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Metodologia: foi realizado um estudo retrospectivo transversal comparativo por meio da análise e tabulação de dados disponíveis acerca dos diagnósticos de Hanseníase na plataforma DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) e SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), de 2018 a 2019, na população Cascavelense, considerando forma clínica, sexo e idade. Resultados: em relação aos casos novos de hanseníase quando comparados aos sexos, no período de 2018 a 2021 (totalizando 96 casos), observa-se que aproximadamente 58% dos casos são do sexo masculino e que aproximadamente 42% dos casos são do sexo feminino. Avaliando a incidência de casos de acordo com as formas clínicas da doença, ponderou-se que houve destaque para a forma dimorfa com 57% dos pacientes afetados, totalizando 54 casos no período estudado. Seguido pela forma virchowiana (24 casos), tuberculóide (10 casos) e indeterminada (6 casos). A partir da análise comparativa entre as idades mais acometidas, constatou-se o predomínio dos casos de hanseníase em adultos entre 50 e 59 anos, totalizando 26 pessoas no período de 2018 a 2021.Dessa forma, a partir da comparação das variáveis sexo e formas clínicas se observou a predominância das formas indeterminada e tuberculóide no sexo feminino. Enquanto que, no sexo masculino, as formas dimorfa e virchowiana são dominantes. Conclusão: de acordo com a análise dos dados, pôde-se notar uma mínima variação nos números de novos casos. Além disso, analisou-se um predomínio no sexo masculino e durante a sexta década de vida. 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ANÁLISE DE VARIÁVEIS DA HANSENÍASE NA CIDADE DE CASCAVEL-PR NO PERÍODO DE 2018 A 2021
Introdução: a Hanseníase configura-se como uma patologia infectocontagiosa crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Nesse sentido, o agente etiológico possui predileção pelos nervos periféricos e pela pele. As principais manifestações incluem a supressão da sensibilidade e da motricidade de acordo com a forma clínica, podendo ser dimorfa, virchowiana, tuberculóide e indeterminada. Objetivos: analisar a situação da hanseníase em uma cidade do oeste do Paraná por meio da análise de variáveis, as quais comparam sexo e as formas clínicas de acordo com o ano diagnóstico. Metodologia: foi realizado um estudo retrospectivo transversal comparativo por meio da análise e tabulação de dados disponíveis acerca dos diagnósticos de Hanseníase na plataforma DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) e SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), de 2018 a 2019, na população Cascavelense, considerando forma clínica, sexo e idade. Resultados: em relação aos casos novos de hanseníase quando comparados aos sexos, no período de 2018 a 2021 (totalizando 96 casos), observa-se que aproximadamente 58% dos casos são do sexo masculino e que aproximadamente 42% dos casos são do sexo feminino. Avaliando a incidência de casos de acordo com as formas clínicas da doença, ponderou-se que houve destaque para a forma dimorfa com 57% dos pacientes afetados, totalizando 54 casos no período estudado. Seguido pela forma virchowiana (24 casos), tuberculóide (10 casos) e indeterminada (6 casos). A partir da análise comparativa entre as idades mais acometidas, constatou-se o predomínio dos casos de hanseníase em adultos entre 50 e 59 anos, totalizando 26 pessoas no período de 2018 a 2021.Dessa forma, a partir da comparação das variáveis sexo e formas clínicas se observou a predominância das formas indeterminada e tuberculóide no sexo feminino. Enquanto que, no sexo masculino, as formas dimorfa e virchowiana são dominantes. Conclusão: de acordo com a análise dos dados, pôde-se notar uma mínima variação nos números de novos casos. Além disso, analisou-se um predomínio no sexo masculino e durante a sexta década de vida. Conclui-se também, que a forma dimorfa foi a mais notificada no período verificado.