hans que é a profilaxia pós-exposição, consiste em administrar a rifampicina dose única aos contatos dos hansênicos. Durante a pandemia da Covid- 19 houve o receio de que o acompanhamento farmacoterapêutico e o monitoramento epidemiológico fossem interrompidos, porém, as unidades de saúde foram reorganizadas para continuar atendendo os hansênicos e seus familiares nos serviços do SUS. A CONITEC/MS aprovou a implementação da claritromicina no esquema de substituição a terapia padrão com rifampicina, clofazimina e dapsona, e solicitou a retirada da rifampicina dose única utilizada como prevenção aos contatos próximos. Conclusão: A hanseníase é considerada um problema de saúde pública e o controle epidemiológico poderia acontecer também através de medidas educativas à nossa população.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"759 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77521002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Anna Júlia Papa De Araujo, Joanna D'arc Luciana De Souza Almeida De Oliveira, Soraya Solon
Introdução: O estágio obrigatório durante a graduação em farmácia possibilita a vivência da prática profissional em um ambiente supervisionado. A formação para atuação no SUS conta com estágios nos diferentes serviços de saúde pública, incluindo a atenção básica. Nesse campo, o tratamento e monitoramento da diabetes é rotineiro do farmacêutico e dos agentes comunitários de saúde (ACS´s), os quais estão próximos aos pacientes em uma área com diversidade no tratamento, visto que alguns utilizam a caneta Novo Nordisk, enquanto outros utilizam seringas com ampolas de insulina. Objetivo: Esse trabalho objetiva relatar a experiência do estágio em uma Unidade de Saúde da Família (USF) e propor uma reflexão sobre as intervenções relacionadas à distribuição e uso das canetas de insulina oferecidas no sistema de saúde público. Metodologia: O estágio ocorreu no segundo semestre e teve como requisito a disciplina Saúde da Comunidade, correlacionando a prática com a Política Nacional da Atenção Básica. As atividades foram desenvolvidas em 96 h, em uma USF, da periferia de Campo Grande-MS. O trabalho envolveu o diagnóstico do cenário, território de prática e intervenções individuais e coletivas. Realizaram-se visitas domiciliares com ACS’s e atividades na USF nos setores de acolhimento, triagem, gerência, farmácia, vacinas e testes rápidos. As visitas foram direcionadas a pacientes que necessitavam de intervenção farmacêutica de acordo com a percepção dos ACS´s e da farmacêutica preceptora. Resultados: A maioria dos pacientes era idosos, analfabetos ou com dificuldade de leitura, acometidos por diabetes, porém, com problemas na aplicação e armazenamento das canetas de insulina. Em uma visita, foram recolhidas canetas vencidas que ainda eram usadas pelo paciente e que as intercalava com a aplicação das seringas. Para cada paciente, foi realizada abordagem educativa e orientadora sobre o uso e armazenamento do dispositivo. Conclusão: Apesar do programa governamental Caneta da Saúde disponibilizar canetas de insulinas em substituição às seringas para otimizar o tratamento do diabetes, alguns idosos apresentam dificuldade para manuseá-la. Portanto, a prescrição e dispensação do referido medicamento no SUS pelos médicos e farmacêuticos devem obedecer critérios individuais considerando o caso clínico, as condições familiares além de somente a faixa etária do indivíduo.
{"title":"ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA: ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO TRATAMENTO DE DIABETES","authors":"Anna Júlia Papa De Araujo, Joanna D'arc Luciana De Souza Almeida De Oliveira, Soraya Solon","doi":"10.51161/conbracif/26","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/26","url":null,"abstract":"Introdução: O estágio obrigatório durante a graduação em farmácia possibilita a vivência da prática profissional em um ambiente supervisionado. A formação para atuação no SUS conta com estágios nos diferentes serviços de saúde pública, incluindo a atenção básica. Nesse campo, o tratamento e monitoramento da diabetes é rotineiro do farmacêutico e dos agentes comunitários de saúde (ACS´s), os quais estão próximos aos pacientes em uma área com diversidade no tratamento, visto que alguns utilizam a caneta Novo Nordisk, enquanto outros utilizam seringas com ampolas de insulina. Objetivo: Esse trabalho objetiva relatar a experiência do estágio em uma Unidade de Saúde da Família (USF) e propor uma reflexão sobre as intervenções relacionadas à distribuição e uso das canetas de insulina oferecidas no sistema de saúde público. Metodologia: O estágio ocorreu no segundo semestre e teve como requisito a disciplina Saúde da Comunidade, correlacionando a prática com a Política Nacional da Atenção Básica. As atividades foram desenvolvidas em 96 h, em uma USF, da periferia de Campo Grande-MS. O trabalho envolveu o diagnóstico do cenário, território de prática e intervenções individuais e coletivas. Realizaram-se visitas domiciliares com ACS’s e atividades na USF nos setores de acolhimento, triagem, gerência, farmácia, vacinas e testes rápidos. As visitas foram direcionadas a pacientes que necessitavam de intervenção farmacêutica de acordo com a percepção dos ACS´s e da farmacêutica preceptora. Resultados: A maioria dos pacientes era idosos, analfabetos ou com dificuldade de leitura, acometidos por diabetes, porém, com problemas na aplicação e armazenamento das canetas de insulina. Em uma visita, foram recolhidas canetas vencidas que ainda eram usadas pelo paciente e que as intercalava com a aplicação das seringas. Para cada paciente, foi realizada abordagem educativa e orientadora sobre o uso e armazenamento do dispositivo. Conclusão: Apesar do programa governamental Caneta da Saúde disponibilizar canetas de insulinas em substituição às seringas para otimizar o tratamento do diabetes, alguns idosos apresentam dificuldade para manuseá-la. Portanto, a prescrição e dispensação do referido medicamento no SUS pelos médicos e farmacêuticos devem obedecer critérios individuais considerando o caso clínico, as condições familiares além de somente a faixa etária do indivíduo.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73639014","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
B. Santos, N. V. S. Alves, Thereza Rhamonny Teixeira Camapum, Antônia De Jesus Dutra Andrade, D. Castro
Introdução: A puberdade precoce, caracterizada pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias antes da idade esperada, é dividida em Puberdade Precoce Central (PPC) quando há ativação do sistema hipotálamo-hipófise-gônadas pelo hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e Puberdade Precoce Periférica (PPP) quando resulta da produção dos hormônios sexuais por fontes endógenas ou exógenas. O tratamento de escolha para essa patologia é a utilização de agonistas de GnRH, na qual atuam bloqueando o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Objetivo: Por isso, este estudo tem como objetivo analisar as estratégias farmacoterapêuticas com agonistas da GnRH no tratamento da puberdade precoce. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa e descritiva, sendo utilizadas como bases de dados para a revisão: PubMed, LILACS, consultadas por meio do site BVS (Biblioteca Virtual e Saúde) e SciELO. Resultados: O estudo mostrou que a Puberdade Precoce Central é uma patologia frequentemente associada a pacientes do sexo feminino, devido a facilidade da identificação dos sinais como a telarca precoce e a reduzida identificação em meninos em razão da baixa procura por atendimento especializado e desconhecimento dos pais quanto aos sinais e início da puberdade. Logo, os análogos de GnRH mais utilizados para o tratamento de PPC são: o Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg (92,2%), o Acetato de Leuprorrelina de 3,75mg (2%); e a Triptorrelina de 11,25 mg (5,9%). Conclusão: Assim, estudos como este possibilitam conhecer o perfil das crianças diagnosticadas, possibilitando o desenvolvimento de ações específicas para ampliar a qualidade dos tratamentos e a disseminação de informações que contribuam para o diagnóstico precoce de crianças com Puberdade Precoce.
{"title":"ESTRATÉGIAS FARMACOTERAPÊUTICAS COM AGONISTAS DE GNRH PARA O TRATAMENTO DA PUBERDADE PRECOCE CENTRAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"B. Santos, N. V. S. Alves, Thereza Rhamonny Teixeira Camapum, Antônia De Jesus Dutra Andrade, D. Castro","doi":"10.51161/conbracif/70","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/70","url":null,"abstract":"Introdução: A puberdade precoce, caracterizada pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias antes da idade esperada, é dividida em Puberdade Precoce Central (PPC) quando há ativação do sistema hipotálamo-hipófise-gônadas pelo hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e Puberdade Precoce Periférica (PPP) quando resulta da produção dos hormônios sexuais por fontes endógenas ou exógenas. O tratamento de escolha para essa patologia é a utilização de agonistas de GnRH, na qual atuam bloqueando o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Objetivo: Por isso, este estudo tem como objetivo analisar as estratégias farmacoterapêuticas com agonistas da GnRH no tratamento da puberdade precoce. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa e descritiva, sendo utilizadas como bases de dados para a revisão: PubMed, LILACS, consultadas por meio do site BVS (Biblioteca Virtual e Saúde) e SciELO. Resultados: O estudo mostrou que a Puberdade Precoce Central é uma patologia frequentemente associada a pacientes do sexo feminino, devido a facilidade da identificação dos sinais como a telarca precoce e a reduzida identificação em meninos em razão da baixa procura por atendimento especializado e desconhecimento dos pais quanto aos sinais e início da puberdade. Logo, os análogos de GnRH mais utilizados para o tratamento de PPC são: o Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg (92,2%), o Acetato de Leuprorrelina de 3,75mg (2%); e a Triptorrelina de 11,25 mg (5,9%). Conclusão: Assim, estudos como este possibilitam conhecer o perfil das crianças diagnosticadas, possibilitando o desenvolvimento de ações específicas para ampliar a qualidade dos tratamentos e a disseminação de informações que contribuam para o diagnóstico precoce de crianças com Puberdade Precoce.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76010438","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Edivan Gonçalves da Silva Júnior, Luisa Fernanda González
Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma zoonose provocada por protozoários do gênero Leishmania. É considerada uma das principais doenças tropicais negligenciadas, sendo fundamental o estudo de suas formas de tratamento a fim de minimizar suas consequências danosas à saúde física e mental. Objetivo: Analisar os tratamentos medicamentosos e suas consequências na terapêutica da Leishmaniose Tegumentar Americana. Material e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, PubMed, LILACS e Google Acadêmico, com os descritores "Leishmaniose tegumentar" e "tratamentos", considerando-se publicações de artigos científicos publicados entre os anos de 2016 a 2021, tendo sido selecionados e utilizados dez artigos. Resultados: Constata-se na literatura que o Brasil é uma das regiões endêmicas desta enfermidade, caracterizada pelo surgimento de lesões cutâneas, que geralmente evoluem para úlceras e placas, podendo deixar cicatrizes permanentes, com sérias repercussões na autoimagem dos pacientes. A Leishmaniose Tegumentar Americana apresenta um amplo espectro clínico que torna difícil seu diagnóstico, dado a que seu perfil sintomático se assemelha aos de outras patologias. No tocante aos tratamentos medicamentos, houve um aumento de relatos de fracasso terapêutico devido à resistência parasitária aos medicamentos, casos de imunossupressão, toxicidade e atendimento precário pelos serviços de saúde. O Glucantime, forma pentavalente do antimoniato de meglumina, é o fármaco de primeira escolha para o tratamento desta enfermidade. Entre seus efeitos colaterais se destacam: alterações hepáticas, cardiotoxicidade, pancreatite, mialgia e artralgia. Entre outras opções a serem consideradas está o reposicionamento de fármacos, como a Miltefosina, um antineoplásico, a Pentamidina, um antiparasitário, e a Anfotericina B, um antifúngico. Além dos efeitos adversos, o alto custo, as formas dolorosas de administração e a longa duração dos tratamentos, com possíveis recaídas, são fatores que prejudicam a terapêutica, a qualidade de vida e a recuperação dos pacientes. Conclusão: Para um melhor tratamento faz-se necessário avanços mais aprofundados do ponto de vista da Saúde Pública, como campanhas educativas e programais sociais justos e ecologicamente corretos, visando um melhor desenvolvimento social, econômico e sanitário das regiões afetadas. Investimentos em pesquisa também são primordiais para a descoberta de tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais para esta enfermidade.
{"title":"TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS PARA OS PORTADORES DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA","authors":"Edivan Gonçalves da Silva Júnior, Luisa Fernanda González","doi":"10.51161/conbracif/31","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/31","url":null,"abstract":"Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma zoonose provocada por protozoários do gênero Leishmania. É considerada uma das principais doenças tropicais negligenciadas, sendo fundamental o estudo de suas formas de tratamento a fim de minimizar suas consequências danosas à saúde física e mental. Objetivo: Analisar os tratamentos medicamentosos e suas consequências na terapêutica da Leishmaniose Tegumentar Americana. Material e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, PubMed, LILACS e Google Acadêmico, com os descritores \"Leishmaniose tegumentar\" e \"tratamentos\", considerando-se publicações de artigos científicos publicados entre os anos de 2016 a 2021, tendo sido selecionados e utilizados dez artigos. Resultados: Constata-se na literatura que o Brasil é uma das regiões endêmicas desta enfermidade, caracterizada pelo surgimento de lesões cutâneas, que geralmente evoluem para úlceras e placas, podendo deixar cicatrizes permanentes, com sérias repercussões na autoimagem dos pacientes. A Leishmaniose Tegumentar Americana apresenta um amplo espectro clínico que torna difícil seu diagnóstico, dado a que seu perfil sintomático se assemelha aos de outras patologias. No tocante aos tratamentos medicamentos, houve um aumento de relatos de fracasso terapêutico devido à resistência parasitária aos medicamentos, casos de imunossupressão, toxicidade e atendimento precário pelos serviços de saúde. O Glucantime, forma pentavalente do antimoniato de meglumina, é o fármaco de primeira escolha para o tratamento desta enfermidade. Entre seus efeitos colaterais se destacam: alterações hepáticas, cardiotoxicidade, pancreatite, mialgia e artralgia. Entre outras opções a serem consideradas está o reposicionamento de fármacos, como a Miltefosina, um antineoplásico, a Pentamidina, um antiparasitário, e a Anfotericina B, um antifúngico. Além dos efeitos adversos, o alto custo, as formas dolorosas de administração e a longa duração dos tratamentos, com possíveis recaídas, são fatores que prejudicam a terapêutica, a qualidade de vida e a recuperação dos pacientes. Conclusão: Para um melhor tratamento faz-se necessário avanços mais aprofundados do ponto de vista da Saúde Pública, como campanhas educativas e programais sociais justos e ecologicamente corretos, visando um melhor desenvolvimento social, econômico e sanitário das regiões afetadas. Investimentos em pesquisa também são primordiais para a descoberta de tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais para esta enfermidade.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72691676","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Sabe-se que o emprego de plantas medicinais no tratamento de doenças é de conhecimento milenar. Bem como, os medicamentos vegetais, antes conhecida como medicina empírica, despontaram-se atualmente em um grande mercado que investe fortemente em pesquisas no mundo todo a procura de novas moléculas sucedidas da natureza. Objetivo: Este resumo objetivou expor os recentes estudos acerca do papel da farmácia clínica e atenção farmacêutica no uso racional de medicamentos fitoterápicos. Material e métodos: O presente estudo representa uma revisão dos conhecimentos sobre o tema proposto. Diante disso, este estudo trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo e exploratório realizado a partir da seleção de publicações entre os anos de 2019 a 2022 sobre Atenção Farmacêutica, Fitoterápicos e Farmácia Clínica nas bases de dados indexadas como PubMed, LILACS e SciELO. Resultados: Por meio da análise dos estudos, constatou-se que o uso indiscriminado de fitoterápicos a partir apenas do conhecimento empírico e de comercialização irregular estão tornando cada vez mais crítico a situação de interação medicamentosa, intoxicação, reações alérgicas devido ao uso inadequado dessas plantas. Deste modo, pode-se salientar que assim como os medicamentos alopáticos os medicamentos fitoterápicos devem estar inseridos na farmacovigilância, uma vez que diversos fitoterápicos apresentam reações tóxicas e efeitos que podem prejudicar a saúde do consumidor. Assim sendo, entra em cena a farmácia clínica e a atenção farmacêutica papeis fundamentais executados pelo profissional farmacêutico. Estudos demonstram que a sociedade não possui entendimento sobre esta atribuição do farmacêutico, fato pouco divulgado, que poderia auxiliar a população, já que o farmacêutico está inserido no sistema de saúde sendo o profissional detentor do conhecimento sobre interações toxicológicas e medicamentosas, entre outras. Conclusão: Portanto, cabe ao profissional farmacêutico informar sobre os riscos do uso indiscriminado de fitoterápicos a população, ressaltando que a presença do farmacêutico proporcionando atenção farmacêutica, acompanhando, orientando e prescrevendo o uso desta classe de fármacos será imprescindível para um emprego seguro, eficaz e efetivo, prevenindo e impedindo a ocorrência de presumíveis intoxicações.
{"title":"O PAPEL DA FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS","authors":"Sophia Lúcia dos Santos Rosa","doi":"10.51161/conbracif/14","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/14","url":null,"abstract":"Introdução: Sabe-se que o emprego de plantas medicinais no tratamento de doenças é de conhecimento milenar. Bem como, os medicamentos vegetais, antes conhecida como medicina empírica, despontaram-se atualmente em um grande mercado que investe fortemente em pesquisas no mundo todo a procura de novas moléculas sucedidas da natureza. Objetivo: Este resumo objetivou expor os recentes estudos acerca do papel da farmácia clínica e atenção farmacêutica no uso racional de medicamentos fitoterápicos. Material e métodos: O presente estudo representa uma revisão dos conhecimentos sobre o tema proposto. Diante disso, este estudo trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo e exploratório realizado a partir da seleção de publicações entre os anos de 2019 a 2022 sobre Atenção Farmacêutica, Fitoterápicos e Farmácia Clínica nas bases de dados indexadas como PubMed, LILACS e SciELO. Resultados: Por meio da análise dos estudos, constatou-se que o uso indiscriminado de fitoterápicos a partir apenas do conhecimento empírico e de comercialização irregular estão tornando cada vez mais crítico a situação de interação medicamentosa, intoxicação, reações alérgicas devido ao uso inadequado dessas plantas. Deste modo, pode-se salientar que assim como os medicamentos alopáticos os medicamentos fitoterápicos devem estar inseridos na farmacovigilância, uma vez que diversos fitoterápicos apresentam reações tóxicas e efeitos que podem prejudicar a saúde do consumidor. Assim sendo, entra em cena a farmácia clínica e a atenção farmacêutica papeis fundamentais executados pelo profissional farmacêutico. Estudos demonstram que a sociedade não possui entendimento sobre esta atribuição do farmacêutico, fato pouco divulgado, que poderia auxiliar a população, já que o farmacêutico está inserido no sistema de saúde sendo o profissional detentor do conhecimento sobre interações toxicológicas e medicamentosas, entre outras. Conclusão: Portanto, cabe ao profissional farmacêutico informar sobre os riscos do uso indiscriminado de fitoterápicos a população, ressaltando que a presença do farmacêutico proporcionando atenção farmacêutica, acompanhando, orientando e prescrevendo o uso desta classe de fármacos será imprescindível para um emprego seguro, eficaz e efetivo, prevenindo e impedindo a ocorrência de presumíveis intoxicações.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"48 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84884284","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Santos, Marcelly Rodrigues Ribeiro, Thayanna Thamirys de Lima Dias, Antonio Rafael Quadros Gomes
Introdução: A malária é uma doença infectoparasitária, causada pelo gênero plasmodium. Sua Transmissão é feita pela picada do mosquito fêmea do gênero anófeles, que infectada com o parasita prejudica a saúde pública mundial, tendo afinidade com regiões tropicais e subtropicais. A Resistência deste aos diferentes medicamentos disponíveis, acontece através de diferentes cepas criando um maior problema na doença. Portanto, é necessário a pesquisa de novas alternativas terapêuticas para o tratamento da malária. Diante disso, as plantas utilizadas popularmente para o tratamento desta doença podem dar valioso subsídio. Objetivo: avaliar atividade antimalárica do extrato etanólico (EEEp) e fração diclorometano (FDMEp) obtidos de Eleuterine plicata em camundongos infectados com o Plasmodium berghei. Material e métodos: a pesquisa de campo foi submetida a comissão de ética no uso de animais e aprovado sob parecer nº 7464060618 (ID 001020). Foram utilizados 40 camundongos fêmeas (Mus musculus) divididos aleatoriamente em 3 grupos: Grupo I (controle negativo); Grupo II (controle positivo); Grupo III e IV (animais infectados com P. berghei e tratados diariamente via oral na dose de 200 mg/kg animal com EEEp e FDMEp, respectivamente). Ao longo do período de estudo foi avaliado a sobrevida diária e o percentual de parasitemia durante 30 dias de estudo. Resultados: O EEEp e a FDMEp na dose testada foram capazes de reduzir a parasitemia em mais de 30% em relação ao controle positivo infectado. Além disso, ambos prolongaram significativamente a sobrevida dos animais em relação ao controle positivo infectado, entretanto a FDMEp apresentou aumento significante de sobrevida em relação ao EEEp. Conclusão: conclui-se que o EEEp e a FDMEp são efetivos no combate à malária experimental, sendo a FDMEp mais eficaz em aumentar a sobrevida e reduzir a parasitemia dos animais infectados com o plasmódio, tal efeito antiparasitário se deve a presença de naftoquinonas nesta fração de E. plicata. Sendo assim, a partir do extrato e fração de E. plicata serão desenvolvidos o isolamento de novas moléculas, para contribuir no desenvolvimento de novos medicamentos no combate à malária. Podendo serem utilizados na terapêutica de cepas que são resistentes aos medicamentos, devendo ter mais estudos em seu benefício clínico.
{"title":"AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMALÁRICA DE Eleutherine plicata EM CAMUNDONGOS INFECTADOS PELO Plasmodium berghei","authors":"C. Santos, Marcelly Rodrigues Ribeiro, Thayanna Thamirys de Lima Dias, Antonio Rafael Quadros Gomes","doi":"10.51161/conbracif/60","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/60","url":null,"abstract":"Introdução: A malária é uma doença infectoparasitária, causada pelo gênero plasmodium. Sua Transmissão é feita pela picada do mosquito fêmea do gênero anófeles, que infectada com o parasita prejudica a saúde pública mundial, tendo afinidade com regiões tropicais e subtropicais. A Resistência deste aos diferentes medicamentos disponíveis, acontece através de diferentes cepas criando um maior problema na doença. Portanto, é necessário a pesquisa de novas alternativas terapêuticas para o tratamento da malária. Diante disso, as plantas utilizadas popularmente para o tratamento desta doença podem dar valioso subsídio. Objetivo: avaliar atividade antimalárica do extrato etanólico (EEEp) e fração diclorometano (FDMEp) obtidos de Eleuterine plicata em camundongos infectados com o Plasmodium berghei. Material e métodos: a pesquisa de campo foi submetida a comissão de ética no uso de animais e aprovado sob parecer nº 7464060618 (ID 001020). Foram utilizados 40 camundongos fêmeas (Mus musculus) divididos aleatoriamente em 3 grupos: Grupo I (controle negativo); Grupo II (controle positivo); Grupo III e IV (animais infectados com P. berghei e tratados diariamente via oral na dose de 200 mg/kg animal com EEEp e FDMEp, respectivamente). Ao longo do período de estudo foi avaliado a sobrevida diária e o percentual de parasitemia durante 30 dias de estudo. Resultados: O EEEp e a FDMEp na dose testada foram capazes de reduzir a parasitemia em mais de 30% em relação ao controle positivo infectado. Além disso, ambos prolongaram significativamente a sobrevida dos animais em relação ao controle positivo infectado, entretanto a FDMEp apresentou aumento significante de sobrevida em relação ao EEEp. Conclusão: conclui-se que o EEEp e a FDMEp são efetivos no combate à malária experimental, sendo a FDMEp mais eficaz em aumentar a sobrevida e reduzir a parasitemia dos animais infectados com o plasmódio, tal efeito antiparasitário se deve a presença de naftoquinonas nesta fração de E. plicata. Sendo assim, a partir do extrato e fração de E. plicata serão desenvolvidos o isolamento de novas moléculas, para contribuir no desenvolvimento de novos medicamentos no combate à malária. Podendo serem utilizados na terapêutica de cepas que são resistentes aos medicamentos, devendo ter mais estudos em seu benefício clínico.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"79 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84080746","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}