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Abstract
O artigo busca discutir as configurações das relações sociais de sexo entre docentes da Educação Infantil, vinculados à rede municipal no interior paulista. As reflexões tecidas resultam de pesquisa qualitativa, em seu caráter documental e empírica, por meio de entrevistas semiestruturadas com professores e professoras do segmento em tela. A articulação entre as categorias de análise, trabalho e gênero, associadas aos relatos dos e das docentes, evidenciam que a tensão e a vigilância sobre os homens, oriundas das famílias e de seus pares, contraditoriamente, podem ser convertidas em espaços de maior proteção e apreciação das práticas masculinas, reafirmando a reprodução da divisão sexual do trabalho, posto que findam por intensificar o trabalho feminino nas escolas.