{"title":"O respeito pelo original: João Ubaldo Ribeiro e sua visão sobre a (auto)tradução em entrevista por e-mail","authors":"M. A. Antunes","doi":"10.1590/2596-304x20222447maga","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO No Brasil, João Ubaldo Ribeiro é o caso mais conhecido de autotradução até este momento. Traduziu dois romances para o inglês: Sargento Getúlio (1971) / Sergeant Getúlio (1978) e Viva o povo brasileiro (1984)/ An invincible memory (1989). O propósito deste artigo é discutir as atitudes e opiniões do autor sobre sua (auto)tradução, tomando como ponto de partida suas explicações emitidas em entrevista por e-mail. O exame de arquivo pessoal ilumina um processo pouco claro e raramente investigado. Para a pesquisa, apresento o arquivo da entrevista realizada por e-mail entre 2003 e 2007, período durante o qual enviei um e-mail por semana ao escritor e obtive respostas a questões sobre seu trabalho de autotradução, entre outros temas. Entre outras revelações, João Ubaldo apresenta o “ar traduzido” como estratégia de tradução.","PeriodicalId":33855,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Literatura Comparada","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Literatura Comparada","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/2596-304x20222447maga","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO No Brasil, João Ubaldo Ribeiro é o caso mais conhecido de autotradução até este momento. Traduziu dois romances para o inglês: Sargento Getúlio (1971) / Sergeant Getúlio (1978) e Viva o povo brasileiro (1984)/ An invincible memory (1989). O propósito deste artigo é discutir as atitudes e opiniões do autor sobre sua (auto)tradução, tomando como ponto de partida suas explicações emitidas em entrevista por e-mail. O exame de arquivo pessoal ilumina um processo pouco claro e raramente investigado. Para a pesquisa, apresento o arquivo da entrevista realizada por e-mail entre 2003 e 2007, período durante o qual enviei um e-mail por semana ao escritor e obtive respostas a questões sobre seu trabalho de autotradução, entre outros temas. Entre outras revelações, João Ubaldo apresenta o “ar traduzido” como estratégia de tradução.