Tancio Gutier Ailan Costa, B. Iwata, Juliana Vogado Coelho, C. Toledo, Gleide Ellen dos Santos Clementino, Nayara Caroline Moreira Leopoldo
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As medições foram realizadas por meio do Monitor Multigases – MX6 iBrid TM e seus dados trabalhadas por espacialização do comportamento dos gases para cada fitofisionomia e determinação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). À distribuição dos gases emitidos no Parque, apresentaram correlação direta com a disposição dos estratos vegetais das parcelas estudadas. Em relação à taxa de emissão dos gases de efeito estufa, verificou-se uma maior emissão de N2O do solo para atmosfera, seguida por emissões de CO2 e CH4 respectivamente. Tanto a emissão de CO2 quanto N2O se mostraram significativas em termos de fitofisionomias, sendo a fitofisionomia de predominante emissão destes gases o Cerrado Sensu Stricto. Enquanto as emissões de metano foram superiores na área sob estrato de Cerradão. 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GASES DE EFEITO ESTUFA SOB FITOFISIONOMIAS DO CERRADO NO PARQUE NACIONAL DAS NASCENTES DO RIO PARNAÍBA – PNNRP
As alterações climáticas têm colocado em evidência o papel dos ecossistemas terrestres em relação à mitigação das emissões e aumento dos níveis dos gases de efeito estufa lançados na atmosfera. Assim, o presente estudo teve por objetivo quantificar a taxa de emissão de CO2, CH4 e N2O do solo em diferentes fitofisionomias do bioma Cerrado presentes no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba – PNNRP. Para esta avaliação foram delimitadas duas parcelas de 1 ha sob duas fitofisionomias do Cerrado (Sensu Stricto e Cerradão), as quais foram subdivididas em cinco subparcela equivalente a 0,2 ha. As medições foram realizadas por meio do Monitor Multigases – MX6 iBrid TM e seus dados trabalhadas por espacialização do comportamento dos gases para cada fitofisionomia e determinação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). À distribuição dos gases emitidos no Parque, apresentaram correlação direta com a disposição dos estratos vegetais das parcelas estudadas. Em relação à taxa de emissão dos gases de efeito estufa, verificou-se uma maior emissão de N2O do solo para atmosfera, seguida por emissões de CO2 e CH4 respectivamente. Tanto a emissão de CO2 quanto N2O se mostraram significativas em termos de fitofisionomias, sendo a fitofisionomia de predominante emissão destes gases o Cerrado Sensu Stricto. Enquanto as emissões de metano foram superiores na área sob estrato de Cerradão. Neste contexto, o PNNRP apresentou emissões significativas quanto aos gases de efeito estufa, embora seja decorrente de relações naturais existentes entre o sistema solo-planta-atmosfera em suas fitofisionomias.